CAPÍTULO 10.

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JAKE VOOHEERS

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JAKE VOOHEERS.

Meus dedos dançam pelo teclado enquanto acesso os feeds de vigilância. os dois homens que ousaram nos cruzar são massa de vidraceiro em minhas mãos. suas vidas são agora um livro aberto, cada detalhe sórdido e segredo sujo exposto diante dos meus olhos.

Eu podia ver o medo gravado em seus rostos, suas expressões se contorcendo a cada nova ameaça que recebiam de mim. era quase fácil demais, como arrancar um fruta madura de um galho baixo.

— Eles estão tão abalados que estão se escondendo em sua cela. - murmuro, olhando para Bill. — as migalhas de pão digitais que deixei os fazem questionar cada movimento que fazem.

Ele assente, seus olhos fixos nas telas piscantes. — muito bem feito. - ele diz. — acho que é hora de fazermos uma visitinha a eles, não acha?

Um sorriso irônico torce meus lábios. — eu não poderia concordar mais. - saímos do meu trailer em direção ao Mustang do Bill, e eu insiro o endereço no GPS enquanto ele dá vida ao ronco do motor. meus dedos tamborilam no console enquanto atravessamos a noite, deixando luzes do parque de diversões em nosso espelho retrovisor.

A prisão se aproxima, um prédio dilapidado nos arredores da cidade. Bill apaga os faróis enquanto entramos, sombras nos envolvendo como um manto.

— Você está dentro. - ele murmura, seus olhos brilhando de expectativa.

Eu sorrio, estalando meus dedos enquanto saio do carro. com alguns toques hábeis no meu tablet, o sistema de segurança pisca offline - brincadeira de criança. a fechadura desengata com um baque pesado, nos permitindo entrar.

Lá dentro, o fedor de suor velho e álcool paira no ar. os dois canalhas se encolhem no canto, seus olhos se arregalando quando entramos na luz fraca.

Nivelei meu olhar para os dois vermes chorões encolhidos no canto, meu lábio se curvando em desdém. Bill paira atrás de mim, uma força silenciosa, mas mortal.

— Bem, bem. - digo lentamente, saboreando o medo em seus rostos. — parece que vocês dois cometeram o erro de novato de roubar das pessoas erradas.

Deslizo minha mão para dentro da jaqueta, fechando os dedos em volta do metal frio da minha arma, e a saco com fluidez, mirando o cano diretamente na arma da esquerda.

— Veja bem, quando você nos contraria, há consequências. - eu pontuo a última palavra engatilhando o cão para trás com meu polegar.

Ao meu lado, Bill espelha minha postura, sua arma apontada para o da direita. o aço brilha sob as luzes fracas.

O homem mais baixo à direita choraminga, suas mãos erguidas em uma tentativa lamentável de rendição. — nós não sabíamos, cara. era só um trabalho, só isso!

Eu bufo irrisoriamente. — só um trabalho? vocês, desgraçados, não tinham ideia de com quem se meteram. - dou um passo à frente, a arma firme. — mas não se preocupe, você está prestes a fazer um curso intensivo sobre exatamente por que não se mete com o carnaval do Bill.

O medo dançando nos olhos deles me excita. minha bota acerta o estômago do homem mais baixo, mandando-o para o chão. eu sorrio enquanto o puxo para cima pelos cabelos, a ação o faz gritar de dor.

Alcançando as correntes penduradas nas vigas, saboreio o metal frio e duro entre meus dedos. balanço as correntes em um amplo arco, o aço brilhando na luz fraca, antes de enterrá-las profundamente em sua carne. o homem uiva, um som penetrante que ecoa nas paredes úmidas. Ignoro seus apelos desesperados, puxando as correntes com uma força selvagem, rasgando músculos e tendões.

Sangue chove, quente e pegajoso, encharcando o concreto enquanto os gritos do homem perfuram o ar. com um último e brutal puxão, eu o iço, deixando-o suspenso pelos ganchos em seu peito, contorcendo-se em agonia.

Eu me viro para o outro homem, seus olhos arregalados de terror. Aproximando-me com passos medidos, eu tiro uma faca, a lâmina brilhando perversamente. eu a enfio na palma da mão dele e o puxo em direção a uma mesa de madeira, pregando-o nela implacavelmente. seus gritos se juntam ao coro de seu amigo, uma sinfonia horripilante.

A lâmina corta fundo, cortando carne e osso, o som de tecido rasgando e pele despedaçada enchendo a sala. com uma torção violenta, eu rasgo a outra mão, prendendo-o à mesa, um mártir vivo. Sangue jorra de suas mãos arruinadas, acumulando-se na superfície.

O olhar de horror em seus rostos alimenta o fogo em minhas veias. quero que eles conheçam o verdadeiro medo, que sintam o peso de suas transgressões. sem misericórdia. sem escapatória. o sofrimento deles é minha arte.

Minha respiração vem em suspiros irregulares, o cheiro metálico de sangue aguçando meus sentidos. eu fico em meio à carnificina, meu corpo vibrando com adrenalina. solto uma risada selvagem, os ecos se misturando com os ecos moribundos de seus gritos.

Olho para Bill, seu rosto iluminado com aprovação selvagem. Juntos, nós nos levantamos, os arquitetos de sua dor.

As fracas lutas dos homens começam a desaparecer, seus olhos ficam vidrados, resignados com seu destino.

Isso é apenas uma amostra do caos que posso causar. uma promessa do caos que desencadearei se alguém ousar nos cruzar novamente. viro-me para Bill, meus olhos brilhando com prazer maníaco. — agora isso. - respiro. — foi satisfatório.

Bill sorri, seus olhos selvagens. — eles se safaram fácil, se você me perguntar. mas a verdadeira diversão está apenas começando. - sua voz profunda ressoa pela cela.

Os dois homens estão moles, seus olhos revirando enquanto eles deslizam para a inconsciência. eu rio, minha voz assumindo um tom sombrio. — acho que os cansamos. pelo menos eles têm um lugar na primeira fila para o show agora.

— O show? - as sobrancelhas do Bill se erguem. — ah, mas eles vão ser o evento principal. mas primeiro... - ele avança, o gancho em sua mão brilhando enquanto ele se aproxima.

Os olhos do Bill brilham com uma luz cruel enquanto ele enterra o gancho profundamente no ombro de um dos homens, provocando um gemido fraco. ele se inclina para perto, seus lábios se curvando em um sorriso sinistro. — só um gostinho. - ele ronrona. — uma prévia da agonia que está vindo em sua direção.

Não posso deixar de admirar sua delicadeza.

— O jogo começou. - eu rio, pegando meu tablet. — hora de aumentar a temperatura. vamos dar a eles um pequeno chamado para acordar.

Com alguns toques rápidos, eu acesso seus dispositivos, liberando uma torrente de mensagens de suas contas. ninguém é poupado da enxurrada de conteúdo perturbador: família, amigos, colegas.

Bill ri, seus olhos brilhando com diversão distorcida. — eu amo um bom e velho linchamento digital. deixe com você fazer da vida deles um inferno vivo do conforto do seu trailer.

— Ei, quando se trata de tormento, eu entrego. é o especial da Fênix. - eu sorrio. — mas você? você é o mestre do grand finale.

Ele se endireita. — nós formamos um ótimo time. mas, o grande final vai ter que esperar.

Olho para os homens, seus corpos machucados e ensanguentados, e sorrio. — concordo. agora, vamos voltar para o carnaval.

Bill me dá um tapinha no ombro, seu aperto firme. — absolutamente. vamos deixá-los cozinhar em seus sucos por um tempo.

O vínculo obscuro e tácito entre nós alimenta meus passos quando saímos da prisão.

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