~ Sábado, 19 de novembro de 2022. (Thomas)
Se existe algo melhor do que namorar, por favor não me fale, pois eu estou perdidamente apaixonado na minha gatinha.
Era dia de jantar fora, ocasião especial? Nenhuma, mas mimar quem a gente ama é bom demais. Música ao vivo, vinho, e uma lasanha dos deuses. Ela ainda não sabe, mas comprei seu chocolate favorito e sorvete de pistache, vamos nos entupir de açúcar até pegarmos no sono. A melhor parte? O vestido decotado, curto, marcando todas as suas curvas, vermelho. Essa mulher fica um espetáculo de vermelho, ainda mais quando a composição era o meu casaco de couro. Minhas mãos não conseguiam sair das coxas dela. Tão quentes e macias, que eu estava ficando louco.
— Achei fofo, nunca imaginei um namorado me dando sobremesa na boca. — Ela sorriu, mudei de cadeira apenas para ficar mais perto dela e fazer esse tipo de cafonice. Estava apaixonado e tinha tanto homem olhando para a minha mulher, eles tinham que ver que ela era comprometida e bem cuidada e que principalmente não aceitaria qualquer coisa. — Vou ter que mimar muito, fofinho. — Recebi um beijinho de chocolate, lhe deixei um cheirinho no pescoço e coloquei mais um pouco de bolo na sua boca. Ela estava tão feliz, isso me deixava feliz. Terminamos de comer e eu pedi a conta, Daya abriu a bolsa cheia de tralhas, uma bolsa minúscula que cabia o mundo inteiro dentro dela. Não dei a chance dela nem achar a carteira, apenas paguei com o meu cartão e dei uma boa gorjeta. — Ei, devíamos dividir a conta. Vou colocar gasolina no carro.
— Não, somos namorados. Eu vou pagar tudo daqui pra frente. Você cozinha para mim, sem contar que passo mais tempo na sua casa, gastando sua água e energia. — Ela me encarou sem jeito, lhe roubo um selinho. — Aceite meu carinho e mimos, Amor. — Ela sorriu, juntamos nossas coisas e fomos para o carro. Estava um frio congelante do lado de fora, senti pena dela ter escolhido apenas uma meia fina. Essa cidade era engraçada, se não estava um calor escaldante, estava um frio congelante.
— Que frio! Você deixou um cobertorzinho para o Noon? — Mesmo toda encolhida, a maior preocupação era o nosso cachorro que estava sozinho e manhoso no apartamento.
— Nem arrumei a cama, ele não deixou. — Ela deu uma risadinha e eu liguei o aquecedor do carro. Era uma ferramenta inútil para mim, nunca nem sequer usei ou me imaginei usar, mas nos últimos dias era automático, Faísca entrar no carro e eu ligar o aquecedor. — Quentinha? Estou pensando em deixar um cobertorzinho no seu kit do carro.
— Acho que não precisa, só o aquecedor está bom. Você é perfeito. — Ganhei um selinho e assisti ela chutar os saltos para fora dos pés. Ri baixinho. — Esse sapato estava comendo os meus dedinhos.
— Você já foi mais resistente com sapatos desconfortáveis. — Alertei, ela revirou os olhos e deu uma risadinha. Os pés foram diretamente ao meu colo e não contive o riso. — Vou ter que fazer massagem, não vou?
— Sim, e eu continuo sendo resistente. Só não estou mais solteira. E esse sapato é novo. — Dei risada e lhe apertei na coxa, sorrindo.
— Então é isso? Por ser uma mulher comprometida, vai deixar de ser patricinha? — Ri baixinho e me inclinei para dar um beijo em seus lábios e ganhei uma lambida na ponta do nariz.
— Eu nunca fui patricinha. — Soltei uma gargalhada sincera, uma gargalhada que provavelmente estava guardada há séculos, ela me encarou no fundo dos olhos, me julgando e condenando todos os meus atos da vida toda. — Em que momento eu aparentei ser uma Patricinha?
— Hmm... literalmente todos. — Ela me olhou furiosa, tive que conter o riso e por essa razão e roubei um selinho. — Não sei porque você ficou irritada, eu sou completamente obcecado por esse seu jeitinho meigo, vaidoso e extremamente feminino de ser.
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Fireboy • Tomdaya
Fanfiction°• 𝑪𝒐𝒏𝒕𝒆𝒖́𝒅𝒐 𝒔𝒆𝒏𝒔𝒊́𝒗𝒆𝒍 +18 Qual é o significado da vida? O destino existe? O amor vale a pena? Quando se escolhe uma profissão de alto risco é egoísmo permitir que alguém te ame? Thomas, um jovem bombeiro apaixonado pel...