58. Bons motivos para namorar

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Chelsea

Devo ter cochilado enquanto estava no sofá, já que assim que abri meus olhos notei a diferença na minha posição. Estou com a cabeça apoiada no ombro de Archie e ele está analisando alguns gráficos em um tablet imenso.

Nossos olhos se encontram depois de ele notar que eu me mexi muito. Mostra um sorriso atencioso e o respondo com uma intensidade menor, já que me sinto presa pelas teias do sono.

Ele veste roupas mais leves, o que significa que chegou e tomou um banho sem que eu acordasse. Foi mais do que um cochilo, eu apaguei. Porém, isso ainda é melhor do que uma crise de choro e muitas doses de vômito.

— Durma um pouco mais — fala, com a voz soando baixinho, como um feitiço entrando por meus ouvidos, mas ao invés do efeito calmamente que ele gostaria de passar, experimento uma queimação no centro do meu corpo.

Essa chama fumegante espalha essa queimação para todas as partes de mim, e ele, obviamente, nota a diferença na minha reação. A mão que havia apoiado em minha bochecha desce até o meu queixo e ele ergueu meu rosto um pouco para conseguir ver todas as nuances da minha loucura.

— Aconteceu alguma coisa? — Pergunta, deixando o seu aparelho eletrônico de lado. Muda a posição do seu corpo, voltando-o na minha direção e não se incomodou pela minha mão segurar o braço estendido.

— Você aconteceu — acuso, já que, apesar de não estar dentro do meu normal, meu corpo passou a agir como um louco depois que nossos contatos pele a pele mudaram.

É como se ele tivesse atiçado todos os meus hormônios reprodutivos.

— Não acho que estou sendo xingado — murmura com um sorriso travesso em seus lábios. Arrasta seu corpo para perto de mim, deixando a distância entre nós mínima e me beija vagarosamente.

Cada segundo em que nossos lábios passam unidos deixa a minha mente ainda mais confusa. Qualquer ideia sobre o que fazer nesse momento se perde. Apenas quero perseguir tudo o que ele pode me dar.

Estou a ponto de implorar para ele fazer as outras partes do meu corpo pararem de queimar e minha mente reagiu muito bem à minha demanda. Quem sabe ter ficado sem fazer sexo tenha me enlouquecido. Empurrando-o contra o sofá, passei minha perna por cima dele até o montar.

Apesar de um pouco surpreso, não teve muito tempo para reagir, visto que passei a me alimentar da fome expressa em seus olhos. Ela me afirma que não sou a única me sentindo dessa maneira, que a loucura é algo ao qual nos correspondemos intensamente.

A fricção em minha virilha somente piora o calor correndo em minhas veias.

As mãos apalpando o meu corpo, amassando-me, buscando pelos caminhos em que tremerei diante de suas escolhas, apena me deixam mais perdida. Até penso acerca da possibilidade de encontrar um prumo, mas ela se perde no segundo em que suas mãos encontram o caminho para dentro das minhas roupas.

Estou queimando. Estou amando.

Arfo no segundo em que sua boca encontra o bico rijo da minha mama. Suga com tanta fome que me sinto saborosa, como um prato de cinco estrelas. Toda a queimação se estende através da minha pele, enquanto a ponta de seus dedos acha o caminho molhada no meio das minhas pernas.

Toda a fricção foi mais do que o bastante para sentir o tamanho do seu pau crescendo embaixo de mim. Uma prova de que também quer mais do que podemos conseguir com tantas roupas.

A fisgada em minha coluna, quando enfiou dois dedos dentro de mim, impulsionou meu corpo para frente e precisei apertar o estofado com força, mordendo os lábios para impedir um gemido alto de escapar.

Porra, sexo era tão bom?

Talvez sejam os meus hormônios me enlouquecendo, mas neste momento é perfeito e preciso buscar por uma grande quantidade de ar no instante em que seus dentes seguram o bico do meu seio. A sensibilidade me faz sentir que estou sendo continuamente atingida por choques mínimos.

Seus dedos me masturbam com tanta precisão depois de ele achar o lugar que me faz tremer que me sinto no céu. Todo o meu corpo está a ponto de desabar e eu quero mais, muito mais.

Arfando, com o som dos meus batimentos piorando consideravelmente a minha capacidade de raciocinar, fiz com que ele parasse seus ataques a minha sanidade e agradeço pelas minhas habilidades motoras se manterem.

O pau brilhando com o pré-gozo escapando da ponta me faz salivar. Estava certa. Quero mais, e é isto o que eu quero. Preciso dele dentro de mim. Essa é a única maneira de abrandar o fogo me devorando.

— Chelsea, está bem? Quer parar? — Pergunta, com uma mão em meu pescoço, faz um leve carinho em minha nuca, com a outra mão, segura em minha bunda com força. É um sinal claro de que quer continuar tanto quanto eu.

— Só estava admirando — digo, saindo de cima dele e passo a retirar o pequeno short que vestia, o arrastando para baixo com a calcinha e Archie, depois de ter certeza da minha lucidez, me ajuda.

Segura em minha perna, beijando a extensão dela, descendo até chegar no meu momento de Vênus, onde desliza a língua suavemente, vai ao encontro do meu clitóris inchado e me saboreia como uma sobremesa, fazendo-me perder a noção de qual era a minha intenção anterior.

O movimento de sua língua com os seus dedos me penetrando me desconcertam. Todo o meu raciocínio pende para o pior lado da equação e minhas pernas amolecem quando a sensação abrasadora toma todo o meu corpo, me fazendo tremer em suas mãos, gozando em sua boca.

A satisfação em seu rosto só não é maior que a minha, já que ainda me sinto piscar intensamente em volta de seus dedos. Não sei o motivo exato por que o meu corpo começou a agir desse jeito, mas não perderei a oportunidade de saber o que mais ele consegue fazer com suas habilidades.

Esse é um dos bons motivos para ter um namorado.


Um ceo em minha vida | EM ANDAMENTOOnde histórias criam vida. Descubra agora