Capítulo 23 💜🌹

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Este capítulo contém referências do filme Moonwalker.

Débora Escobar

-Já estava na hora de você jogar a bola pra mim, Danny!

-Ah é?!

Danny, Rebecca e Michael ainda estavam jogando futebol americano, eu só observava de longe, junto com Skipper, o cachorro de Danny, ele tinha o trazido para passear no parque. Uma fofura! A bola acaba voando para onde eu estava, e o cãozinho acaba pegando a bola e correndo para longe de onde eles estavam. Eu tento correr atrás dele.

-Skipper! Vem titia!-Grito na esperança dele me obedecer.

-Pra onde ele foi?-Michael pergunta atrás de mim.

-Até aquele bosque! Michael, temos que achar o cachorro do Danny.-Digo segurando braço dele.

-Não se preocupe, vamos achá-lo. Skipper!

-Skipper!-Chamo e assovio na tentativa de chamar sua atenção.-Ouviu isso?-Escutamos latidos, o som era bem distante, mas era possível ouví-lo.-Skipper!

Passamos por uma linda queda d'água, até chegar em uma caverna, quando entramos nela, achei tudo muito estranho, o lugar estava cheio de teias de aranha. Digamos que eu não tenho muita simpatia por esses animalzinhos. Eu tenho um grande pavor. Agarrei o braço do Michael enquanto ele abria caminho desfazendo as teias até encontrar uma porta.

-Não gosto de aranhas!-Digo apavorada ao ver um desenho de aranha no lugar da maçaneta na porta.

-Ele pode estar lá dentro, temos que verificar.

-Não, Michael...-Seguro com mais força no braço dele enquanto movimento a cabeça de forma negativa.

-Está tudo bem, meu amor.-Sua voz suave me tranquiliza um pouco. Ele toca naquele pequeno botão em forma de aranha, e a porta se abre, não dava para enxergar nada, mas mesmo assim entramos. O ambiente a seguir deixou o meu cérebro bugado.

-Michael...essa é a minha casa!-Reconheço a nossa sala logo de cara. Isso não faz muito sentido.

-Tem alguém aqui??-Michael grita e não obtém resposta.

-Mãe? Enrique?-Chamo para me certificar de que estávamos sozinhos.-É, não tem ninguém aqui.

-Essa é sua mãe?-Ele pergunta ao ver uma foto moldurada em cima de uma prateleira.

-Sim, e esse aí é o Enrique.

-Bonitão.-Comenta em um tom brincalhão.-Você não parece estar feliz nessa foto, eu te conheço a pouco tempo mas eu percebo quando sua feição muda.

-Você não parece estar feliz nessa foto, eu te conheço a pouco tempo mas eu percebo quando sua feição muda

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-Realmente não estava, era dezembro, perto do Natal. Eu odeio essa data.

-Por que?-Pergunta curioso. Quando eu ia respondê-lo, ouço o barulho do carro de Enrique estacionando na garagem.

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