59. Queimando

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Chelsea

No instante em que ele se afastou um pouco do meio das minhas pernas, me virei, apoiando-me no encosto lateral do sofá e quase automaticamente ele passou a roçar o seu pau no meio da minha bunda.

— Essa posição não é desconfortável? — Pergunta, e eu amo muito que esteja sendo cuidadoso, mas com esse pau, duvido que qualquer posição possa ser um mar de rosas até que me acostume.

— Não se me fizer gozar — respondo e ele se apoia bem pouco em cima de mim, controlando-se para não deixar seu peso me esmagar.

— Não tem camisinha aqui — fala, parece ser a última frase que pode formular com o pingo de sanidade que tem, já que posicionou o seu pau no meio das minhas pernas e passou a meter ali, o que só piorou a minha falta de concentração.

— O que você diz e o que você faz é contraditório — aviso a ele, sentindo minhas pernas ficarem moles já que o seu pau passa em cima do meu clitóris repetidamente, me deixando encharcada.

Tudo em que consigo pensar é que o quero dentro de mim.

— Não transei com ninguém depois que terminei meu relacionamento — asseguro a ele, e sou bem cuidadosa com a parte sexual da minha vida, ainda que no momento não pareça.

— Faz quase um ano que eu não transo — conta-me e me sinto esticar inteira, apesar de estar apenas metendo entre minhas pernas. As mãos posicionadas em minha cintura me seguram, fazem com que eu fique confortável, mesmo que meus braços cedam.

— Isso é ruim? — Questiono, com o fiapo que resta da minha voz. Arfo, ansiando por mais do que os dedos entrando na minha boceta enquanto não me dá a sua resposta.

— Sim, já que eu não sei o quanto posso me controlar — profere, com seus lábios raspando em minha orelha, ao passo que seus dedos me pressionam no mesmo ritmo da sua cintura. Porra, isso é muito bom. — Tem que prometer que vai me chutar se eu for longe demais.

— Eu te mato se sair do controle — garanto a ele, sentindo falta dos seus dedos em mim quando os tira ligeiro.

— Esse é um ótimo acordo — diz, e enfio meu rosto no estofado, me sentindo preenchida de uma forma que nunca experimentei antes enquanto o seu pau se afunda na minha boceta. — Caralho, querida, você quer me matar?

Apesar das palavras, consigo sentir a sua satisfação vibrando através dele, chegando até mim por meio do lugar, unindo-nos tão perfeitamente. Merda! Quem anda por aí com um pau desse sem usar?

— Devo me mexer? — Questiona e o leve balançar da minha cabeça para afirmar o que eu gostaria de dizer se não sentisse que toda minha voz sumiu faz com que ele me foda com tanta ânsia.

Mas é muito diferente de ter os seus dedos dentro de mim.

— Porra, você é mesmo um demônio — xingo, quando belisca meu seio e o aperta, apreciando cada parte do meu corpo na qual pode tocar.

— Sinto muito, mas tenho que deixar uma boa impressão — declara. — Vou fazer a sua boceta se lembrar de mim. Moldá-la para mim.

Merda! Ele pode fazer o que quiser se continuar me fodendo assim. Mal sinto as minhas pernas, entretanto, tudo em mim permanece queimando intensamente e estou pronta para explodir no seu pau quando ele desliza um dedo no meu clitóris, dando leves batidas nele e a sensibilidade toda tudo mais feroz.

Meus sentidos parecem ter sido amplificados para esse momento.

Era assim que eu queria passar a noite? Já não sei mais.

Porém, é ótimo. Incrível.

— Archie, mais rápido, eu vou... — Meus pensamentos deslizam para fora do meu controle. Meus dedos apertam todo e qualquer lugar em que consiga segurar enquanto seu pau se enterra profundamente em mim num ritmo enlouquecedor.

— Goza, me deixa sentir você tremer — manda e suas palavras são a fagulha final que faz com que meu corpo reaja ao que ocorre com luxúria. Minhas pernas quase vacilam por um segundo, mas ele me segura perfeitamente, gozando enquanto ainda me tremo inteira devido ao orgasmo avassalador.

— Demônio, filho da puta — xingo e sorrindo, ele beija minhas costas, deslizando devagar para fora de mim. — O que esteve fazendo por quase um ano? Pensou em ser celibatário com um pau desse?

— Estava avaliando as minhas possibilidades — fala, como se eu devesse saber o que essas palavras significam, e não sei se é porque meu cérebro continua agitado depois de todo esse sexo doido, ou se minha compreensão é pouca.

— Pode ser mais claro? — Faço meu melhor para soar como uma garota que quer algo além de pau e o ouço sorrir novamente. Alisa minha barriga com cuidado. Se senta e me faz sentar em seu colo.

De costas para ele, deixo que ele continue alisando a minha barriga.

— Você quase teve uma exposição há um ano, lembra? — Pergunta e sim, eu me recordo. Foi uma péssima experiência, já que todo o meu trabalho acabou sendo tomado por Marshall.

Todos os quadros que seriam usados nela foram vendidos sem minha autorização. No começo, eu não sabia que ele tinha sido o ladrão. Foi bem cuidadoso.

Estava tão abalada pela situação que acabei sendo burra. Levou uns meses para descobrir a verdade, porém, apesar de ter me afastado dele, ainda cometi um engano.

Não havíamos terminado, mas também não éramos exatamente namorados. Se estou grávida agora, é por conta de um deslize pós bebedeira. Saí com outros alunos do meu curso e a intenção era beber até enlouquecer.

Eu, obviamente, cumpri com o propósito, já que transei com Marshall. Algum tempo depois, a verdade foi revelada, incluindo a sua traição. Entretanto, estava grávida e não quis me desfazer dos bebês.

— Estava ansioso por ela quando soube que foi cancelada — me conta.

— Estava me perseguindo?

— Essa é uma acusação complicada — replica, mas a sua defesa não é muito melhor. — Era um evento patrocinado pela universidade e meu irmão é um dos professores. Eu te contei do Kenneth.

— Então, o seu irmão estava me vigiando?

— Talvez um pouco — brinca. — Não de um jeito estranho.

— Não sei se tem como fazer algo assim sem ser estranho — pondero. — Foi uma catástrofe, porque todos os meus quadros foram vendidos sem eu saber, e não tinha tempo para fazer novos até a data do evento. Soube que o cara que pegou o meu lugar está indo muito bem agora.

— Você não o fez pagar pelo que te causou — murmura, não está perguntando, sabe disso sem que eu diga, já que também viu como o bastardo tem a cara de pau de aparecer na minha frente.

— Não tinha como provar que minhas assinaturas eram falsificadas, fui bem burra — confesso, já que acabei fazendo meu treino de assinatura como indicado por ele, sem saber que as usaria nos documentos de venda das minhas pinturas.

— Não é sua culpa — me garante.

— Mas acho que esse pau duro na minha bunda é — replico, e ele sorri, obviamente, pronto para mais.

Um ceo em minha vida | EM ANDAMENTOOnde histórias criam vida. Descubra agora