você sente essa tensão?

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Minho despertou de seu sono ao sentir seu celular vibrar. Pegou o aparelho nas mãos e desbloqueou a tela, vendo que era uma mensagem de Kai, seu amigo que estava fazendo a tal exposição que Minho estava indo ver.

Trocaram algumas mensagens sobre o fato de Minho nunca ir vê-lo em Milão e de onde ele ficaria quando chegasse. Minho disse que tinha feito reserva em um hotel para ele e Han e que o amigo não precisava se preocupar. Ao mencionar o garoto, Kai ficou interessado em saber quem era o novo secretário de Minho e o porquê de o ruivo ter levado o mesmo, sendo que nunca levava secretários em viagens que não eram de negócios. Minho desconversou e disse que já ia pousar e, por isso, precisava desligar.

Senhor, vamos pousar em 10 minutos.

Ao ouvir o piloto, Minho se sentiu na obrigação de acordar Jisung — que dormia esse tempo todo no ombro de Minho —, mas estava receoso pela forma como o menor dormia tão calmamente.

Ponderou por uns instantes até tomar coragem e chamá-lo.

— Jisung, já vamos pousar, acorda. — O menor resmungou um pouco até começar a abrir os olhinhos e despertar do sono. — Vamos, você dorme mais no hotel.

Assim que pousaram, Minho pegou suas malas, e Jisung as suas — mesmo o ruivo insistindo para levá-las — e foram até o carro que os esperava. Cumprimentaram o motorista e seguiram para o hotel. O caminho foi silencioso por causa da exaustão dos dois, e isso fez o trajeto parecer mais longo do que o esperado.

Quando chegaram em frente ao grande prédio superluxuoso com o nome de Mandarin Oriental Milan, Jisung arregalou os olhos pela beleza do lugar. Nunca tinha visto uma coisa tão linda assim — tirando Minho de cogitação — nem em filmes. Ficou parado dentro do carro e nem percebeu quando Minho e o motorista saíram do veículo. Ao perceber que o menor não movia um músculo, Minho o chamou, na intenção de tirá-lo do carro para subirem.

— Vai ficar parado aí? — riu enquanto abria a porta do carro — Ele é lindo, né? Escolhi faz um tempo.

— Muito! Nunca vi nada assim antes — saiu do carro e ficou ao lado de Minho.

— Que tal a gente subir? Estou muito cansado, preciso de um banho e dormir — disse enquanto olhava para Han.

— Vamos. — começou a andar até a porta, mas parou rapidamente e olhou para trás — Espera! E as nossas malas? — começou a voltar na direção do carro, mas Minho o segurou pelo pulso.

— Jisung, — o soltou quando o menor parou — elas já subiram para o quarto. O chofer as levou. — puxou Jisung até a entrada, soltando-o em seguida.

— Eu não estou acostumado com pessoas fazendo essas coisas para mim. Quando eu viajava com a minha família, eu sempre levava as malas de todos. Era cansativo, mas pelo menos eu não ficava ouvindo minha tia perguntar de namorados, velha chata. — falava sem perceber, e, quando percebeu, olhou para o ruivo e se sentiu envergonhado — Desculpe, senhor Lee. O senhor não quer saber sobre minha família e minha vida. — abaixou a cabeça.

Minho parou no mesmo instante, e Jisung parou também. O menor já esperava que Minho dissesse "exatamente, Jisung, eu não quero saber", mas, na verdade, ouviu outra coisa. Minho se aproximou dele e levantou seu queixo.

— Na verdade, eu quero saber sim. Não precisa ficar pisando em ovos quando falar comigo, eu não mordo — tirou as mãos do queixo do menor — Só às vezes — riu malicioso e continuou: — E eu já te disse para não me chamar de senhor, me chame de Minho! — voltou a andar até a bancada, onde havia uma recepcionista.

Jisung foi andando junto com o mais velho e parou ao seu lado. Han observava as expressões de Minho enquanto ele falava com a mulher, e pensava: como pode um homem ser tão lindo assim? Tinham sorte de não estarem na Grécia, senão o Lee seria facilmente confundido com um deus grego.

my new secretary - minsungOnde histórias criam vida. Descubra agora