capitulo 9

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Elizabeth

O caminho para a cidade é extenso passamos por uma floresta densa, o dia ainda permanece nublado como de costume,a carruagem segui tranquilamente, me afogo em meus pensamentos e começo a refletir sobre tudo que Drácula me disse, se eu realmente faço parte da linhagem da primeira esposa dele que por sinal tem o mesmo nome que o meu,isso indica que eu faço parte desse mundo sombrio no qual Drácula domina.

O medo invade meu corpo, isso já responde quase todas as minhas perguntas à única que ainda me intriga é a do por que minha mãe sumiu ,será que ela também faz parte da linhagem?

Lembro-me do que Drácula fez para descobrir o meu poder, cretino, se bem que aqueles selinhos não foram ruins, mas preciso me concentra no que vou fazer a partir de agora ate porque ele mesmo disse que não tinha nenhum interesse em mim só iria me aturar ate descobrir como retirar este poder de mim o que eu não deixarei obviamente, mas por enquanto deixarei que ele acredite que irei ajuda-lo só assim ficarei livre de suas ameaças.

Preciso aprender a usar esse poder, o problema é que só há uma pessoa que pode me ajudar o próprio Drácula, mas será um desafio convence-lo a me ensinar.

Fico em meus devaneios ate me dar conta de que já chegamos à parte central da cidade, o chofer me avisa que ira parar e aguardar o meu retorno, vou ate a estalagem que para minha surpresa esta quase vazia.

- Olá senhorita posso ajuda-la? Pergunta à senhora.

- Sim, sou a moça que se hospedou aqui ontem junto com uma moça loira e um senhor ruivo lembra-se?

- Sim me lembro do seu rostinho de boneca, bem a moça a qual citou partiu agora pouco ela estava lhe procurando e mandou lhe dar esse endereço caso aparecesse. Ela me entrega um pequeno papel com o endereço.

- Obrigada, bem eu vim aqui para lhe pagar e também para recolher as minhas coisas ,irei ficar na casa de meu pai.

- Que ótimo, pode ir aqui esta a chave.

Pego a chave e corro para o quarto, minhas malas continuam no mesmo lugar que as deixei pego-as e volto para frente da estalagem me despeço da senhora e vou em direção à carruagem, seguimos de volta para o castelo, chegamos ao meio da floresta que esta mais escura do que antes olho pela janela e só vejo sombras.

- Há algo errado. Murmuro. Ouço um grito vindo da parte da frente da carruagem que para bruscamente ao colidir com uma arvore. Saio da carruagem em meio aquela escuridão de repente sou puxada e a escuridão some.

- Elizabeth. Quem eu menos esperava aparece, Thomas o noivo de Ema.

- O que esta fazendo aqui? Pergunto.

- Nós a encontramos mestre. Ele fala com seus olhos totalmente negros parece que esta falando para alguém ou algo.

- Me solta. Grito

- Calminha princesa eu só quero um pouco do seu sangue não vai doer.

- Não, por favor. Imploro, ele próxima um punhal em meu pescoço sinto a lâmina fria em minha pele, lagrimas escorem pelo meu rosto fecho os olhos, meu corpo não reage.

Um grito ensurdecedor como de uma águia o faz parar, abro os meus olhos lentamente vejo um mostro enorme como um morcego com asas como sombras, o monstro me encarra, as mãos de Thomas começam a tremer mesmo assim ele permanece com o punhal em meu pescoço.

- Eu vou mata-la. Thomas ameaça.

- Tente. A voz do mostro sai terrivelmente grossa.

Thomas volta o punhal em meu pescoço.

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