my new secretary - minsung

é claro que aceito.

No outro dia pela manhã, os meninos foram acordando aos poucos, restando apenas Hyunjin, Jeongin, Felix, Changbin e Chaeryeong dormindo. Bang já havia acordado e estava preparando o café da manhã para todos. Minho estava deitado no sofá com Jisung deitado de costas para si, enquanto entrelaçava seus dedos das mãos aos de Lee.

— Obrigada pela surpresa — beijou a mão do maior — Eu adorei, principalmente esse "baby" na faixa. — disse rindo.

— Foi o Bin quem comprou a faixa. — disse rindo também.

— Bom dia! — exclamou uma ruiva de olhinhos inchados enquanto se sentava na poltrona.

— Bom dia, Chae. — disseram os acordados em uníssono.

Bang, assim que ouviu a ruiva pronunciar suas primeiras palavras do dia, logo apareceu na cozinha. Sentou-se na poltrona ao lado da ruiva e sorriu para ela. Apoiado no braço da poltrona, disse pela primeira vez diretamente com a mulher desde que a viu:

— Fiz o que você mais ama de manhã. — abaixou a cabeça, pensativo — Ou pelo menos gostava. — sorriu e levantou a cabeça — Adivinha.

— Uhm... panqueca com calda de morango?! — disse enquanto controlava o riso que já surgia involuntariamente.

Bang concordou com a cabeça e puxou Chae para a cozinha, dando uma corridinha fofa, pela visão de quem observava os dois.

— Por que eu acho que vai rolar alguma coisa? — disse o menor, se levantando.

— Também sinto que esses dois vão ficar juntos de novo. — suspirou, levantando-se também.

— De novo? — perguntou, passando o braço de Lee em volta de seu pescoço. Eles começaram a caminhar para o elevador (Jisung não estava usando as escadas desde que chegou, para não forçar seus pontos).

No caminho, Minho foi explicando para Jisung sobre o passado dos dois pombinhos na cozinha. Jisung ficou surpreso com a notícia; jamais imaginaria que eles já haviam namorado na adolescência.

Saíram do elevador e andaram calmamente até o quarto de Minho. Entraram já tirando suas camisas, e Jisung rumou para o banheiro. Tirou seu short de moletom cinza que usava, ficando apenas de cueca. Retirou o curativo que tinha sobre a ferida em cicatrização e se olhou no espelho.

Pegou os remédios que precisava tomar todos os dias e os ingeriu de uma vez. Colocou a banheira para encher e se apoiou na bancada da pia. Minho entrou no banheiro e colocou todas as coisas para fazer um novo curativo em Jisung sobre o mármore da pia.

— Os remédios. — alertou.

— Já tomei. — levantou os braços para abraçar o mais velho, que logo aceitou o abraço e se aninhou nos bracinhos do menor — Te amo.

— Também te amo. — cheirou o pescoço do menor, sentindo seu cheiro delicioso.

— Posso estragar um pouquinho esse momento e perguntar uma coisa? — perguntou o menor.

— Pode. — sorriu sem mostrar os dentes.

— O que vai acontecer com a Yeji? Ela vai ser presa ou algo assim?

— Conversei com o policial responsável pelo caso ontem, e ele disse que capturaram pelas câmeras de segurança do hospital um carro com duas pessoas dentro. Parecia ser um homem e uma mulher. A mulher tinha cabelos ruivos, pelo que deu para ver pela parte de baixo, onde a máscara não cobria. — suspirou — Se tudo der certo e for comprovado que foi ela, e você prestar depoimento assim que estiver melhor, ela vai sim ser presa, não se preocupe. Ah, e eu ainda estou resolvendo a questão do meu dinheiro que foi roubado. — pensou na última parte com uma suspeita estranha — Espera aí...