Sunghoon respirou fundo e bebeu mais um gole da sua bebida. Estava em um requintado bar em Gangnam-gu, observando o fluxo de clientes bem vestidos que circulavam no lugar enquanto tentava lidar com o seu mais recente fracasso.
Depois que Minjeong entrara no carro daquele sujeito jovem, Sunghoon se pôs a segui-los simplesmente para os perder de vista em um cruzamento quando fora cortado por um carro em alto velocidade.
Mas o que ele esperava afinal? Se tivesse conseguido descobrir a localização da residência daquela mulher provavelmente seria morto assim que tentasse por seus pés para dentro. E não tinha nada que justificasse um mandado de busca e apreensão.
Droga.
O celular de Sunghoon vibrou em seu bolso.
– Sim?
– Temos outro corpo – disse Somi –, achei que iria querer saber.
– Onde? – saltou do tamborete do balcão como se tivesse que ir a alguma parte.
Logo se sentou outra vez, devagar.
– Arredores de Hongdae. Mas não venha para cá. Onde você está?
– No Jungsik.
– Me dá dez minutos?
– Estarei aqui.
Sunghoon afastou o copo, consumido pela frustração.
Acabaria assim? Nenhum avanço nas investigações enquanto corpos não identificados continuavam a aparecer por toda a cidade? Ele nunca tinha sido bom em fazer planos, mas, talvez, tivesse chegado o momento de traçar alguns.
Somi demorou muito mais de dez minutos. Passara-se quase meia hora antes que Sunghoon visse a figura austera e à paisana da detetive atravessando a multidão de figurões.
– Nós o identificamos? – Perguntou Sunghoon, antes que ela tivesse tempo de sentar.
– Outra pessoa que parece simplesmente não existir.
– O mesmo modus operandi?
Somi assentiu com a cabeça.
– Sim. Talho na garganta, sangue por toda parte. O médico-legista fará a autópsia amanhã, à primeira hora.
– Encontraram algo na cena do crime?
– Uma magnum. Está sendo analisada – Somi fez uma pausa enquanto olhava em volta. – Soube que os traficantes da região estão furiosos pelas mortes no território deles.
– Sim, bem, espero que se vinguem na namorada da Minjeong. Talvez uma guerra tire essa filha-da-mãe de seu esconderijo – Sunghoon apoiou os cotovelos sobre o balcão e esfregou os olhos irritados. – Droga, não posso acreditar que ela a esteja protegendo.
– Cara, pensei que esse dia nunca fosse chegar. Finalmente escolheu alguém.
– E é uma completa marginal.
Somi olhou para ele.
– Vamos ter de detê-la.
– Pena que isso não vai ser possível – Sunghoon apertou os olhos para a visão entrar em foco. – Escute, ela foi embora com um cara que só pode trabalhar para aquela mulher.
– Isso não pode ser verdade...
– Pode sim. Encontrei com ela quando saia do seu apartamento e vi tudo. Ainda tentei seguir o carro, mas os perdi de vista.
– Merda. Se ela tivesse cooperado a investigação enfim avançaria.
– Acho melhor desistirmos dessa possibilidade – Sunghoon não podia acreditar que estivesse dizendo aquilo – Vamos focar em outras áreas de investigação, porque não iremos conseguir nada com a Minjeong.
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Moonless Night - WinRina
FanficSeul, um lugar culturalmente fervilhante, perfeito para esconder segredos, como a sórdida guerra que acontece entre lupinos e seus carrascos nas sombras da noite. Yu Jimin, a líder da raça é a lupina de sangue mais puro dentre os que povoam a terra...