CAPÍTULO 32.

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JAKE VOOHEERS

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JAKE VOOHEERS.

Elizabeth balança nas vigas, seus olhos arregalados de medo enquanto entro no armazém, o ar pesado de antecipação e vingança. eu a deixei aqui por alguns dias para cozinhar. mas não é ela que me preocupa; é Angel. eu me viro para ela, meu coração martelando no meu peito.

— Angel, talvez você devesse esperar lá fora. isso não vai ser agradável. - não consigo esconder a preocupação na minha voz. o meu lado perverso está prestes a ser liberado, e não tenho certeza se ela está pronta para testemunhar isso.

Mas Angel me surpreende. — não, eu quero ver. eu quero ver você colocar aquela vagabunda no lugar dela. - seus olhos queimam com uma intensidade que não estava lá antes, uma escuridão nascida do meu sequestro dela.

Eu busco seu rosto, vendo a determinação gravada em suas feições. é minha culpa que a escuridão a tenha maculado, que sua alma pura agora carregue uma sombra. e ainda assim, neste momento, eu a amo ainda mais por isso. ela é minha, mais forte por causa do que suportamos juntos.

— Você tem certeza? - questiono.

Ela se aproxima, seus olhos nunca deixando os meus. — tenho certeza. quero estar aqui com você. nós terminamos isso juntos.

Concordo, minha garganta apertada. — juntos. - ecoo. respirando fundo, viro-me para Elizabeth, que nos encara com ódio.

Angel está ao meu lado, seu ombro roçando meu braço. estamos unidos contra a mulher que tentou nos separar.

É hora da vingança.

Mantendo Bill ao meu lado, eu me aproximo dela, sorrindo severamente. — olá, Elizabeth. quanto tempo, não nos vemos.

Elizabeth luta inutilmente contra suas amarras. — Jake, por favor... eu sei que te machuquei, mas posso consertar isso. eu farei qualquer coisa. - sua voz treme, o medo se infiltrando nas rachaduras de sua fachada corajosa.

Ignorando seus apelos, eu enfio a mão no bolso e pego uma faca, o metal brilhando ameaçadoramente na iluminação forte do armazém. — qualquer coisa, hein? Bem, eu sempre fui fã de justiça poética. - eu inclino minha cabeça, estudando-a com falsa curiosidade. — o que era mesmo que você costumava me dizer? 'Eu possuo você, corpo e alma?'

A compreensão surge em seus olhos quando me aproximo, a faca brilhando em minha mão.

Os olhos da Elizabeth se arregalam quando ela percebeu minha intenção. — não, Jake, por favor. você não pode?

Angel dá um passo à frente, seus olhos nunca deixam o rosto da Elizabeth. — oh, mas eu acho que ele pode. e ele vai. - sua voz é firme.

— Você não entende... - Elizabeth começa, mas Angel a interrompe.

— Eu entendo o suficiente. - olhar da Angel se volta para mim, sua expressão inabalável. — faça isso. - ela diz, sua voz é um comando silencioso.

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