Eu te Amava de Outra Forma

Capítulo 25

Freen: JACK!!! -entendi o barulho, o galpão estava pegando fogo- o que eu faço?! Não tenho celular -fui mexer nas gavetas e logo ouvi uma sirene e os bombeiros descerem, sai da casa e fui em direção a eles-

Bombeiro: Pedro, liga a água o fogo pode se alastrar -ele me olhou- quem é você, está machucada.

Freen: eu estou bem.

Bombeiro: você viu se alguém estava lá?

Freen: meu pai -eu estava paralisada, sem reação-

Bombeiro: Nós faremos de tudo para tentar salva-ló.

Freen: Não precisa, só apaguem o fogo. -consegui voltar do transe-

Bombeiro: como?

Freen: só apague o fogo, ele me maltratava, e se isso não tivesse acontecido eu poderia estar mais não sei quantos anos longe da pessoa que eu amo, só preciso de um favor. Você me ajuda?

Bombeiro: o que você precisa?

Freen: me emprestei o seu celular -o bombeiro me deu o celular e eu retirei um papel que contia o telefone de Nam que me tinha me entregado a horas atrás-

Ligação:

Nam: Alô?

Freen: Nam, aconteceu uma coisa e eu preciso de sua ajuda.

Nam: o que aconteceu Freen?!

Freen: Jack, foi consertar o trator e não sei o que aconteceu e tudo no galpão pegou fogo os bombeiros estão aqui agoara tentando apagar o fogo, será que você não poderia vir me tirar daqui não aguento mais.

Nam: já estou na estrada, antes mesmo de você falar. Já chegou aí em alguns minutos.

Freen: muito obrigada Nam.

Fim da ligação.

Devolvi o celular para o bombeiro e ele me olhou.

Bombeiro: o que ele fazia para você.

Freen: Bem...na verdade desde quando eu nasci ele nunca gostou de mim porque eu tenho um pênis igual vocês homens, sim eu sou Intersexual –ele só contínuava me olhando– chegou um dia que eu cansei e saí de casa junto com a a família da minha amiga e fui morar depois de alguns anos na Inglaterra, mas derrepente uma menina linda, forte, inteligente, meiga, fofa, carinhosa entrou na minha vida, mas... –as lágrimas formaram em meus olhos– eu namorei ela por alguns meses até Jack e o pai dela nos encontrarem e nos separar, faz exatamente 5 anos que eu não a vejo, e ninguém nem sabe se eu estou viva ou morta, Jack me batia com uma cinta, pedaço de madeira, ferro, entre algumas outras coisas.

Bombeiro: porque você nunca o denuncio?!

Freen: medo –as lágrimas agora já estavam caindo do meu rosto–

Nam: FREEN!!!! –vejo Nam se aproximando e eu corro para abraçá-la–

Freen: ele morreu Nam, eu estou livre dele, e agora por favor me tira daqui.

Nam: é claro, venha. –deixei os bombeiros na minha casa e sai daquele lugar horrível.–

Quando eu cheguei na casa da Nam eu comecei a chorar finalmente depois de 5 anos eu consegui escapar.

Freen: Nam –falo ainda ajoelhada no chá chorando– muito obrigada.

Nam: olha, eu agradeço até agora por ter conseguido encontrar você, eu e Tee estávamos com raiva, você não respondia nada para nós e sumiu então achamos que você não queria mais ser nossa amiga.