CAPÍTULO 19.

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JAKE VOOHEERS

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JAKE VOOHEERS.

Bill precisa que eu os acompanhe em um acordo. o que significa que tenho que deixar Angel em paz. odeio a ideia. e se ela escapar?

— Você é muito paranoica. - murmuro, apressando-me para misturar um sedativo em uma bebida. ela não precisa de muito apenas o suficiente para evitar que ela cause problemas enquanto eu estiver fora.

Entrando no quarto, encontro Angel sentada na cama, seus olhos disparando cautelosamente entre mim e a porta. ela sente minha relutância em sair.

— Fiz uma bebida para você. - ofereço a bebida, esperando que ela não perceba o resíduo em pó na borda. — você tem andado tensa ultimamente. achei que isso poderia ajudar você a relaxar.

Ela olha fixamente para o copo, então lentamente o tira de mim. — o que tem nele

— Só uma coisinha para aliviar a tensão. - respondo. — vai te ajudar a dormir. você tem alguns dias difíceis.

Ela estuda brevemente a bebida, então dá de ombros e toma um gole. o líquido desliza pela garganta dela, levando a droga para dentro do seu sistema. outro gole e ela relaxa um pouco, seu corpo afundando levemente no colchão.

— Aí está. - encorajo. — beba tudo. você vai se sentir melhor logo.

Obedientemente, ela termina a bebida, suas pálpebras ficando pesadas. eu a observo cuidadosamente, avaliando o efeito da droga, meu próprio coração batendo forte no peito.

— Eu tenho que ir. - digo. — mas eu volto logo. você descansa, ok?

Ela consegue assentir levemente e fecha os olhos.

— Durma agora, Baby. - sussurro, inclinando-me para beijar sua testa.

Ao sair, meu estômago está em nós. não consigo me livrar do medo de que algo dê errado enquanto estiver fora. Bill é persistente, exigindo minha presença neste acordo, mas não quero deixá-la.

Eu caminho penosamente em direção ao Mustang dele, sabendo que o dinheiro precisa ser contado e que minhas habilidades são essenciais. mesmo sabendo que ela está apagada como uma luz agora, a dúvida se instala. uma necessidade obsessiva de voltar e garantindo que ela ainda esteja lá, segura e esperando por mim.

— Já era hora, Jake. pensei que você ia abandonar. - a voz do Jake corta meus pensamentos.

Meu maxilar aperta com suas palavras. — eu tinha algumas coisas para cuidar. - eu estalo. — teria chegado aqui antes se?

— Se o quê? esse seu pequeno projeto é mais importante do que nossas operações? - Bill levanta uma sobrancelha.

Eu o encaro, a raiva borbulhando. — está sob controle.

— Tudo, exceto sua atitude. - ele retruca, um sorriso irônico brincando nos cantos de sua boca. — você deve estar comendo uma puta?

Cerro os punhos ao lado do corpo, lutando contra a vontade de socar algo ou alguém. — mão comece comigo, Bill. Não estou a fim.

Ele ri, sem se deixar abater pelo meu avisa — tenho que dizer que seu humor está uma merda. você está planejando cavalgar comigo desse jeito?

— Meu humor não é da sua conta. - rosno — vamos acabar logo com isso.

Deslizando para o banco do passageiro, puxo o cinto de segurança sobre meu peito com mais força do que o necessário. Bill me olha enquanto liga o motor, então balança a cabeça.

— Você está mais tenso que um relógio de dois dólares. esse projeto pessoal, o que exatamente?

— Não é da sua conta. - digo.

Ele bufa. — tudo é problema meu quando você está tão fundo na sua bunda. você precisa relaxar pra caralho.

Suas palavras ecoam na minha cabeça enquanto aceleramos. eu sei que ele está certo a vida no Carnie é sobre rolar com os socos e abraçar o caos. mas desta vez, é diferente. Bill é diferente.

A voz do Bill paira sobre mim enquanto os quilômetros se confundem, uma mistura de instruções para o acordo e cutucadas amigáveis para aliviar meu humor. eu me concentro na tarefa, deixando minhas preocupações sobre Angel de lado. mas seu rosto me assombra, e suas palavras medo e a confusão em seus olhos se recusam a desaparecer. estou preso em uma tempestade de incertezas e lutando contra minhas obsessões.

Bill desacelera o Mustang conforme nos aproximamos do local predeterminado, um lugar isolado a algumas milhas da cidade. O motor ronca enquanto ele apaga as luzes, deslizando até parar na escuridão.

Eu examino a área, avistando as figuras familiares do Luke, Pierre e Brandon. Frio e controlado como sempre, Luke se inclina contra sua motocicleta, seu corpo silhuetado pelo luar. Pierre e Brandon chegam van, seus rostos iluminados enquanto passam sob um poste de luz solitário.

Nossa equipe é um grupo estranho, cada um com habilidades e peculiaridades únicas. mas juntos, fazemos funcionar, uma máquina bem lubrificada. enquanto os observo, todos unidos em nossa aventura não tão legal, sinto uma pontada de algo parecido com família.

Luke se aproxima do Mustang, suas botas triturando o cascalho. ele tira o capacete seu olhar intenso se fixa em mim. — tudo pronto, Jake?

Concordo, pegando a sacola aos meus pés. — pronto para ir. só preciso pegar as mercadorias.

— Vamos começar o show - Bill resmunga, abrindo a porta.

Saio, juntando-me a Luke enquanto caminhamos em direção à van. Pierre nos encontra no meio do caminho, com um sorriso despreocupado no rosto.

— A costa está limpa. estamos prontos para ir. - Pierre relata.

Colt sai da van, seus ombros largos preenchendo a porta. — está tudo embalado e pronto. é só dizer.

Caímos em nossa rotina habitual, cada um desempenhando seus papéis designados com eficiência praticada. Luke e Pierre ficam de guarda, examinando a área ao redor em busca de qualquer sinal de problema. Brandon e eu descarregamos a van.

Trabalhamos em silêncio, cada um de nós focado em sua tarefa. os únicos sons são o farfalhar ocasional de embalagens e o baque suave de caixas colocadas no chão.

Quando terminamos de descarregar, o cliente chega bem na hora marcada. reconheço o veículo, um Porsche preto e elegante, e a figura que sai corresponde à descrição que recebemos.

Bill assume a liderança, aproximando-se do cliente com um passo confiante. eu
permaneço perto, minhas mãos enfiadas casualmente nos bolsos.

O dinheiro é passado e eu começo a trabalhar contando-o rapidamente. Bill e o cliente confirmam os detalhes do acordo. Luke e Pierre se movem para transferir as caixas para o Porsche, seus movimentos deliberados e precisos.

Colt fica por perto, seu olhar varrendo a área em busca de qualquer sinal de problema. assim que termino de contar e confirmo que está tudo lá, fico para trás, observando a interação, minha mente correndo sobre as complexidades da operação.

Bill é todo profissional, seus olhos se estreitaram em concentração. essa troca de bens e dinheiro é um procedimento arriscado que realizamos inúmeras vezes.

Em minutos, a transação é concluída. as caixas são carregadas no Porsche e, com um breve aceno, o cliente vai embora.

Nós demoramos um momento, garantindo que a costa esteja limpa. então nós arrumamos as malas.

— Outro acordo bem-sucedido. - Bill declara, com uma nota de orgulho na voz. — hoje à noite, nós celebramos.

— A comemoração pode esperar. - digo, retornando ao Mustang. — tenho um lugar onde preciso estar.

E enquanto entro no carro, meus pensamentos imediatamente voltam para Angel. mal posso esperar para voltar para e para ver a expressão em seu rosto quando eu passar por aquela porta.

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