my new secretary - minsung

surpresa!

Após encerrar a ligação, Yeji jogou o celular sobre a cama, bufando de raiva e frustração. Seu plano de desestabilizar Jisung falhou miseravelmente. Estava indo à loucura com tudo isso; todo o seu plano para chamar a atenção de Minho e afastar Jisung estava indo de mal a pior. Nada do que fazia dava certo. Sempre via o ruivo voltando com os braços e o coração abertos para o menor.

Tentava de todas as formas e jeitos obter sucesso em algum dos seus planos, mas sempre falhava no final. Aquilo estava se tornando cansativo e agoniante. Cada vez que pensava que Minho poderia estar nos braços do outro, sua raiva só aumentava.

Mas o que a mulher poderia fazer mais? Já tentara de tudo nesta vida, absolutamente tudo, e nada adiantava. Já embebedou, dopou, provocou, se fez de santa, quase foi presa... e nada, nada o trazia de volta.

Vagando por seus pensamentos sobre seu amor, Yeji se pegou pensando em quem poderia estar atrapalhando sua relação e, com isso, chegou à conclusão de que Jisung era seu atraso de vida. Se não fosse por ele ter entrado na vida do outro, certamente estariam juntos agora. Era isso que a ruiva pensava.

— Aquele garoto, sempre aquele GAROTO! — gritou enquanto pegava seu celular novamente.

Procurava o número em sua agenda desesperadamente enquanto ouvia a porta do quarto sendo aberta. Era Seungmin.

— O que aconteceu? Ouvi seu grito lá de fora. — sentou-se na borda da cama — O que tanto procura, mulher?

— Jisung! Jisung aconteceu em nossas vidas. Eu preciso dar um jeito nisso, Seung, eu não posso mais deixar aquele moleque atrapalhar meu relacionamento com Minho.

— Yeji... vocês não têm relacionamento. — disse baixo, quase como um sussurro — Você precis–

— TEMOS SIM! NÃO ABRE SUA BOCA PARA FALAR ASNEIRAS! — deu a volta no mesmo lugar — Onde tá o número?

— De quem? — disse receoso.

— Kang.

— Amiga... — pulou da cama — Ei! — segurou os ombros da ruiva — Você enlouqueceu de vez? O que você quer com o Kang? Você sabe o quanto ele é perigoso!

— Eu não enlouqueci, Seung. Eu só preciso dar um jeito nessa situação de vez. Não aguento mais ficar longe do Minho, não aguento mais ficar sem o calor, o abraço, o beijo daquele homem. Eu preciso dele, Seung. — seus olhos lacrimejaram.

— E você precisa mesmo do Kang?

— Preciso. Aquele garoto teve oportunidades e preferiu me enfrentar. Agora ele vai ter o que merece, e eu preciso de alguém qualificado, que não deixe nenhum rastro para trás.

[...]

— É O QUÊ? COMO ASSIM? — gritava um Minho muito raivoso — COMO VOCÊ DEIXOU ISSO ACONTECER? EU NÃO QUERO DESCULPAS, MARK! — bateu na mesa do escritório — EU QUERO QUE VOCÊ RESOLVA! NÃO, EU NÃO QUERO TER QUE IR AÍ! — bufou, tentando se acalmar antes que tivesse um infarto — Escuta bem o que eu vou dizer: eu quero que você investigue, procure e faça a porra que for pra ter esse dinheiro de volta, você me entendeu?

— Entendi, senhor, mas como eu disse, o senhor precisa vir até Bucheon para resolvermos!

— Mark, eu NÃO VOU PARA BUCHEON RESOLVER CARALHO NENHUM! É SEU TRABALHO MANTER O REGULAMENTO DO MEU DINHEIRO.

— Eu sei, senhor, e peço um milhão de desculpas, mas esse serviço não foi feito por bandidos meia-boca. Isso é trabalho profissional. É quase impossível detectar a fraude.

— Eu vou precisar mesmo ir aí? — bufou, sabendo que não tinha para onde ir. Teria que ir até Bucheon — Eu tô morrendo de medo de perguntar, mas quanto foi gasto?