Elizabeth*Os preparativos para o baile estão a todo vapor, nunca vi tantos servos em um único castelo, estou cuidando da parte decorativa apesar de não saber muito sobre isso,mas graças aos céus Joliet esta ao meu lado me ajudando em tudo.
Drácula também está ocupado quase não nos vimos desde do episódio do escritório, cada vez que nos encontrando parece que uma corrente de energia percorre o meu corpo , sinto como se nos corpos fossem ligados um ao outro.
Ele pode até negar para si mesmo,mas seus olhos não negam que ele também sente essa atração entre nós.
- O que acha de colocarmos mesas para os convidados? Joliet pergunta.
- Acho uma boa ideia, mas nada de comida , certo? Ja que são todos vampiros?. Pergunto.
- Terá comida sim querida, alguns aliados de Vlad não são vampiros , pois são líderes de clãs humanos que se aliaram a nós para sua própria proteção.
- Eu não sabia disso. Faço uma careta.
- Há muitas coisas que você ainda nao sabe minha querida.
Dou um sorriso simpático para ela e continuamos discutindo os últimos detalhes para a festa.
Falta apenas um dia para o meu aniversário, poderia ser o melhor de todos ja que retornei a minha terra natal e reencontrei as pessoas que são importantes para mim, mas a única que eu realmente gostaria ter por perto não esta aqui, minha mãe, como eu gostaria de tê-la ao meu lado, irei fazer vinte anos de existência e ainda não construi nada concreto em minha vida, talvez neste momento ela poderia me dá uma luz do que fazer para o futuro depois que me livrar dessa maldição chamada , Heron.20° PRIMAVERA.
- Bom dia filha. Ouço a voz de papai ecoar no quarto e levanto-me meia desajeitada da cama.
- Bom dia papai. Seus olhos estão avermelhados.- Aconteceu alguma coisa papai? Pergunto preocupada.
- Não minha filha, estou apenas emocionado de poder te acordar no dia do seu aniversário depois de tanto tempo. Seus olhos se enchem de lágrimas e os meus também.
- Papai como eu senti sua falta. Lhe dou um abraço forte.
- Vamos tomar café da manhã juntos ?
- Claro que sim . respondo animada.
Ele se retira para que eu possa me arrumar.
Sei que essas horas titia deve esta com um aperto em seu coração , pois não estou lá para receber um de seus vestidos exageradamente lindos.
Depois de me arrumar sigo para a cozinha.
E me surpreendo ao ver Joliet, Vlad e até mesmo a Alyra sentados à mesa.
- Bom dia Lizzy e uma feliz primavera. Joliet me abraça forte.
- Obrigada Joliet.
- Um péssimo dia querida. Comenta Alyra.
- É bom te ver também querida.Debocho.
Vlad levanta-se e vem em minha direção.
- Acho que sera uma feliz aniversário duplo. Ele diz e me dá um abraço me enlaçando em seus braços.
- Feliz aniversário morceguinho.
- Feliz aniversário bonequinha.
- Que momento mais fofo. Comenta Joliet.
Drácula desfaz o abraço e me conduz até uma cadeira proxima a sua.
Alyra me olha como se fosse enfiar suas unhas em minha garganta.
Papai senta-se próximo a mim.
- Podem trazer o café. Drácula ordena.
Os servos começam a por a mesa com um belo café da manhã.
Fico boquiaberta.
- Pode comer. Informa Vlad.
E não penso duas vezes.
Papai engata uma conversar com Joliet .
Vlad permanece me observando enquanto como um pedaço da torta de limão.
- Algum problema? Pergunto
Ele sorri arqueando uma de suas sobrancelhas.
- Estou apenas apreciando a forma como esta comendo esta torta. Ele sussurra e seu sorriso torna-se malicioso.
Fico sem reação.
- Só gostaria de trocar de lugar com esta colher. Ele morde os lábios praticamente me devorando com os olhos.
- Vlad controle-se por favor. Digo com sorriso timido em meus lábios.
- calma, estou apenas brincando. Ele sorriso divertido.
Sorte minha que Alyra esta mais interessada em sua taça de sangue do que comigo.
- Vou fingir que esta brincando. Falo voltando minha atenção para a torta.
O café da manhã segue normal depois disso, conversamos trivialidades e Drácula se despede afirmando que me ajudaria com o vestido e outras coisas, não sei como ele vai ajudar , mas quero ficar perto dele então não posso negar.
Para que as horas passem mais rápido resolvi organizar as roupas e decidi com que penteado irei.
Em relação ao penteado decido ir com metade dos fios soltos formando alguns cachos e os outros presos com uma tiara prateada que veio junto com o vestido.
As horas passaram-se voando, o relógio ja marca sete horas da noite, corro para o banheiro e tomo um banho caprichado , depois ponho as peças íntimas e em seguida o belo vestido que me cai como uma luva, seu decote é curto mais dá um charme a peça, arrumo os outros detalhes como cabelo, maquiagem e finalizo com o sapato de salto curto prateado.
Fico impressionada observando-me no espelho.
- Posso entrar senhorita? A voz inconfundível de Drácula soa atrás da porta.
- Claro que sim senhor. Abro a porta me deparo com um Drácula impecávelmente lindo , com um sobretudo vermelho escuro com alguns detalhes dourados nas mangas e uma capa tambem dourada sobre seu corpo, seus cabelos presos com alguns fios sobre seu rosto pálido e seus olhos que mais parecem safiras que dão um ar ainda mais encantador esse homem.
- Então deixe-me vê como você está. Ele pedi. - Você está linda, uma verdadeira princesa. Ele comenta.
- Esta me deixando sem graça. Sinto minhas bochechas queimarem.
- Então vamos ? Ele pergunta.
- Vamos. Digo respirando fundo.
Seguimos em silêncio para o salão principal do Castelo que por mais incrível que pareça é enorme e lindo.
Ao chagar no parte superior da escada e ficarmos a vista de todos um silêncio se instalou na multidão , nunca vi tantas pessoas em um baile particular.
Seguro a mão de Drácula como se estivesse pedindo ajuda para caminhar ate embaixo.
- Acalme-se eles estão apenas apreciando a sua beleza. Ele sussurra para mim.- Vamos.ele ordena.
E o sigo mantendo a serenidade no olhar.
Um barulho de sussurros toma conta do salão , os homens olham como se realmente estivessem me admirando e as mulheres como se estivessem preparando o meu enterro.
Drácula faz um sinal para que eles continuem com a música e seguimos para mesa principal onde estão Joliet, Chanceller , Alyra e papai que esta morrendo de vergonha por está em uma baile desse nível.
- Uma verdadeira princesa. Comenta Joliet.
- Obrigada. Digo sem graça sentando-me ao seu lado.
- Vamos dançar mestre? Pergunta Alyra.
- Vamos apenas uma dança, pois as outras serão com a Elizabeth. Ele informa.
- Isso não é justo. Ela resmunga.
- Sem reclamações , vamos. Vlad levanta e pega nas mãos de Alyra e os dois seguem para o meio do salão.
- Ciúmes?. Pergunta Joliet.
- Quem? Eu? Pergunto surpresa.
- Sim. Ela afirma.
Abaixo os olhos como se isso disfarçar algo.
- Querida eu conheço o meu sobrinho e acredite por mais que ele tente disfarçar os olhos dele não saem de você.
Olho para o meio do salão e meus olhos encontram os de Vlad que mesmo dançando com Alyra permanece como seus olhos grudados em mim como um predador observando a sua presa.
- Ora , ora não sabia que o mestre havia recrutado mais uma noiva. Um rapaz loiro se aproxima da mesa.
- De fato uma bela noiva a altura do mestre. Comenta um outro homem mais velho com cabelos pretos e uma longa barba.
Permaneço calada.
- Então bela moça como se chama? Pergunta o loiro.
- Elizabeth. Digo sem graça.
- Que belo nome. Diz o moreno
- Soa como uma música. Afirma o loiro.
- Rapazes algum problema?. A voz de Drácula faz os dois se levantarem com um salto das cadeiras.
- N-nao mestre. Gagueja o loiro.
- Estamos apenas apreciando essa obra-prima Drácula. Diz o senhor.
- Acho melhor não chegarem nem perto da minha obra-prima, retirem-se daqui. Diz Drácula num tom rude.
E os dois saem rapidamente.
- Não precisava ser rude Vlad. Digo
- Cuidado querido , pois o ciume pode se torna uma doença. Comenta Joliet.
- Polpe-me de seus comentários. Ele diz irritado.
- Calma Vlad vamos dançar? Pergunto com uma voz calma pegando em sua mão.
Ele enlaça nossos dedos.
- Vamos. E nos levantamos juntos.
O meio do salão esta quase vazio e os músicos tocam uma valsa lenta e romântica escolhida por Joliet.
Drácula segura minha cintura com as duas mãos e eu coloco meus braços envolta de seu pescoço.
- Acho que irei guardar você assim, só para mim. Seus olhos não saem dos meus.
Dou-lhe um sorriso tímido.
Ele me apertar contra seu corpo.
- Você não faz ideia do quanto estou me controlando para não te arrastar para o meu quarto. Fico sem reação.
- Não quero ser mais uma em seus braços Conde. Um tom de mágoa toma conta da minha voz.
- Você adora ser única não é? Ele pergunta visivelmente irritado com a minha resposta.
- Sim, não gosto de dividir. Afirmo.
Ele retira suas mãos da minha cintura e me abraça enquanto dançamos.
- Não é tão simples assim bonequinha. Ele sussurra.
- Eu sei...
Continuamos a dança.
Depois Drácula foi cumprimentar os convidados aliados dele.
E eu permaneci sentada apreciando as apresentações de dança.
De repente sinto uma pontada em meu peito e arrepios invadem meu corpo.
- Está tudo bem querida ? Pergunta Joliet.
- S-sim. Gaguejo e vou para perto de papai para que essa sensação estranhar vá embora.
- E então papai esta gostando da festa?
- S-sim filha, esta tudo muito lindo.
- Papai esta tudo bem? Parece nervoso.
- Imagina filha , é que não estou acostumado com bailes. Ele diz,mas seus olhos não param de olhar para a porta de entrada do salão.
Mudo de assunto e comento sobre as roupas das pessoas com Chanceller e com os outros.
Tudo esta tão perfeito, essa festa, as pessoas , a minha relação com Drácula está evoluindo ,parece que as coisas estão se encaixando embora sob a ameaça de Heron.
As horas vão passando e logo o relógio marca o fim do baile todos se reúnem para felicitar Drácula e aproveito para esclarecer que não sou noiva dele.
Com breve silêncio ouvimos os portões principais serem abertos bruscamente.
- Esqueceu de me convidar Conde?. Um homem de cabelos pretos curtos e uma pele pálida , vestindo uma aramdura medieval inavde o salão junto com um grupo de pessoas.
Drácula paralisa ao meu lado onde também se juntam Joliet e Chanceller, menos papai que some em meu as pessoas.
Fico confusa.
- Não vai me cumprimentar? Pergunta o homem.
- O que esta fazendo aqui? Pergunta Drácula.
- Ora vim da o meu presente a você.
- Saia daqui. Dracula aumenta seu tom de voz.
- Não mesmo. Ele se aproxima de nos e as pessoas se afastam.- Então essa é a mocinha de quem tenho ouvido falar. Ele vem em minha direção.
- Eu sou Heron William , você deve ser a Elizabeth?
- S-sim . Fico em pânico.
- Acalme-se não vim para machuca-la.
- Afaste-se dela seu verme. Dracula estende o braço me afastando de Heron.
- Verme? Eu? Esta se confundido Conde, sabe Elizabeth eu não sou esse mostro que o Drácula desenhou para você.
- O que? Pergunto atordoada.
- Não dê ouvidos a ele Elizabeth. Drácula ordena.
- Deixe-me lhe contar algo, lembra-se de como saiu daqui a dez anos atrás fugindo como se estivesse preste a ser morta ?
- Claro que lembro. Digo quero vê ate onde ele vai.
- Bem e se eu lhe disser que foi o seu amado conde que armou todo aquele teatro para que você não atrapalhe-se os planos dele de preservar seu poder para que ele um dia pudesse tira-lo de você, sabia disso?.
- N-não, isso não é verdade , não é Vlad? Pergunto olhando para Drácula.
- É a mais pura verdade querida. Diz Joliet com lágrimas nos olhos.
- Cala essa boca Joliet. Drácula resmunga.
- Como pôde fazer isso comigo?. Meus olhos começam a lacrimejar.
- Isso não é tudo Elizabeth, pois eu não quero matar você, a única coisa que quero é acabar com o governo opressor de Drácula, o único motivo de você está aqui é por causa do poder que há em você, todo esse teatro foi armado para isso.
- Como eu posso confiar em suas palavras? Pergunto com uma dor em meu peito.
- Eu posso confirmar cada palavra. Um voz feminina soa perto de Heron e a figura que vejo faz meu coração palpitar no peito.
- Mãe? Pergunto confusa.
- Minha filha . Ela se aproxima de mim.
- Elizabeth , não acredite nessas bobagens. Drácula implora.
- Eu confiei em você Vlad, sempre confiei em você como pôde mentir dessa forma para mim.
- Ele tentou me matar , se não fosse o Heron ter salvo a minha vida.
- O que ? . Agora tudo esta conturbado dentro da minha cabeça.- Vlad. Fico de frente para ele. - Eu sempre ignorei as barbaridades que você fazia com as pessoas, mas tentar matar a minha mãe, forja uma perseguição e me afastar de tudo o que eu sempre amei, a troco de que? Grito.
Drácula permanece com um semblante sério.
- Poder , era o que eu sempre quis e ainda quero, você é apenas um artefato que eu pretendia usar para me livrar de Heron, é isso que quer ouvir?
- Vlad... As lágrimas escorrem pelo rosto involuntariamente.
- Você é muito inocente Elizabeth, você acreditou em tudo o que eu disse e fiz . Ele dá uma gargalhada sem nenhuma graça.
- Então tudo era mentira? . Pergunto lembrando dos beijos.
- Sim . Ele diz sério
- Tudo? As lágrimas não cessam.
Ele não responde e fecha os olhos e depois olha em direção a Heron.
- Veio aqui apenas para destruir meus planos? Drácula pergunta.
Mamãe se aproxima de mim e me leva para longe de Drácula, junto de papai e o grupo de pessoas que vieram com Heron.
- O que esta acontecendo mamãe? . Minha cabeça começa a ficar pesada.
- Nós viemos te salvar filha.
-O que ?. Pergunto.
Heron se aproxima de Drácula.
- Não Conde, eu vim terminar o comecei a quatrocentos anos atrás.
- Nao seja idiota. Drácula grita.
- Eu vou matar você Drácula.
- Não deseje morrer tão rápido seu verme.
- Adam! Grita Heron
- Sim mestre .
- Recite o poema que darei de presente para Drácula.
- Seu verme. Drácula grita e traforma-se em um monstro indo em direção a Heron, mas logo que Adam começa a ler o tal poema as asas de Drácula começam a pegar fogo e algo o lança ao chão.
- Vlad. Grito juntamente com Joliet e Chanceller.
- Fique quieta.ordena mamãe.
Um redemoinho de fogo envolve o corpo de Drácula e seus gritos horrendos ecoam pelo salão.
- O que esta acontecendo? Grito desesperada.
- Drácula esta tendo o que merece.
O redemoinho se dissipa e Drácula permanece grudado ao chão.
As pessoas ficam atordoadas.
- Vlad. Corro em sua direção mas sou impedida por alguns homens com capas pretas e rostos cobertos.
Vlad se levanta com dificuldade , em seu rosto vejo alguns ferimentos.
- Então Conde o que acha de ser mortal novamente ? Debocha Heron
- Desgraçado, eu destruir esse livro. Dracula fica de joelhos com as mãos em sua cabeça.
- O livro dos mortos? Adam o escondeu seu idiota. Heron se aproxima dele e põe a lamina da espada no pescoço de Drácula.
- Não. Grito
- Não? Depois de tudo o que ele fez você ainda quer que ele viva?
- Cale-se Elizabeth.papai ordena
Mesmo assim saio de onde estou e vou ate eles . Fico a uma certa distância, Vlad permanece de joelhos de costas para mim.
- Elizabeth , o Drácula representa todo o mau deste mundo.
- O que torna você melhor do que ele? Pergunto.
- Eu sou um vampiro sim, mas isso não mudou o meu modo de agir com as pessoas, ja isso aqui praticamente destruiu metade da Transilvânia apenas por capricho. Ele ergue o rosto de Vlad com a lâmina.
As lágrimas saem como lâminas dos meus olhos.
- Elizabeth, eu sinto muito saia daqui . a voz de Drácula soa fraca.
- Vlad. Sussurro.
- Ora , ora não me diga que realmente sente algo por ela ,Conde?
- Por que não me mata logo seu verme?. Drácula so pode esta louco.
- Por que matou a Eliza? Pergunto para Heron.
- Ela possuia um poder maligno.
- Eu também possou esse poder , vai me matar também?
- Saia daqui . Drácula resmunga.
- Talvez não seja uma má ideia. Heron ergue os olhos e vem em minha direção, fico paralisada pelo medo, nem meus poderes consigo usar.
Ele ergue a espada e fecho os olhos.
Ouço um gemido dolorido a minha frente.
Abro os olhos e Drácula esta de pé a minha frente com a espada atravessando seu peito.
- Idiota ao ponto de morrer novamente por uma mulher. Heron ironiza.
- Vlad.Sussurro.
Heron retira sua espada e Vlad cai de joelhos no chão.
- Eu nao iria mata-la Vlad , isso foi apenas um teste para vê se você havia mudado,mas vejo que a sua fraqueza permanece a mesma.
- Elizabeth saia dai. Mamãe me chama, mas permaneço no mesmo lugar.
- Quanto a você moça, poupe suas lágrimas , ele não vai escapar dessa vez. Heron ergue a espada como um troféu.
- Vlad. Coloco sua cabeça em meu colo, sua respiração começa a ficar fraca.
- Elizabeth foi para seu bem. Essas são as unicas palavras que ele pronuncia até que seus se fecham completamente.
- Não, Não, volta Vlad eu te perdoou , não faz isso comigo. Não consigo controlar o meu choro.
- Filha ele não merece suas lágrimas. A voz de mamãe sua longe para mim.
- Eu sou o novo governador da Transilvânia, escolham de que lado vocês estão?. A voz de Heron chama a atenção de todos.
A multidão começa a gritar o nome de Heron.
- Vocês .Ele aponta para Joliet , Chanceller. - Joguem-os no calabouço pode ser que sejam de alguma ajuda.
- Onde esta Alyra? Pergunta Joliet.
- Estou aqui querida. Alyra aparece ao lado de Heron.
- Sua cobra. Diz Joliet.
- Não sou noiva de fracassado.
- Elizabeth eu não vou matar você esta bem? , o meu castelo será a sua nova residência e da sua família também , o seu poder não me interessa isso foi apenas uma distração para que eu pudesse matar o Drácula. Heron tenta amenizar seus atos.
- Filha vamos. Diz mamãe.
- Não mãe. Toco o rosto gélido de Vlad e as lágrimas caem sobre ele.
- Ele esta morto filha, vamos. Ela implora.
E eu coloco sua cabeça novamente no chão, levanto-me com dificuldade e observo que meu vestido esta ensopado de sangue.
- Vamos tirar isso de você. Mamãe me conduz como uma boneca.
- Espera, Heron. Chamo a atenção dele.
- Sim
- O que vai fazer com o corpo do Drácula? Pergunto.
- Ele será enterrado em um túmulo no cemitério da floresta, não se preocupe Elizabeth , agora estamos livres do julgo pesado do temido Conde Drácula. Ele diz e todos o aplaudem, olho para Joliet que esta aos prantos sendo conduzida pelos soldados de Heron, não consigo segura e recomeço o choro.
- Vamos sair logo desse lugar. Diz papai.
Dou as costas para o corpo de Drácula que esta sendo removido pelos magos.
Seguimos para a carruagem ,meu corpo esta praticamente movendo-se sozinho, minha mente ainda não consegue absorver todos os acontecimentos de hoje.
- Calma ,filha vai ficar tudo bem agora que estamos todos juntos e livres das mentiras de Drácula. Mamãe me abraça.
- Era para ser um dia feliz para mim mamãe. Digo entre as lágrimas.
- Mas filha não entendo todas essas suas lágrimas .
- Depois eu lhe conto com calma Violet. Diz papai olhando para mim.
- Certo então descanse meu amor. A voz de mamãe soa longe , sinto meus olhos pesados e adormeço com uma dor terrível em meu peito.
Vlad .....eu....te....perdoou.....
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The castle
FanfictionTransilvânia ano 1890 Elizabeth é uma jovem de 19 anos que passou quase metade de sua vida longe de seu pai Victor Frankenstein Em busca de resposta sobre os mistérios que envolve sua vida ela decide retornar a sua terra natal,a Transilvânia. Eliza...