a culpa é toda sua!

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Depois de todos aqueles amassos, beijos, toques e carícias nada fofas, o casal se encontrava de pé novamente, desta vez prontos para ir à empresa, afinal, tinham que trabalhar. Minho pegou as chaves do carro que estavam sobre o mármore da cozinha e entrou na sala, chamando Jisung para irem logo. Jisung, que estava terminando de se arrumar, desceu correndo pela escada até chegar à sala e encontrar Minho na porta.

Saíram da sala, indo direto para a garagem até o carro do ruivo. Entraram, e Minho ligou o automóvel, saindo da casa e se dirigindo até a empresa. O caminho foi rápido, mas cheio de mãos bobas e risinhos de ambas as partes.

Estacionaram o carro no estacionamento do grande prédio e foram direto para o elevador. Quando o andar chegou, as portas se abriram e os dois saíram de dentro da caixa metálica, logo encontrando Hyunjin parado conversando com Jeongin no corredor.

— Hyunjin, você sabe o que significa trabalho? — o ruivo começou — Nesta empresa você tem que trabalhar, mas parece que toda vez que te vejo você está de namorinho pelos corredores.

Jisung arregalou os olhos e olhou para Minho, achando que o maior iria demitir Hyunjin, mas o que ele não esperava era que o loiro zombaria de Minho.

— Amor, você não pode falar nada, gato. — cruzou os braços, e Minho fez o mesmo — Você saiu de férias com seu amorzinho e eu trabalhei igual uma mula aqui, me deixa, hein.

— Você é muito ousado, Hwang, muito ousado. — desfez os braços e puxou Jisung — E eu não estava de férias, seu panaca. — mostrou a língua para o loiro.

Andaram até a mesa de Jisung, e Minho puxou a cadeira para o menor se sentar.

—  Que isso? — referiu-se ao ato inesperado do maior — Tá assim por quê? — falou enquanto se sentava na cadeira.

— Não posso puxar a cadeira para meu... amante de foda?

— Minho, pelo amor de Deus. – bateu no braço do outro — Sai daqui.

— Mas é verdade... — caminhou até a parte de trás da cadeira e começou uma massagem nos ombros do moreno — O que nós somos?

— Secretário e chefe! — o olhou pelo reflexo do notebook. — Somente... — sentiu o maior parar a massagem e virar a cadeira.

— A gente não parecia secretário e chefe enquanto você fodia minha boca, ou quando eu metia tão fundo em você que não conseguia nem formular uma palavra sequer. — abaixou um pouco enquanto falava — Então não me venha com essa, Jisung. — se levantou e entrou na sua sala.

Jisung encarava a porta da sala em silêncio até sentir uma presença no local. Se virou e viu Changbin parado, o encarando.

— Ah, oi, Changbin...

— Oi, olha, eu não quero me meter no sei lá o que seja isso aí. — mexia a mão na direção do garoto e para a porta de Minho — Mas, por favor, não machuca ele. Ele parece ser durão, forte, mas é uma manteiga derretida precisando de carinho.

— Eu... eu nem sei, Changbin. A gente se conhece há muito pouco tempo, o Minho já se entregou demais. Eu não quero que isso fique pesado entre a gente.

— Vai ficar se você permitir! – disse e saiu.

Jisung suspirou e se encostou na cadeira, ligou seu notebook e viu tudo o que tinha que fazer pela frente, e não era pouca coisa.

[...]

Minho saiu e entrou em sua sala mais de 5 vezes antes mesmo do horário de almoço. Em nenhuma das vezes falou ou olhou para Jisung. Sim, ele estava com raiva, mas Han não sabia bem o porquê. Ok, talvez soubesse um pouco, mas tentaria resolver durante o almoço. Certamente Minho o chamaria para almoçarem juntos, como sempre fazia.

my new secretary - minsungOnde histórias criam vida. Descubra agora