Dangerous love - Jeon Jungkook

Capítulo 28

S/n narrando

Jungkook acabou dormindo durante o filme, ele estava exausto, sempre está trabalhando e mal descansa, a rotina dele é bem cheia.

Ele dormia abraçado ao meu corpo, seu rosto estava bem perto do meu, sentia a sua respiração contra a minha. Fazia carinho em seu rosto, admirando seu rosto angelical, nem parecia que ele era um criminoso, e eu estou perdida de amor por ele, isso é bom ou ruim?

Acho que as duas formas é a correta para se dizer, pois mesmo com tudo isso acontecendo entre a gente, ainda tenho esperanças de voltar pra casa e ter a minha vida normal de novo, e Jungkook é o motivo que ainda me prende aqui, não que isso seja a parte ruim, eu gosto de ficar com ele e tê-lo por perto, mas, eu não deixaria nada me impedir de tentar voltar para casa, por isso estou tentando ao máximo reprimir o amor que estou começando a sentir por ele, e de certa forma, isso me dói.

As vezes acho que estou vivendo apenas uma ilusão de que posso voltar pra casa, Jungkook não me deixaria ir por medo dos Scorpions me acharem ou a polícia me jogar na cadeia e apodrecer lá dentro por ajudar ele.

Tive várias oportunidades de fugir da mansão, Jungkook confia muito em mim e eu não queria estragar isso...

Após me afundar nos meus pensamentos, levantei devagar do sofá para não acordar Jungkook. Andei sorrateiramente pela sala indo em direção as escadas, subi fazendo o mínimo de barulho possível. Fui até a janela do quarto e olhei a paisagem a frente, era um lindo pôr do sol, um dos mais lindo que já vi.

Sem perceber a incrível habilidade de Jungkook ser tão sorrateiro, o vi atrás de mim pelo reflexo da janela. O mesmo que estava bem próximo, colocou suas mãos em meu pescoço, segurando firme de uma forma estranha.

- Você não pode fugir de mim, nunca! - A voz dele ecoou de forma estranha em todo o quarto.

Ele me virou bruscamente me dando a visão de seus olhos completamente escuros e um sorriso maligno em seus lábios. Quando pensei em fugir ou dizer algo meu corpo parecia travar, Jungkook apertava meu pescoço cada vez mais forte, tirando o meu fôlego.

- Jungkook, por que está fazendo isso? - Indaguei com dificuldade.

Ele apenas repetia a mesma fala de antes, que eu não podia fugir dele, sempre sorrindo de forma estranha, eu estava tão assustada.

Jungkook narrando

- Não. - S/n diz enquanto dormia.

Levantei para ver o que estava acontecendo, ela resmungava e se mexia desesperadamente, seu rosto estava molhado por ela suar tanto.

- S/n. - Toquei seu corpo a chamando várias vezes.

Fiquei preocupado, nunca a vi assim antes.

Ela acordou e a primeira coisa que fez foi se sentar e se encolher no canto do sofá, ela me olhava assustada, pedindo para que eu não chegasse perto, praticamente implorando para que eu não a machucasse.

- Por que está falando essas coisas? Eu nunca machucaria você. - Tentei me aproximar e ela simplesmente me deu um tapa na cara.

Fiquei incrédulo e confuso.

- Teve um pesadelo? Se foi isso, saiba que nada foi real, eu jamais machucaria você.

Consegui me aproximar fazendo ela se acalmar, e a abracei.

- Desculpa. - Ela disse. - Foi horrível.

- Tudo bem, tá tudo bem agora, foi apenas um sonho ruim.

S/n se afastou e acariciou o local do tapa que ardia um pouco.

- Eu agi por impulso, não queria bater em você.

- Eu sei. - sorrio sem mostrar os dentes.

- Parecia tão real, acho que mergulhei demais nos meus pensamentos, acabei caindo no sono e tendo um pesadelo.

- Deve ter sido isso mesmo. - Falo acariciando o seu rosto.

Subimos para o quarto pois estava fazendo um baita frio. Deixei S/n na cama e fui preparar um banho quente na banheira para nós, não levo muito jeito com esse tipo de coisa, mas estou me esforçando por ela.
S/n está me fazendo enxergar uma parte de mim que eu não conhecia, estou me tornando um bobo apaixonado por essa mulher.

Com o banho pronto, a chamei. Estávamos dentro da banheira de frente um para o outro. S/n relaxava com a cabeça tombada para trás e os olhos fechados, saio do meu lugar me aproximando dela, S/n me olhou com um sorriso e quando estávamos perto o suficiente, nos beijamos.

Segurei em sua nuca e pedi passagem com a língua aprofundando o beijo, com a outra mão apertei sua coxa esquerda levemente... tudo parecia ir bem, quando ouvimos um barulho alto vindo lá de baixo.

- O que foi isso? - Perguntou assustada.

- Não sei. - Saio da banheira rapidamente pegando o roupão que estava empendurado na parede. - Fica aqui, vou olhar.

Saí do banheiro indo até a mala que ainda estava sobre a cama, peguei a arma e desci pra sala.

Continua...