parada!

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Tudo estava acontecendo tão rápido na vida de Minho, que às vezes ele achava que estava deixando alguma coisa para trás, ou talvez algo que deveria ter feito e não fez por não ter tempo para mais nada. A empresa estava sob a supervisão de Changbin e Christopher, o que estava deixando o Lee livre até as coisas se acertarem de vez.

Minho não conseguiria se concentrar nos seus afazeres enquanto sua cabeça estivesse vagando em pensamentos sobre Jisung ou sobre toda essa situação que envolvia todos eles, não só o sequestro, mas também seu dinheiro. Quando Jisung ficou hospitalizado, ele não quis saber de nenhuma dessas preocupações. Toda sua atenção estava voltada para o garoto inconsciente; mais nada importava para ele além de saber que Jisung estava bem.

Então, depois de tanto esperar pela recuperação de Jisung, ela finalmente veio. Mas, com isso, vieram mais um milhão de coisas. Não era só trazê-lo para casa e tudo ser resolvido no mesmo instante. Minho ficou meio paranoico com tudo que poderia ter a menor chance de machucá-lo. Ele queria que o garoto se sentisse o mais seguro possível ao seu lado.

Na cabeça de Minho, tudo poderia acontecer. Ele tratava Jisung como se fosse de vidro, e que com um simples toque ele poderia quebrá-lo. Mas não era bem assim. Jisung não era frágil como uma boneca de porcelana. Ele era corajoso e destemido, sempre se erguia contra quem não o respeitasse, fosse quem fosse, e nunca se abalava à toa.

Era resistente ao ponto de conseguir sobreviver depois de perder tanto sangue ao ser esfaqueado e jogado na frente de um hospital.

Voltando à situação atual em que estamos...

Os policiais estavam se preparando para ir até um dos endereços descobertos pelos detetives Kang Yeosang e Jeong Yunho, que eram os responsáveis pelo caso. Quando todos os policiais e detetives envolvidos estavam prontos para sair, Minho os viu caminhando em direção ao galpão onde os carros blindados aguardavam para serem usados.

— Quero ir com vocês. — Minho anunciou, decidido.

— Não é possível. — um dos agentes respondeu com firmeza. — Você é um civil e emocionalmente envolvido no caso. Não podemos colocá-lo em perigo.

Os agentes rumaram para o endereço assim que o GPS indicou o local exato onde a casa estava localizada. Era uma rua de casas luxuosas e muito bem protegida, o que tornava o local um esconderijo bastante provável para alguém que havia roubado milhões.

Os carros corriam rápidos pelas estradas espaçosas, os pneus deslizando sobre o asfalto liso. Eles não poderiam perder um segundo; cada momento era crucial.

O plano era repassado várias e várias vezes pelos dois detetives aos policiais, que escutavam com clareza através do rádio comunicador. Todos estavam trabalhando neste caso havia meses e queriam finalmente marcá-lo como encerrado. Ele já havia desgastado os homens por muito tempo.

— Hoje é o dia. — Yeosang afirmou no rádio — Fiquem atentos.

Todos estavam ansiosos para capturar o indivíduo culpado. Mas, até então, não podiam afirmar com certeza que Yeji era a verdadeira responsável. Eles precisavam de provas concretas que a ligassem ao roubo.

— Invadiremos a casa. — declarou Yunho — Só assim saberemos se ela está lá ou se encontramos algo que a conecte ao crime.

Talvez — e havia uma grande chance disso — ela não estivesse na casa. Mas poderiam encontrar pertences ou até mesmo fotos que a ligassem ao roubo de alguma forma. Eles só precisavam chegar até lá.

A casa ficava perto do parque onde o bilhete ameaçador dirigido a Jisung fora colocado no para-brisa do carro de Minho, com a intenção de avisá-los de que ela estaria de volta.

my new secretary - minsungOnde histórias criam vida. Descubra agora