Yeji pov's on.
Acordei no horário de sempre e fui me aprontar para o trabalho. Ryujin ainda estava dormindo, já que hoje ela não teria que cuidar de Julia. Assim que terminei de me aprontar, dei um beijo em minha namorada e saí de casa.
Quando cheguei na empresa, fui direto para a minha mesa verificar a agenda de hoje da Yoongi, enquanto o mesmo ainda não chegava.
Giselle veio até mim, me dar um "bom dia".
— Oi, Yeji. Bom dia.
— Bom dia, Giselle. Como você está?
— Tô bem. Vai fazer o que hoje na hora do almoço?
— Nada, só comer mesmo.
— Eu e as meninas do outro corredor queremos ir almoçar em um restaurante que fica no shopping. Você quer ir com a gente?
— Ah, claro.
— Ai que bom! Espero você.
— Ok.
...
Se passou um tempo, eu já tinha participado de algumas reuniões com o meu gerente e feito alguns agendamentos. Quando fui ao banheiro, na volta, acabei trombando com Winter.
— Oi, amiga. — Ela disse.
— Oi, como você está?
— Bem. E Ryujin?
— Bem também.
— Vai fazer o que hoje de tarde?
— Vou sair para almoçar com as meninas do meu setor.
— Ah...
— O que foi?
— É que eu iria te chamar para sair, queria que você fosse comigo num restaurante novo que abriu.
— Mas eu já combinei com elas, Winter...
— Não! Sem problemas, pode ir tranquila.
— Ta bom. Depois te envio mensagem, tá?
— Ta bom.
Peguei o elevador e voltei para o meu setor para continuar o meu trabalho.
...
Finalmente a hora do almoço chegou, o tempo parecia que não passava nunca.
Logo ouvi Giselle vindo animada até mim.
— E aí? Está pronta?
— Sim, só vou pegar minha carteira.
— Ok.
Fiz o que eu disse e a mesma me pegou pelo braço e me levou para o corredor, onde estavam mais três meninas.
— Gente, essa aqui é a Yeji, minha colega de trabalho. Yeji, essas são: Lily, Sullyoon e a Jini.
— Oi, prazer em conhecê-las.
— O prazer é nosso. — Disse Lily.
— Vamos, gente? — Disse Sullyoon
— Sim. — Falou Giselle.
— Eu dirijo! — Falou Jini
— Nem pensar, Jini, se você bater esse carro, minha mãe me mata.
— Para de graça, Sullyoon, eu não bato carro há séculos.
Logo saímos e descemos até o estacionamento do prédio. Sullyoon não deixou que Jini guiasse o carro, então dirigiu até o shopping enquanto escutávamos músicas no rádio de seu carro. Assim que chegamos, estacionou na vaga e descemos do veículo, entrando em seguida no local.
Pegamos uma mesa no restaurante e o garçom logo apareceu. Cada uma fez o seu pedido e ele já começou a ser preparado.
Enquanto bebíamos um refrigerante, fui conhecendo melhor as meninas, e elas eram muito legais, até trocamos telefone. Mas quando nossa comida chegou, comemos, pagamos a conta e fomos embora.
Voltando ao trabalho, fiz alguns relatórios que Yoongi disse que eram para Seulgi e participei de mais reuniões.
No final do meu dia, eu estava morta de dor de cabeça, felizmente faltava pouco para o meu expediente acabar.
Recebi uma ligação no telefone fixo de minha mesa, provavelmente seria para o meu chefe.
Call on 📞
— Alô?
— Oi, pode passar pra Seulgi?
Que estranho, por uma mulher estaria ligando para o RH para falar com a chefe geral da empresa?
— Deve haver algum engano, você ligou para o setor do RH.
— Não, não é. Tentei ligar para ela, mas a mesma não atendeu. Achei que teria alguma forma de falar com ela pelo RH.
— Infelizmente não é possível. A única coisa que consigo fazer é transferir para ela.
— Então faça isso, por favor.
— Ok.
Call off 📞
Transferi a ligação e fui terminando de concluir as minhas tarefas. Até eu ser chamada na sala de Yoongi.
— O que aconteceu? — Perguntei, vendo ele se balançar na cadeira do escritório.
— Só uma pergunta: foi você que transferiu a ligação de Irene para Seulgi?
Merda.
— Como? — Sim, eu me fiz de sonsa.
Ele suspirou — Seulgi veio me dizer que teve uma ligação de Irene transferida para ela do RH.
— Sim, eu transferi uma ligação hoje. Mas em minha defesa, a mulher só disse que precisava falar com ela e que Seulgi não atendeu. Transferi pois achei que poderia ser algo sério.
— Calma, Yeji. — disse ele — Eu só queria te dizer pra não se meter nisso. Irene é namorada ou ex, de Seulgi. E elas tem uma relação tóxica. Infelizmente q Seulgi não sabe muito bem separar trabalho de vida pessoal, muito menos essa mulher. Por isso, da próxima vez que isso ocorrer, dê alguma desculpa. Será melhor desse jeito.
Eu assenti e Yoongi disse que eu estava liberada.
Voltei para a minha mesa, guardei as minhas coisas e saí para ir até a estação de metrô.
Dentro so vagão, recebi uma ligação em meu celular. Assim que olhei, estava escrito 'Mãe' no contato, a partir daí eu fiquei em pânico. Será que eu atendia? Ou ignorava? Por que estava ligando agora? Nessa altura do campeonato? Algo em mim dizia para aceitar aquela chamada, então assim fiz. A única palavra que consegui dizer foi "alô" E só, porque assim que ela disse "filha!" Desliguei na hora.
Cheguei no meu ponto e fui para casa.
Quando cheguei, Ryujin estava em nosso quarto, deitada. Fui tomar um banho e chorei muito; as lágrimas se misturavam com a água que caía em minha cabeça.
Eu realmente queria deixar esse assunto para lá e esquecer disso, mas doía tanto, que minha namorada havia percebido que tinha algo de errado.
Depois de já ter trocado de roupa e deitar ao seu lado, contei o que aconteceu e a mesma me deu muito apoio.
Tomara que ela não ligue novamente, quero deixar tudo isso para trás. Meus pais me botaram para fora e nem ligaram para como eu estava e como fiquei com aquela situação. Tanto que chegaram a proibir os funcionários que me criaram a vida inteira, que eu considerava família, de me ver. Agora que estou tocando e construindo minha vida, eles querem se reaproximar? Não.
Para me acalmar, Ryujin me perguntou como foi o meu dia, então eu contei. Depois a mesma me avisou que Yuna viria passar um tempo conosco, fiquei muito animada, eu estava com saudades.
Após isso, ela colocou um filme e assistimos até dormir.
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Finalmente posso te amar • Ryeji
Fiksi PenggemarDepois de finalmente passarem para a faculdade, Ryujin e Yeji se mudam para Nova York e enfrentam as dificuldades da vida adulta e de uma vida à dois. ⇨ Segunda temporada de 'É errado eu te amar?' Essa história contém: sexo, homofobia e uso de álcool