I became the duke's evil wife

63 - Uma pequena saudade

Reeze ficou em silêncio, apenas roendo as rosquinhas de côco. Eu havia a atingido, eu sabia o quão perigoso era mexer com a heroína, mas isso não era tão importante. As bochechas dela coraram.

"Nã-não é isso que você está pensando. Eu e o Is somos como irmãos na verdade."

Quase franziu as sobrancelhas, ela estava basicamente dizendo coisas que uma amante faria. Eu havia feito uma pequena reclamação, então por que ela estava fazendo tanto barulho? Pelo menos dessa vez Flore não interviu.

"Irmãos, você diz?"

Eu ri um pouco. Talvez para ela fosse, mas definitivamente não era assim para meu marido. O primeiro homem do harém da protagonista, que acabou sozinho e infeliz. Trocado pelo belíssimo príncipe herdeiro.

Eu comi mais um pouco, antes de deixar o local. Me direcionando até o meu quarto, não o meu quarto. O quarto de Isek. Eles sempre falavam que estava fazendo os preparativos para os meu real quarto, me fazendo me perguntar se eles estavam fazendo tudo a ouro.

'Não importa.'

Eu me deitei na cama, aproveitando a sensação de ter tudo para mim. Sem ter que me importar se meu marido apareceria a qualquer momento.

Mas...

As coisas na mansão estavam tão tranquilas, e eu tinha todo o trabalho para mim. Enquanto Isaak, estava cortando a cabeça de alguns caras, talvez. Por um pequeno momento, me senti incompleta. Essa seria a minha vida caso eu me divorciasse?

Tudo parecia tão chato. Não como se Isaak fosse um cara que virava a mansão de cabeça para baixo, no entanto, mesmo assim... Era inevitável não me sentir um pouco mal. .

'Se você ao menos pudesse esquecer Reeze e se contentasse comigo...

Acho que eu poderia fazer tudo por você.'

Encarei seu lado vazio na cama. Se ele quisesse mesmo estar ali, se ele quisesse tentar gostar um pouco de mim... Mesmo que eu tenha prometido a mim mesma nunca mais gostar de outro homem. Eu poderia tentar um pouco, afinal, era desejo de Luella ser amada pelo próprio marido.

***

'Que diabos.'

Era a única coisa que Isaak pensava, em seu cavalo, indo ajudar o futuro imperador. O que diabos sua esposa era?

As cenas repassaram em sua cabeça como um flashback. Em um instante, ele estava se despedindo dos convidados e em outro, estava disparando preces pela vida de sua esposa.

Ela não gritou, nenhum único som. Como se aceitasse a morte, como se a abraçasse. Ao menos pensou nisso, quando um símbolo estranho brilhou no céu. Um círculo mágico. E ela foi erguida no ar. Sua testa tinha uma marca roxa.

Graças ao que diabos fosse aquilo, era sobreviveu. Mas o que diabos era aquilo? Ele não era tão estúpido como parecia, a linhagem de santas era composta completamente por um determinado grupo de mulheres. Mulheres virgens, loiras e de olhos azuis.

Cabelos vermelhos na verdade eram frequentemente associados a bruxaria e a pactos em geral, era basicamente impossível ela ser uma santa.

Se ela fosse uma bruxa, que bom que era! Pois isso foi o que salvou a vida dela e a vida de Isaak. Porque ele não saberia o que diabos faria sem aquela mulher em sua vida.