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O beijo começou suave, mas logo se transformou em algo faminto, desesperado. Nossos corpos se encontraram com uma urgência que não podia mais ser contida. Eu podia sentir o calor emanando de Beatrice, o desejo que ela tinha escondido por tanto tempo finalmente se libertando.
Cada movimento de sua boca contra a minha era uma promessa do que estava por vir, uma entrega total ao desejo que nos consumia.
Minhas mãos deslizaram por suas costas, descendo até sua cintura, puxando-a para mais perto. Senti seu corpo se pressionar contra o meu, a dureza de minha excitação não deixando dúvidas sobre o quanto eu a desejava. O confessionário, antes um espaço sagrado, agora parecia pequeno demais para conter o que estávamos prestes a fazer.
Ela quebrou o beijo, os lábios inchados, os olhos azuis escurecidos pelo desejo. Por um momento, pensei que ela fosse hesitar, mas, em vez disso, ela me puxou ainda mais para perto, minhas mãos explorando seu corpo com uma fome quase feroz. Meus dedos encontraram o fecho do seu hábito e, com um movimento hábil, eu o soltei, deixando o tecido deslizar pelos seus ombros até cair no chão em um amontoado de luxúria.
Ela estava ali, vulnerável, à mercê de seus desejos, e a excitação só aumentava com a intensidade do meu olhar. Eu a observava como se fosse uma visão do céu, como se ela estivesse finalmente permitindo-se ver o que tanto desejava. E então, sem mais palavras, eu a puxei de volta para mim, seus lábios encontrando os meus em um beijo que parecia querer consumir tudo o que eu era.
Minhas mãos continuaram sua exploração, deslizando pelas curvas do seu corpo, parando apenas para apreciar o toque da sua pele nua contra a minha.
Quando meus dedos encontraram os ganchos do seu sutiã, senti seu coração disparar. Com um movimento, eu o soltei, e o ar frio da igreja fez seus mamilos endurecerem instantaneamente.
Eu me afastei apenas o suficiente para observar, seus olhos famintos, como se eu quisesse gravar aquela imagem na mente. Eu então abaixei a cabeça, meus lábios encontrando um dos seus mamilos, sugando-o com uma intensidade que a fez arfar. O calor de minha boca em contraste com o ar frio da igreja enviou ondas de prazer pelo seu corpo, fazendo as pernas de Beatrice tremerem.
Enquanto eu a explorava, ela deixava seus mãos vagarem por meu corpo. Ela podia sentir os meus músculos tensos sob a batina, a urgência em cada movimento. Seus dedos encontraram o fecho de minha roupa, e com mãos trêmulas, começou a desfazê-lo, sentindo o tecido pesado cair ao chão.
Com minha batina agora jogada de lado, eu estava diante dela apenas com minhas calças, o meu peito nu revelando um corpo que ela só havia imaginado. Ela me observava, cada músculo meu delineado, a pele quente sob seus dedos. Eu podia ver o desejo pulsando nela, e a prova da minha excitação pressionando contra o tecido de minhas calças.
