O clima definitivamente estava pesado, tenso, obscuro e tenebroso para os Minsung, o que não resumia nem um pouquinho os Changlix. Nossa, esses dois estavam nas nuvens, e elas eram feitas de algodão doce. Não importava o lugar, a hora, o clima ou o que fosse, eles estavam pensando um no outro o tempo inteiro.
Depois do dia no bar e do momento bem íntimo que tiveram, os meninos não se desgrudaram mais. Tudo o que falavam ou conversavam com as outras pessoas sempre se resumia a "como o Felix é perfeito", "o Felix amaria isso" ou "Changbin ama essas coisas", "isso é a cara do Changbin". Definitivamente apaixonados.
Neste momento, Changbin está na empresa. Com a viagem de Minho para Milão, a empresa ficou sob total responsabilidade do moreno, e isso queria dizer que ele era o CEO temporário.
O dia estava tão chuvoso e fechado; era o clima perfeito para passar o dia todo agarradinho, vendo filmes e comendo pipoca. Ele amaria estar assim com o garoto de sardas no rosto, mas, com o poder, vem a responsabilidade, e essa era a dele: cuidar da empresa.
Mas isso também queria dizer que ele podia tirar um horário de almoço maior que todos, afinal, ele era o CEO temporário. Ele iria aproveitar essa brecha criada por ele mesmo para ver seu gatinho e, talvez, convidá-lo para um almoço.
Com a ideia em mente e o telefone em mãos, ele resolve mandar uma mensagem para o garoto de sardas.
• chat on •
Eu
Olá, meu sardento favorito ❤
Estava pensando em você
Queria te chamar pra almoçar comigo.
Topa?Lindo ☀️
Oiii
Claro que eu topo.
Vem me buscar que horas?Eu
12:30, pode ser?Lindo ☀️
Pode sim.
Vou te esperar aqui na porta, tá?Eu
Ok.
Beijos ❤• chat off •
Depois de resolver seu almoço com Felix, Changbin decidiu que iria terminar tudo antes do almoço para não ter que voltar depois. Ele queria ficar com Felix o dia todo.
[...]
Finalmente, o dia em que Minho e Jisung voltariam para casa chegou. As malas já estavam arrumadas, os cabelos penteados, e as palavras engasgadas em suas gargantas, já que não disseram uma palavra sequer o dia inteiro.
As únicas palavras que Minho direcionou a Jisung hoje foram: — Vamos voltar para Seul hoje. Se apronte.
Isso foi tudo, absolutamente tudo o que ele disse.
O menor estava agoniado. Ele queria bater em Minho, socar a cara dele e beijá-lo até seus lábios caírem, mas não podia. Seu orgulho era maior.
A tensão era terrível, e algum deles teria que ceder em algum momento. Eles não eram namoradinhos que se desentenderam ou qualquer outra coisa; acima de tudo, ainda eram secretário e chefe. Como manteriam uma relação profissional boa se eles nem se olhavam? E muito menos se falavam? Senhor, isso não daria certo.
Minho, deitado sobre a cama mexendo no celular, suspirava e olhava discretamente para o menor sentado no banquinho da janela. Jisung estava com os olhos perdidos e a face abatida, pensando em como pôde cogitar tentar algo com o ruivo e em como poderia ter sido traído por ele. Dramático? Talvez.
Minho levanta da cama e se vira para Han. Ele precisava avisar que eles iam sair agora, mas a coragem estava faltando desde que entrou no quarto bêbado.
— E-Ei... — gaguejou — Jisung? — o menor não o olhou — Eu sei que você não quer falar comigo, mas... precisamos ir.
— Ok. — isso é tudo que o menor fala. Ele se levanta e pega sua mala, em completo silêncio.
Minho suspira e pega sua mala, saindo pela porta para fazer o check-out na recepção.
Check-out feito, eles esperam na porta do hotel pelo carro.
Um carro se aproxima e para na frente do hotel. Jisung abre a porta para entrar, mas Minho o segura.
— Ei, esse não é o carro. — o menor olha para o motorista e percebe que não é o de Minho. Olha para o braço onde Minho o segura e depois encara o maior.
— Me confundi. — se segura em Minho para sair.
— Aquele é o nosso. — o ruivo aponta para o carro que está vindo.
Esse é o maior diálogo que eles têm desde o ocorrido. A coisa não está nada boa.
O caminho até o avião de Minho foi em silêncio, o que não é nenhuma surpresa.
O avião já estava no alto quando Jisung sentiu fome, e sua barriga roncou um pouco alto demais. Ele rapidamente corou pelo barulho, que chamou a atenção do ruivo. Minho se levantou e foi até uma espécie de cozinha improvisada no avião, pegou uma tigela com comida pronta de micro-ondas e a entregou ao garoto. Jisung olhou para a tigela, mas não a pegou. Minho revirou os olhos e suspirou.
— Pega logo, Jisung. — estendeu mais o pote. — Não tem veneno ou qualquer outra coisa, além de comida. — zombou.
— Tá bom. — suspirou — Eu não pensei que tinha veneno. Não te acho um monstro.
— Não é o que parece. — suspirou — Você tá me tratando com desprezo e desdém. Ok, não tiro um pouco da sua razão, eu fiz merda. Mas porra... — olhou para o garoto — Eu estava com tesão, e a Yeji se aproveitou, me embebedando, e acabei transando com ela. Eu sou um idiota, filho da puta, que te abandonou só pra satisfazer meus desejos. Você tem razão de estar com raiva e pode continuar me ignorando se quiser. — se virou para ir até sua poltrona e se sentar. Jisung o observou e depois começou a comer.
O avião chegou à Coreia por volta das 20h45. Eles estavam cansados e bem sonolentos. Minho pegou seu carro com o motorista — ele não gostava que outros dirigissem seu carro — e entraram no mesmo.
O caminho foi silencioso e um pouco relaxante pelo simples fato de saberem que estavam chegando em casa.
Minho pensou em deixar o menor em sua casa, já que ele nem queria falar com ele, mas Jisung havia dormido no banco, e Minho não queria acordá-lo. O garotinho estava muito cansado.
Na garagem da casa, o ruivo desceu do carro, abriu a porta, deixando-a aberta para passar com Jisung em seus braços. Voltou até o carro, pegou o moreno no colo e entrou na casa com ele dormindo profundamente. Subiu as escadas e entrou em seu quarto, colocando o garoto deitado sobre a cama. Fez carinho nos cabelos do menor e foi para o banheiro tomar um banho. O corte na testa já tinha quase cicatrizado. Tirou suas roupas e tomou um banho relaxante.
Voltou para o quarto e viu o moreninho com as bochechas esmagadas no travesseiro e a boca formando um biquinho. Adorável.
Deitou-se ao lado do pequeno e o abraçou.
— Espero que você volte a falar comigo. Não quero te perder.
notas
beijos e até o próximo cap 😘
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my new secretary - minsung
Fanfiction》minho é ceo de uma empresa multinacional e precisa urgentemente de um secretário. |minsung| • +18 • lemon • longfic • yaoi #1 - secretary #3 - jyp #1 - minsung × disponível no spirit @hannie_12. © todas as minhas histórias são de min...