you was mine then and you mine now

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Verônica me olhava de um jeito que fazia o mundo ao redor desaparecer. Era como se nada mais importasse, como se estivéssemos em uma bolha, onde só existia eu e ela. Antes que eu pudesse sequer processar, senti sua mão subir pela minha nuca e ela se inclinou, depositando um selo suave nos meus lábios. Por reflexo, meu corpo reagiu. Sem pensar duas vezes, a puxei para mais perto, aprofundando o beijo, como se aquilo fosse a única coisa que eu precisasse naquele momento.

O ar ao nosso redor ficou mais quente, quase sufocante, mas não era o suficiente. Não importava o quão perto ela estivesse, ainda parecia que precisava de mais. Eu a queria de uma forma que nunca havia sentido antes, cada parte dela. Era como se algo primitivo tivesse despertado dentro de mim. Minhas mãos encontraram a parte de trás de suas coxas e, em um movimento firme, a puxei para o meu colo. Ela envolveu minha cintura com suas pernas, me apertando contra ela. Mas mesmo assim, ainda não bastava.

"Verônica..." murmurei contra seus lábios, minha voz rouca, carregada de desejo. "Eu... eu preciso de você. Agora."

Ela não respondeu com palavras, mas a forma como me agarrou mais forte, com o corpo inteiro, deixou claro que sentia o mesmo. Meus beijos começaram a descer pelo seu pescoço, e eu podia ouvir seus suspiros curtos, quase desesperados, enquanto meus lábios exploravam sua pele. Cada som que ela fazia me deixava mais louco, mais faminto. Eu a segurei firme, levando-a para dentro de casa, como se fosse impossível esperar mais. Seu corpo se moldava ao meu de um jeito perfeito, quase como se ela tivesse sido feita para mim.

Entramos no quarto, e sem nem pensar, fechei a porta com o pé, ainda com ela em meus braços, sem me importar com o barulho que fizemos. A urgência do momento tomava conta de mim. Voltei a beijá-la com tudo o que tinha, como se aquele fosse o último beijo da minha vida, como se cada segundo longe de seus lábios fosse uma eternidade.

Tropecei em direção à cama, sem nem perceber direito onde estava pisando, até que finalmente a deitei ali. Cuidadosamente, sim, mas com uma fome que só aumentava. Quando meu corpo se pressionou contra o dela, o calor que eu sentia antes se tornou insuportável. Podia sentir a rigidez do meu membro roçar involuntariamente entre as pernas dela, e o suspiro que escapou de nós dois ao mesmo tempo me fez perder qualquer vestígio de controle. Eu não estava mais pensando, não era mais racional. Só existia o desejo. Só existia ela.

"Nossa..." ela sussurrou, os olhos semicerrados, quase inebriada pelo momento.

Eu gemi em resposta, mal conseguindo formular palavras enquanto beijava sua clavícula, deslizando minhas mãos por suas costas, puxando-a para ainda mais perto. A sensação de seu corpo tão próximo, tão entregue, me fazia perder qualquer controle que eu achava que tinha. Eu a queria mais do que qualquer coisa no mundo, e não era só físico. Era algo que me consumia por dentro, algo que gritava que ela era minha, que eu pertencia a ela.

Eu tirei a camiseta apressado, sentindo o ar frio da noite roçar a minha pele, mas nada importava além do calor de Verônica. Voltei a beijá-la, deixando minha boca explorar seu pescoço, descendo até o colo enquanto distribuía mordidas leves e chupões. O jeito como a pele dela reagia, marcando quase que imediatamente, me deixava ainda mais excitado. Quando tentei puxar a camisola dela para baixo, queria desesperadamente ver seus seios de novo, sentir aquilo que eu tanto sentia falta. Mas a camisola não cedeu de primeira, e eu, sem pensar direito, me afastei um pouco.

De repente, sem aviso, rasguei o tecido com as mãos. Os olhos de Verônica se arregalaram de surpresa, e ela soltou uma risada incrédula. "Lucas!"

"Eu... eu compro outra pra você depois," murmurei apressado, sem conseguir me conter. Eu precisava continuar, precisava sentir sua pele contra a minha, cada centímetro. Suas risadas suaves me deixavam mais ansioso, quase desesperado. Segurei sua cintura, inclinando-me para abocanhar um dos seus seios. A textura macia, o calor, o gosto dela... era tudo o que eu precisava. Beijei e chupei com intensidade, sentindo o corpo dela reagir, e era como se eu estivesse me alimentando daquilo. Quando subi de novo para seu rosto, suas bochechas estavam coradas, o olhar cheio de desejo.

Tão Perto | Lucas InutilismoOnde histórias criam vida. Descubra agora