Música da destruição?

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A garota estranha conduziu o grupo por um corredor mal iluminado, levando-os a um alojamento sinistro. Ao entrarem, foram recebidos por uma visão intimidante: vários homens de aparência duvidosa. Barbudos e com tatuagens que cobriam seus corpos musculosos, eles tinham um olhar ameaçador, como se estivessem prontos para qualquer confronto. Vic olhou ao redor com um olhar de desconfiança, sentindo a tensão no ar.

A garota estranha aproximou-se de um homem no centro da sala. Ele estava sentado atrás de uma mesa cheia de objetos e papéis espalhados. Sussurrando algo em seu ouvido, a garota fez com que o homem exibisse um sorriso forçado e se dirigisse ao grupo.

— Normalmente não temos muitas visitas por aqui... vocês são bem jovens, não é? De onde vocês vieram? — perguntou o homem.

— Não é da sua conta — respondeu Vic com uma rispidez que cortou o ar. — O que importa é se vocês irão nos ajudar ou não.

Jorge levantou uma sobrancelha, surpreendido pela resposta direta de Vic.

— E olha só, ela tem a língua afiada — disse Jorge, com um tom de sarcasmo na voz. — E bom, onde estão meus modos? Eu me chamo Jorge e aquela — ele apontou com a cabeça para a garota estranha — é Brenda.

— O que vocês sabem sobre o braço direito? — Jorge perguntou, com uma seriedade que parecia refletir o perigo da situação.

— Não sabemos de nada, só que poderiam ajudar a gente — respondeu Thomas, tentando manter a calma.

Jorge, com um gesto de sua mão, sinalizou para um dos homens ao seu lado. O homem rapidamente se aproximou e agarrou Caçarola pelos braços com força, quase quebrando-os. Caçarola soltou um grito agudo de dor, e o grupo olhava em pânico.

Vic, desesperada com os gritos de dor de seu amigo, gritou:

— Eles estão nas montanhas!! É só o que sabemos, por favor, solte ele!

Jorge fez um sinal para o homem parar. O homem, com uma expressão de desdém, largou Caçarola no chão, que gemia de dor. Vic correu para ele, ajudando-o a se levantar com a ajuda dos outros. Vic olhava furiosa para Jorge.

Enquanto isso, Brenda se sentou no sofá, observando o grupo com um olhar desconfiado e crítico. Thomas tomou a iniciativa e falou:

— Olha, não queremos problemas... se vocês não podem nos ajudar, é melhor nós irmos...

Brenda interrompeu, com uma voz grave e firme:

— Eles são propriedade do cruel!

O rosto de Jorge palideceu com o que Brenda disse, um terror claro em seus olhos.

— Vocês só podem ser loucos! Se virem que estamos com vocês aqui, vão matar todos nós! Vão embora agora! — exclamou Jorge, sua voz tremendo com a urgência da situação.

Vic e os outros se entreolharam, alarmados com a ameaça iminente.

— Não, por favor, não podemos voltar pra lá — implorou Teresa, o desespero na voz.

— Isso é problema de vocês! — gritou Jorge, pegando um rádio e começando a contatar alguém.

Os homens na sala, com uma eficiência assustadora, começaram a segurar cada membro do grupo pelos braços e a arrastá-los para fora da sala. A luta dos jovens foi em vão contra a força bruta dos homens.

— Me solta, seu mertila desgraçado!! — gritou Vic, debatendo-se furiosa e impotente.

O grupo foi levado a uma sala separada, onde foram pendurados de cabeça para baixo. O local tinha um buraco bem no meio e a queda ali seria fatal, ao redor do buraco estava o chão normal da sala, As cordas que os amarravam estavam bem ajustadas, deixando-os em uma posição desconfortável.

𝐀 𝐏𝐑𝐈𝐌𝐄𝐈𝐑𝐀 || Maze runner Onde histórias criam vida. Descubra agora