Capítulo 28 - Sunghoon

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Já disse que Te Amo?

Nós estávamos a sós em meu apartamento fazendo o trabalho de nossa faculdade. O professor Yang, o mandante do trabalho, era super chato e entediante. Se você passasse mal no dia da apresentação do trabalho, você Repetia de ano. Não necessariamente repetia de ano, mas você perderia tantos pontos que seriam impossíveis de os recuperar.

Não conseguia prestar atenção em uma palavra das explicações que meu namorado falava, pois era tão difícil não enxergar o quão gato ele estava naquela tarde. Seus olhos, cobertos por um óculos de grau com a armação preta, franziam constantemente enquanto ele estava concentrado, e... Seus lábios...
Ele os mordia, pois já era uma mania, mas parecia que ele fazia de propósito!

Ele estava tão... Sexy.

Fui tirada dos meus pensamentos quando percebi que nossos olhos se encontraram. Eu fiquei tão envergonhada e acabei abaixando minha cabeça para não deixá-lo ver meu rosto mais vermelho que um pimentão.

— Acha que eu não percebi, não é? — escutei sua voz grossa, parecia um tom brincalhão, mas mesmo assim, não o respondi.

— Então tá certo... Você pelo menos conseguiu entender minha explicação? Ou eu estou tão lindo assim que você não conseguiu prestar atenção?

— É que... Você está tão bonito hoje... Eu não consigo parar de olhar para você, amor. — disse levantando meu rosto olhando em seus olhos, que no momento estavam direcionados a mim.

— Nossa Ahahahah! Você não sabe disfarçar, amor! — entre risadas e palmas, ele disse.

— Mas — me levantei, ajeitando-me na cadeira. —, e a vontade que eu estou de te beijar agora... eu consegui disfarçar? — perguntei sem medo da resposta, eu estava confiante.

O riso dele cessou um pouco, e os olhos por trás dos óculos de grau se estreitaram, surpresos com a minha súbita confiança. Ele apoiou os cotovelos na mesa e inclinou o corpo em minha direção, com um sorriso malicioso surgindo no canto de seus lábios.

— E quem disse que você precisa disfarçar? — ele respondeu, a voz rouca e envolvente, me deixando ainda mais perdida na presença dele. Seus olhos não me deixavam escapar, como se ele estivesse se divertindo com a minha tentativa de provocação.

Eu senti meu rosto queimar, mas não ia voltar atrás. Levantei-me da cadeira e, sem tirar os olhos dele, andei até ficar ao seu lado. Ele continuava me observando, como se esperasse o meu próximo movimento. Inclinei-me devagar, deixando meu rosto bem perto do dele, e pude sentir a tensão aumentar no ar.

— Sabia que você fica ainda mais lindo quando tenta me provocar? — sussurrei, minha voz saindo mais suave do que eu esperava.

Ele soltou uma risadinha baixa, olhando para os meus lábios e, sem aviso, puxou-me pela cintura, fazendo com que eu caísse sentada em seu colo. Nossos rostos estavam tão próximos que eu podia sentir sua respiração quente contra minha pele.

— Você realmente quer me beijar? — Ele perguntou, agora mais sério, enquanto passava a mão pelos meus cabelos, mexendo suavemente nas ondas. — Porque se você começar, não sei se vou conseguir parar...

Meu coração acelerou, e minhas mãos, que estavam apoiadas em seus ombros, apertaram levemente. Eu queria aquele beijo tanto quanto ele, talvez até mais. Cheguei mais perto, deixando nossos narizes se tocarem, e sussurrei:

— E quem disse que eu quero que você pare?

Ele sorriu, aquele sorriso irresistível, e então nossos lábios finalmente se encontraram, devagar no início, mas logo o beijo foi se tornando mais intenso. Os livros e as anotações do trabalho de faculdade já não tinham importância nenhuma. O único foco naquele momento era a forma como ele me segurava, como se nunca fosse me deixar ir.

Enquanto o beijo continuava, suas mãos subiram até o meu rosto, segurando-o com cuidado, como se eu fosse a coisa mais preciosa para ele. Quando nos separamos para respirar, ele me olhou nos olhos, ainda com aquele sorriso que eu amava.

— Já disse que te amo? — ele perguntou, a voz suave e cheia de carinho.

Eu ri, acariciando seu rosto enquanto respondia:

— Hoje não. Acho que você pode dizer de novo.

Ele sorriu, inclinando-se para me beijar de novo.

— Eu te amo, S/n.

— E eu, mais ainda, Sunghoon...

O beijo voltou com uma intensidade maior, como se todo o desejo acumulado naquele momento finalmente estivesse sendo liberado. Seus lábios pressionavam os meus com uma urgência que me fez perder o fôlego, e eu correspondi com a mesma intensidade, apertando suas costas enquanto ele me segurava firmemente pela cintura, me puxando ainda mais contra seu corpo.

Suas mãos começaram a explorar meu corpo com mais confiança, descendo pelas minhas costas até a curva dos meus quadris. Cada toque fazia meu coração disparar e um calor indescritível tomar conta de mim. Eu podia sentir a necessidade em cada movimento seu, e isso só fazia o desejo crescer ainda mais em mim.

Puxei-o pela nuca, nossos lábios se encontrando novamente, agora de forma mais desesperada, como se cada beijo fosse uma necessidade vital. Suas mãos, que antes estavam em minha cintura, subiram pelas minhas costas e entrelaçaram-se nos meus cabelos, puxando-os levemente, o que fez um arrepio correr por toda a minha espinha.

Eu me ajeitei melhor em seu colo, sentindo seu corpo quente contra o meu, e pude ouvir um gemido baixo escapar de seus lábios quando movi meus quadris, aumentando ainda mais a tensão entre nós. Tudo ao nosso redor parecia ter desaparecido; a única coisa que existia era ele, e o desejo entre nós.

Suas mãos exploravam meu corpo com mais urgência, e eu sentia a respiração dele ficar cada vez mais pesada, quase descompassada, enquanto o calor entre nós só aumentava. Tudo no jeito como ele me tocava e me beijava me fazia querer mais, como se nunca fosse o suficiente.

E, com uma mão ainda na minha cintura, ele sorriu de lado, aquele sorriso que me fazia derreter.

— Acho que... a gente acabou de perder completamente o foco do trabalho, né? — ele brincou, mas sua voz saía ofegante.

Eu ri, sem fôlego, e encostei minha testa na dele, ainda sentindo o calor dos nossos corpos juntos.

— O trabalho pode esperar... — respondi, com um sorriso malicioso. — Mas você, não.

CECILINDAAA

Enhypen Imagines - OT7Onde histórias criam vida. Descubra agora