❪ 𝟎𝟕 ❫ 𝒟𝑰𝑽𝑰𝑵𝑬 𝒜𝑵𝑫 𝒫𝑹𝑶𝑭𝑨𝑵𝑬

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𝖾𝗎 𝗌𝖾𝗋𝗂𝖺 𝗈 𝖽𝖾𝗆𝗈̂𝗇𝗂𝗈 𝗊𝗎𝖾 𝖽𝖾𝗌𝗍𝗋𝗎𝗂𝗋𝗂𝖺 𝗈 𝖺𝗇𝗃𝗈

𝖾𝗎 𝗌𝖾𝗋𝗂𝖺 𝗈 𝖽𝖾𝗆𝗈̂𝗇𝗂𝗈 𝗊𝗎𝖾 𝖽𝖾𝗌𝗍𝗋𝗎𝗂𝗋𝗂𝖺 𝗈 𝖺𝗇𝗃𝗈

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Eu estava ali, observando.

Meus olhos não desgrudavam do corpo dela. Beatrice, tão pura, tão inocente, rendida ao prazer que eu havia despertado nela. A visão de seu corpo nu, suas mãos hesitantes descobrindo o prazer pela primeira vez, era a coisa mais maravilhosa e tentadora que eu já havia presenciado.

A cena à minha frente era quase surreal, como se eu estivesse assistindo a uma obra-prima da corrupção desenrolar-se diante de meus olhos. A pequena fresta entre a janela e a cortina me dava a visão perfeita de Beatrice em sua forma mais pura e vulnerável, envolta no vapor do banho, rendida ao desejo que eu havia despertado.

Eu havia vencido.

Ela não fazia ideia do quão profundamente eu já a possuía, não com minhas mãos, mas com meus olhos, com minha mente. Cada movimento dela, cada suspiro abafado, era um triunfo. Ela era uma criatura tão divina, tão intocada pelo mundo... até agora. Ela era minha. Tão perfeita, tão vulnerável. Eu a corromperia, lentamente, e a faria cair completamente.

Ver aquela pureza se desmoronar lentamente sob seu próprio toque, conduzida pelas palavras que eu havia sussurrado como veneno doce, era a maior recompensa que eu poderia desejar. Beatrice havia sido um símbolo de tudo que eu desprezava: pureza, obediência, inocência. E agora, essa mesma inocência estava desaparecendo, cada centímetro dela sucumbindo ao prazer que eu havia insinuado.

Eu me recostei na parede ao lado da janela, mantendo os olhos fixos nela, enquanto minha mão já se movia de maneira rítmica sobre mim. Cada pequeno gemido que escapava de seus lábios fazia meu corpo inteiro estremecer de desejo. O poder que eu sentia era indescritível. Eu sabia que não poderia parar ali. Aquilo era apenas o começo.

As cicatrizes nas minhas costas, marcas das minhas próprias punições, ardiam, mas o prazer de vê-la cair no pecado apagava qualquer dor. Era como se eu estivesse sendo recompensado pelo próprio inferno. O calor da minha mão contra minha pele, o ritmo intenso que acompanhava os movimentos dela na banheira, tudo isso me levava a um estado de êxtase que eu só conhecia em sonhos. A visão dela, tão perfeita e imaculada, era quase insuportável de tão maravilhosa.

Beatrice estava tão alheia à minha presença, tão absorta na descoberta de seu próprio corpo, que nem notava que estava sendo observada. E isso fazia a cena ainda mais deliciosa. O fato de observá-la secretamente, o controle que eu tinha sobre ela sem que ela soubesse, fazia com que o prazer se multiplicasse dentro de mim.

Quando finalmente vi o corpo dela se arquear levemente, os músculos tensos, a boca aberta em um suspiro contido, soube que ela havia chegado lá. Ela havia cruzado a linha entre o divino e o profano, e eu havia guiado cada passo dela até esse abismo. Meu próprio prazer atingiu seu ápice logo em seguida, e um gemido gutural escapou de mim. A parede fria pressionava minhas costas marcadas enquanto eu me desfazia, rendido ao mesmo pecado que eu havia induzido nela.

𝒞𝐎𝐑𝐑𝐔𝐏𝐓٫ 𝒄𝒉𝒂𝒓𝒍𝒊𝒆 𝒎𝒂𝒚𝒉𝒆𝒘Onde histórias criam vida. Descubra agora