Alguns dias haviam se passado desde que Jisung deu entrada no hospital. Graças à sua boa recuperação e obediência, ele já poderia ir para casa.
Minho foi visitá-lo todos os dias durante o período em que esteve hospitalizado. Levava brinquedos, balões e até comprou outro celular para Jisung — já que o dele foi perdido durante o sequestro. Todos os amigos também foram visitá-lo. Felix, sempre que ia, chorava pelo menos dois litros antes de conseguir ir embora, enquanto Changbin o consolava, dizendo que estava tudo bem e que eles poderiam visitá-lo novamente outro dia.
Minho optou por deixar Jisung no mesmo hospital para que sua irmã pudesse cuidar pessoalmente de seu amor e o avisasse sobre qualquer problema ou avanço no quadro do garoto.
Agora, no quarto de hospital, sentado em sua cama, Jisung esperava pacientemente por Minho, que viria buscá-lo. Sacudindo as perninhas enquanto jogava no celular, ele ouviu a porta sendo aberta e o ruivo que tanto amava entrando com um sorriso imenso nos lábios.
— Bom dia, meu amor. — caminhou até o menor e beijou sua testa — Como se sente?
— Me sinto ótimo! Podemos ir? — perguntou esperançoso. Por mais que adorasse a companhia da cunhada e os cuidados que recebia, ele sentia falta de casa, que não via há tanto tempo.
— Podemos, mas antes preciso falar com minha irmã. — assim que terminou de dizer, a porta foi aberta por uma ruiva de cabelos longos — Falando na lindeza, ela aparece. — disse sarcástico, e a outra ameaçou bater nele.
— Bom dia, Sung. — sorriu para o menor — Como se sente?
— Já perguntei, e ele se sente ótimo. — disse provocativo.
— Será que posso fazer meu trabalho? — rebateu, e Minho mostrou a língua para ela.
— Estou ótimo, Chae. Posso ir embora? — perguntou, guardando o celular no bolso do casaco.
— Pode sim. Vim aqui trazer o papel da sua alta. — entregou o papel, e Jisung sorriu abertamente.
Chae mostrou a receita com todos os medicamentos que Jisung deveria tomar e explicou detalhadamente as proibições — incluindo trabalhar — e toda a dieta que ele deveria seguir.
Depois de esclarecer todas as dúvidas, Jisung foi liberado e finalmente pôde ver a luz do sol novamente enquanto caminhava pelo jardim do hospital até o estacionamento.
Ele andava devagar por causa da dor que sentia ao fazer esforço. Isso foi esquecido por Minho, que puxou seu braço para que corressem até o carro, fazendo Jisung grunhir de dor.
— Ai, meu Deus, amor, desculpa! Por favor, me perdoa! — disse preocupado, enquanto o menor o repreendia, dizendo que estava tudo bem.
— Ele mal saiu, e você já quer que ele entre de novo, Miojinho? — Chae vinha logo atrás, já com outra roupa e sua bolsa no braço.
— Garota, você não tem que cuidar dos outros, não?
— Fala direito, hein. — deu um tapinha na nuca dele — Já acabou meu plantão, e eu vou com vocês.
— Mas ninguém te chamou, intrometida — disse, fazendo cara de deboche, arrancando sorrisos dos dois.
— Eu amo a relação de vocês, sabia? — disse Han, voltando a caminhar até o carro do ruivo.
— Essa garota é adotada, amor. Olha minha beleza e olha a dela. — apontou para a irmã. — Não tem!
— Garoto, eu vou te bater, seu pirralho! — beliscou Minho e entrou no carro.
Minho resmungou e entrou no carro também.
O caminho até a casa de Minho — onde Jisung ficaria, obviamente — foi tranquilo e cheio de perguntas por parte de Jisung. Ele queria saber tudo sobre todos. Chaeryeong também entrou na conversa e começou a perguntar sobre os amigos de Minho, que não via há muito tempo.
[...]
— Hwang, você é burro? — exclamou Changbin, já irritado com o loiro.
— Gato, burro aqui é você que comprou a faixa escrito "Bem-vindo, baby". Por acaso ele foi parir? — respondeu revirando os olhos.
— Felix, me segura ou eu vou socar esse loiro de farmácia! — ameaçou Changbin, e Felix lhe deu um tapa antes de acertar outro em Hyunjin, que abriu a boca em descrença.
— Primeiro, calem a boca os dois. Segundo, eu também sou Chang. Terceiro, o Minho já disse que tá vindo, e vocês ficam nessa palhaçada sem nem terem enchido todas as bolas!
Os dois se entreolharam e assentiram para o sardento. Voltaram a encher todas as bolas azuis e amarelas enquanto Felix foi à cozinha ver o bolo na geladeira.
Chan logo apareceu com Jeongin — diga-se de passagem, o crush de Hyunjin. Assim que o loiro viu o estagiário, quase engoliu a bola que enchia e saiu correndo para a cozinha.
— Oi, Jeongin. Não sabia que conhecia o Sung. — disse Changbin, cumprimentando o mais novo.
— Sim, a gente sempre conversava e tomava café na cafeteria da empresa. — respondeu meio tímido — Cadê o Hyunjin? — perguntou, varrendo o lugar com os olhos.
— Ah, deve tá surtando em algum canto porque você chegou.
— Ai, que ódio, Changbin! — gritou Hyunjin da cozinha, e Jeongin foi na direção da voz.
Os dois que restaram na sala continuaram enchendo as bolas e as penduraram nos lugares que Felix havia marcado.
Com tudo pronto e arrumado, os garotos aguardaram a mensagem de Minho. O aviso chegou para Hyunjin: eles já estavam no condomínio. Apagaram todas as luzes e se esconderam atrás dos móveis, esperando a chegada dos dois.
Quando a porta principal foi aberta e a luz acesa, todos gritaram ao mesmo tempo:
— Seja bem-vindo, baby!
Jisung quase caiu para trás de susto, mas logo percebeu o que estava acontecendo e abriu um sorriso de felicidade.
— Ai, gente, não precisava. — disse, caminhando enquanto falava — Ai, meu Deus, Jeongin! — exclamou, abraçando o moreninho — Você e o Hyun estão juntos?
Jeongin e Hyunjin ficaram vermelhos na mesma hora.
— Já vi que ainda não. Falei merda, mas tudo bem. — disse Jisung, soltando o garoto e indo até Felix.
— Não quero abraço. Você foi primeiro nele. — emburrou-se Felix, e Jisung sorriu mais ainda.
— Lixie, para com isso. Eu te amo, uhm?! — disse, abraçando o amigo, que logo retribuiu — Changbin, que saudades, mesmo você deixando que me sequestrassem.
Changbin o olhou incrédulo.
— Como você ousa, seu pirralhinho?! — respondeu, abraçando-o.
— Tô brincando. O Minho contou como você ficou apavorado. — disse Jisung, indo até Chan — Christopher barra Bang Chan! — ele o chamava assim — Saudades. — completou, também o abraçando.
— Bem, já matou a saudade de todos? Agora podem ir. — disse Minho, fazendo um gesto com a mão para que saíssem.
— Se manca, Miojinho. — retrucou Chaeryeong, dando-lhe um peteleco — Olá a todos que não me conhecem e, para quem conhece, olá também.
— Chacha?! — gritou Hyunjin — Que saudades! — puxou a ruiva para perto, começando uma conversa com ela enquanto a apresentava para Jeongin.
Bang Chan observava de longe a ruiva que mexia com seus sentimentos e fazia seu coração bater mais forte. Ele nunca deixou de amar aquela mulher, e nunca deixaria.
O dia se passou assim: todos juntos e felizes pela volta de Jisung. Os garotos decidiram dormir na casa de Minho para aproveitar mais tempo com o esquilinho. Felix, principalmente, não largava Jisung por nada — afinal, eram melhores amigos.
notas
vamos ser felizes de novo? foram mts emoções.
aliás, nunca disse a idade dos personagens, segue aí:
Minho - 25
Jisung - 22
Felix - 23
Changbin - 24
Hyunjin - 23
Jeongin - 21
Chan - 26
Chae - 24
Yeji - 23
Seungmin - 23beijos e até o próximo cap 😘
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my new secretary - minsung
Fanfiction》minho é ceo de uma empresa multinacional e precisa urgentemente de um secretário. |minsung| • +18 • lemon • longfic • yaoi #1 - secretary #3 - jyp #1 - minsung × disponível no spirit @hannie_12. © todas as minhas histórias são de min...