Elizabeth*
Vou em direção ao estábulo para pegar os cavalos enquanto Vlad foi tomar o seu banho gelado , não cosigo conter um sorrisinho ao pensar na cena.
Volto meus olhos para o céu que esta mais ensolarado que o normal, isso é uma verdadeira supresa ja que aqui na Transilvânia quase não temos dias assim.- Senhorita. Ouço uma voz próxima a mim , olho em volta e vejo um rapaz loiro próximo a porta do estábulo.
- Olá. Digo um pouco desconfiada, pois não o conheço e não sabia que papai havia contratado algum servo.
- Olá, meu nome é Pietro, sou o novo responsável pelo estábulo. O rapaz me informa um pouco tímido.
- Ah , q-que otimo! . Digo um pouco supresa.
- Comecei hoje os trabalhos.
- Prazer em conhece-lo Pietro, meu nome é Elizabeth, sou filha do Doutor Victor. O informo.
- Sim , eu sei, estava ansioso para conhecê-la. O rapaz se aproxima e consigo ver seus olhos verdes brilharem ao olhar para mim.
Fico sem reação por alguns segundos.
- Bem , posso saber porque estava ansioso para me conhecer? . Digo e cruzo os braços.
- Bem , seu pai é bem conhecido aqui na região e por coincidência muito amigo do meu pai , eles sempre conversavam sobre você e sua mãe, seu pai sempre me disse que a senhorita sempre foi muito esperta e....bonita. O rapaz me olha dos pés a cabeça, nesse momento eu me distancio indo em direção aos cavalos.
- Eu adoraria continuar nossa conversa Pietro, mas eu tenho um compromisso. Digo pegando um dos cavalos e o colocando para fora do estábulo.
- Espere, eu lhe ajudo. Ele prontamente pega as redias do cavalo e o guia para fora.
- São dois . Aviso - Eu preciso de dois cavalos.
- Vai passar com mais alguém? . Pergunta com uma das sombrancelha arqueada.
- Sim . Informo e ele começa a procurar a pessoa.
- Estou aguardando ele chegar. Digo, ele faz uma careta.
- Certo , vou pegar o outro. Pietro segue para pegar o outro cavalo e começa a ficar desconfortável. O que será que passou na cabeça dele ? Bem estranho.
- Demorei?. Ouço a voz de Vlad e viro em direção a ele , que esta com uma camisa vermelha de seda e uma calça preta , botas de carno curto pretas e seus cabelos soltos e um pouco molhados.
- Só um pouquinho.Digo e me aproximo ainda mais dele .
- O que esta esperando?. Vlad pergunta e olha em direção ao estábulo.
- Estou esperando Pietro buscar o outro cavalo. Informo.
- Quem ?. Vlad pergunta e faz uma careta.
- Pietro, o servo que vai ficar cuidando do estábulo. Na mesma hora, Pietro surgi com o outro cavalo e encara Vlad dos pés a cabeça.
- Sabe , não gosto que me olhem dessa forma. Vlad fixa os olhos em Pietro que reage com uma cara de poucos amigos.
- Desculpe Senhor , não foi minha intenção. Pietro faz uma reverência em direção a Vlad como pedido de desculpas.
Vlad corresponde com um pequeno asceno de cabeça.
- Os cavalos estão prontos! . Pietro avisa.
- Vamos ? Digo empolgada.
- Vamos . Vlad fala olhando fixamente para Pietro.
Montamos nos cavalos e seguimos para dentro da floresta, ja se passaram alguns minutos e estamos em silêncio, Vlad parece pensativo.
- Alguma coisa esta lhe incomodando? Pergunta incomodada com o silêncio.
- Aquele servo....., sugiro não ficar sozinha com ele novamente. Vlad fala e puxa a redia de seu cavalo e para à minha frente.
- B-Bem eu não sabia que ele estaria lá. Digo e dou de ombros. - Mas por que esta falando isso? Indago.
- Ele esta lhe devorando com os olhos. Ele fala e estreita os olhos .
- O que ? como assim? , e-eu não percebi nada . Digo surpresa.
- Eu sei que você não percebeu, estava conversando com ele. Ele diz e retorna a cavalgar ao meu lado.
- Lizzy, ele estava apenas esperando um brecha.
Fico ponderando um tempo, talvez ele esteja apenas com ciúmes? Certo? até porque Pietro trocou poucos palavras comigo.
Tentando mudar de assunto sugiro que sigamos por um caminho mais próximo ao rio.
Vlad para próximo ao uma sombra.
- Não estou acostumado com esse sol. informa.
- Vamos parar um pouco embaixo daquela árvore, pode ser?
Ele diz que "Sim" com uma aceno de cabeça, seu rosto estava mais vermelho que o normal.
Seguimos e deixamos os cavalos beberem água enquanto descansamos.
- Esta se sentindo melhor? Pergunta um pouco preocupada.
- Um pouco, acho que o sol me castigou um pouco. Ele encosta na árvore e fecha os olhos.
Sinto um arrepio sobre o meu corpo e ouço uma voz como de sussurro em meu ouvido dizendo " Olhe para o outro lado".
Me levanto como um impulso para olhar o outro lado do rio , procurando algo que não sei exatamente o que seja.
- O que ? o que tem lá? . Começo a perguntar em voz audível para sei la quem ou o quê que falou comigo.
- com quem esta falando? . Vlad me olha com um olhar de pedido.
Sinto meu corpo queimar, sinto o meu peito arder, o que esta acontecendo?
- Alguém falou comigo, dizendo para eu olhar para o outro lado do rio . Informo e Vlad prontamente se ponhe de pé ao meu lado olhando para o rio.
- Esta vendo algo?. Pergunto e começo a sentir meu peito doer ainda mais.
- Ai , Vlad , eu setindo uma dor muito forte em meio peito, como se estivessem enfiando uma adaga em mim. Digo e sinto lágrimas se escorrerem dos meus olhos.
- Elizabeth, calma , o que acontecendo? . Vlad me abraça , afundo meu rosto em seu peito.
- Tenha calma. sussurra.
- Tem alguma coisa do outro lado do rio. Digo apertando seu corpo.
- Não estou conseguindo ver nada . Ele responde.
Ouço uma risada um pouco baixa como um sussurro e outra vez a voz feminina diz
" Elizabeth, está com medo de mim?"
- Não, não. Começo a gritar. - Sai da minha cabeça. Meu choro é inevitável, o que esta acontecendo? quem é essa criatura?
- Magia...Vlad sussurra, sinto seu corpo desgrudar do meu e suas mãos em meu rosto. - Lizzy , olhe para mim. ordena.
Abro os olhos devagar.
- Isso é magia , tem alguém ou alguma coisa tentando se ligar a você, não deixe , expulse!! . Vlad esta quase gritando.
Concentro , fecho os olhos e foco no meu poder e tento ao máximo impedir que meu corpo seja dominado por esse poder , aos poucos sinto como se estivesse retornando ao mundo real.
Ja não sinto meu corpo queimar, não sinto a pressão em minha cabeça...A voz , não ouço a voz .
- Não ouço a voz. Digo e abro os olhos olhando em direção ao rio.
- Tem alguém aqui. Vlad murmura.
Do outro lado do rio vejo uma silhueta de uma mulher velha aparentemente, com roupas velhas e sujas.
- O que ela quer ? . Pergunto e abraço o corpo de Vlad como uma criança assustada.
- Não faço ideia . comenta. - Tenha calma . Vlad me abraça e alisa meus cabelos.
- Ela parece uma.... Digo pensativa.
- Uma bruxa. Ele completa. - Talvez seja algum parente seu . Informa.
- Mas por que senti essa sensação terrível? Pergunto indignada.
- Talvez o poder dela seja muito forte para seu corpo. A expressão de Vlad esta séria e pensativa.
- Tenho perguntar ao papai. Murmuro e aperto ainda mais o corpo de Vlad.
- Desse jeito fico sem ar. Ele desgruda meu corpo um pouco.
- Desculpe. Digo cabisbaixa.
- Vamos , essa velha acabou de arruinar nosso passeio. Ele fala irritado.
Seguimos para casa a passos lentos, meu corpo estava começando a ficar fraco.
- Ja estamos chegando. Vlad aponta para a entrada da floresta.
Chegamos no estábulo e Pietro corre para me ajudar a descer.
- Pode deixar, eu consigo descer sozinha . rejeito a ajuda dele.
- Perdão senhorita, vejo que não está muito bem , esta pálida. Pietro me olha com um olhar caridoso.
- Acho que o sol esta um pouco forte de mais. Digo e desço do cavalo, Vlad faz mesmo e vem em minha direção e me pega pela cintura colando meu corpo com o dele, com suas mãos tira alguma mechas de cabelo que estão grudadas em meu rosto, fico parada olhando fixamente para ele.
- Realmente, esta pálida, acho melhor descansar um pouco. comenta.
Tenho certeza que ele fez isso porque esta com ciúmes do Pietro, acabamos de conhecer o coitado.
- Vamos então? Digo com um sorriso amarelo.
Estou sentindo meu corpo realmente pesado.
Seguimos caminhando para casa.* Considerações da autora*
Olá gente, depois de 4 anos estou de volta para concluir essa história, aguardem os próximos capítulos ❤️
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The castle
FanfictionTransilvânia ano 1890 Elizabeth é uma jovem de 19 anos que passou quase metade de sua vida longe de seu pai Victor Frankenstein Em busca de resposta sobre os mistérios que envolve sua vida ela decide retornar a sua terra natal,a Transilvânia. Eliza...