Capítulo 25 • Temporada 2

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Ryujin pov's on.

Já havia se passado um tempo desde que minha irmã voltou para a Coreia, a despedida foi difícil, choramos demais, mas pelo menos ainda temos contato uma com a outra.

Voltei a tomar conta de Júlia e ela parece estar lidando bem melhor agora com a separação de seus pais. O pai dela sempre fica de buscá-la no final de semana para passar um tempo com ele. Hoje é sexta, então o mesmo vai buscar a pequena.

Acordei no horário de sempre e me arrumei para ir trabalhar. E assim que cheguei na casa de Júlia, já fui acordá-la para ir à escola.

Dei um banho nela e servi o café da manhã. Depois levei a mesma ao colégio e depois fui para a faculdade, eu estou em semana de provas.

...

Voltei da faculdade e busquei Ju na escola. Passei a tarde com ela e quando chegou de noite, a arrumei para esperar por seu pai.

As horas foram se passando. 19h, 20h, 21h, 22h, 23h...

— Ryujin, meu pai está chegando? — Perguntou novamente.

— Eu não sei, Ju.

— Será que ele esqueceu de mim?

Não respondi, apenas me levantei e tentei ligar pela décima vez para o pai dela, mas foi em vão, ele não atendeu.

A garota não aguentou e dormiu no sofá, agarrada na mochila. Peguei ela no colo e a levei para a sua cama.

Quando eram 02:40, sua mãe chegou, cansada do trabalho. Se assustou ao me ver na sua casa naquele horário.

— Ryujin? O que faz aqui?

— É que eu não podia deixar a Júlia sozinha.

— Que? Ela ainda está aqui?

— Sim.

— O pai dela não apareceu?

— Não, ela dormiu esperando ele.

— Aquele safado, como ele fez isso com ela? Uma criança.

— Fiquei com muita dó dela, ela ficou toda animada de ir na casa dele...

— Pode deixar que eu vou resolver isso, mas obrigada, Ryujin. Você já pode ir.

— Ta bom. Qualquer coisa, me avise.

— Ta bom, obrigada.

Peguei minhas coisas e fui para casa, martelando aquela situação na minha cabeça, imaginando o que aquela menina estava sentindo.

Quando entrei em casa, encontrei minha namorada sentada no sofá com o celular no ouvido, e logo senti o meu bolso vibrar.

— Isso são horas?

— Perdão, eu tive que ficar até mais tarde.

— Tá, mas não custa avisar, Ryujin, você trabalha aqui no prédio e tem celular!

— Perdão, amor.

— Ok. Vai querer comer? Fiz comida.

Finalmente posso te amar • RyejiOnde histórias criam vida. Descubra agora