I'M THE MAFIA - minsung《abo》

37.

Jisung se virou para o outro com um sorriso enorme no rosto, fazia tempo desde de a última vez em que dançou em um poste de pole dance. A felicidade estava mais do que estampada em seu rosto e Minho não estava nada diferente.

O poste estava em uma parte externa, mas ainda dentro da casa, onde ficava o bar e um sofá grande branco no canto, tendo janelas e portas de vidros atrás do mesmo, podendo-se olhar a cidade enquanto fazia a dança. Jisung caminhou até o poste tocando no metal gelado e sentindo uma eletricidade percorrer por todo o seu corpo. Lee ficou observando o garoto dar voltinhas sobre o pole com as mãos nos bolsos da calça moletom cinza, sentindo sua virilha dar algumas fisgadas só de imaginar o outro dançando no pole para si, o olhando daquela forma que só Jisung sabia olhar.

Minho deu passos até chegar no poste e na frente do mais novo, segurou no queixo dele e sorriu, vendo o outro se desmanchar com praticamente nada demais - que pra Jisung já era muito.

– Mas antes disso, o jantar.

– Quais são as chances de eu colocar tudo pra fora depois? – disse inocente.

– Zero. – respondeu – Você é profissional, meu amor.

Lee pegou nas mãos dele e o levou até a mesa novamente, o sentando sobre a cadeira acolchoada. Mesmo a contra gosto Jisung foi, a mesa estava bem posta para ele e as comidas bem frescas, parecia que Minho havia acabado de preparar.

Han pegou um Hossomaki devagar, matando Minho de curiosidade para saber se tinha ficado gostoso mesmo ou ele tinha estragado toda a surpresa. Colocou o rolinho na boca, mastigando lentamente ao que olhava nos olhos do mais velho. Lee nem se mexia, estava esperando o veredito do ômega, até ele fazer uma expressão muito esquisita, muita feia mesma. Minho franziu as sobrancelhas estranhando as expressões de desgosto de Jisung.

– O que foi? – perguntou assustado e meio triste – Não tá bom?

– Onde você comprou isso, Minho? – disse, ainda com os ingredientes na boca – Meu Deus, você quer me matar.

– Eu não comprei, eu fiz. – falou tão baixo e entristecido – Desculpa...

– Pelo que? – engoliu o restante que estava na boca e pegou outro, tentando não rir do namorado.

– Por ter estragado o jantar... – Lee não entendeu o motivo dos mini risos de jisung – Também não precisa rir, né?! – pegou um Hossomaki enquanto falava para experimentar – Eu sei que não ficou extremamente gostoso, mas deveria, porquê eu fiz exatamente como estava na receita. – comeu o enroladinho e olhou sério para o outro, jisung quase se engasgava com os risos presos – Você é um mentiroso! Isso tá incrível.

– Desculpa. – disse rindo – Eu queria te enganar. E você deveria confiar mais em si mesmo, você sabe que é ótimo na cozinha. – apontou o hashi para ele.

– Você vai me recompensar por isso também, tá?! – avisou, se inclinando um pouco mais para frente – E muito bem recompensado.

– Mas que tanta recompensa é essa? Daqui a pouco vou passar a vida te recompensando. – pegou a taça de vinho a levando aos lábios e bebendo um pouco – Mas, sabe? – chegou mais perto da mesa – Eu adoraria passar o resto da vida te recompensando. Dançando todos os dias para você e vestindo conjuntinhos curtos e reveladores.

– Isso só aumenta minha vontade de te olhar dançando naquele poste, sabia? – Han levantou a perna direita levando até as pernas do alfa, acariciando elas.

– É? – perguntou cínico, levando o pé até o meio das pernas dele, sentindo a textura macia da calça moletom.

– Uhum... – passou a língua pelos lábios – Sentir seu corpo rebolando em mim, você se esfregando com corpo quente naquele metal gelado e gemendo meu no-ome... – jisung pressionou o pé na ereção adormecida do mais velho – Jisung... – chamou, em tom de aviso – Não brinca comigo. – o mais novo mordeu o lábio inferior em excitação.