Capitulo 14
Dracula*
Depois da conversar que tivemos, Elizabeth parece um pouco desconfortável na minha presença talvez o fato de sermos apenas amigos não tenha agradado o espirito da Eliza que habita em Elizabeth ou a própria Elizabeth não tenha gostado desse fato.
Não posso abandonar tudo o que conquistei ate agora por um sentimento que descartei da minha existência, depois da morte de Eliza todos os meus sentimentos morreram junto com ela, mas confesso que essa bonequinha bagunça minha mente.
- Pensamentos interessantes . A voz calma de Joliet ecoa pela sala.
- Já mandei parar com isso. Digo irritado
- Não consigo resistir querido. Ela diz com um sorrisinho nos lábios e senta-se na poltrona próximo a minha mesa.- Mas confesso que fiquei surpresa com este pensamento , então esta assumindo que a Elizabeth desperta algo em você?. Joliet e suas perguntas irritantes.
Fico ponderando e preparando uma resposta para despistar a curiosidade de Joliet.
- Não minta para mim, sabe que pode se abrir comigo. Ela diz com um olhar sereno.
- Elizabeth bagunça minha mente de uma forma que não consigo explicar, eu disse para ela que seriamos apenas amigos, mas...
- Mas você esta com medo que o sentimento que sentiu assim que a viu pela primeira vez retorne com mas força do que antes. Ela diz cruzando os braços.
- Sim. sussurro – Já abri mão da minha vida uma vez e não pretendo fazer isso de novo. Digo com um tom de voz pesaroso.
- Você diz uma coisa e seus olhos transmitem outra totalmente diferente. Os lábios de Joliet esboçaram um pequeno sorriso.
- Pretendo deixar isso de lado, pois tenho que focar nos meus planos de ampliar as minhas alianças. Digo e pego os papeis que estão na mesa e os coloco em uma pasta.
- Sobre esta viagem com Alyra . Eu a encaro esperando algum comentário maldoso.- Por que não me informou que iria para Londres?
- Não foi ideia minha , Alyra me informou a dois dias atrás que alguns lideres dos clãs em Londres precisam de algumas orientações. Digo meio distraído com alguns mapas que estão sobre a mesa.
- Mas pelo que deu para perceber vocês não vão apenas para resolver negócios. Ela fecha o semblante e me encara.
- Isso não é da sua conta. Digo de forma ríspida.
- Não gosto da Alyra e deixo isso bem claro, aquela mulher não serve para você.
- Então quem serve para mim? Elizabeth?. Pergunto com um sorriso sarcástico.
Joliet afirma que sim com a cabeça.
- Então perca as esperanças querida Joliet. Digo com um tom firme e serio.
- A esperança é a ultima que morre. Ela levanta e se dirigi a porta.
- Eu não vou cair nos encantos da sua amada Elizabeth. Digo sarcástico.
- Veremos querido, veremos. Ela diz dando uma pequena gargalhada saindo do escritório e fecha a porta.
- Veremos Lady Joliet. Sussurro pensativo, resistir aos encantos de Elizabeth ou resistir à carinha dela quando esta brava, isso sim é algo difícil.
Reorganizo os papeis e vou em direção a biblioteca organizar os estudos para a Elizabeth, que sem querer quase me esqueci desses estudos, apesar de toda essa turbulência em nossas vidas, o laço que me liga a ela continua mais forte a cada dia.
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The castle
FanficTransilvânia ano 1890 Elizabeth é uma jovem de 19 anos que passou quase metade de sua vida longe de seu pai Victor Frankenstein Em busca de resposta sobre os mistérios que envolve sua vida ela decide retornar a sua terra natal,a Transilvânia. Eliza...