Capitulo 13

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- Senhorita Elizabeth salve-me. Chanceller corre em minha direção e se ajoelha aos meus pés, fico sem reação, Dracula cruza os braços esperando que eu faça algo.

- Chanceller levante-se. ordeno e ele prontamente levanta-se e se põe de pé ao meu lado.

- Senhorita Elizabeth , o mestre quer me responsabilizar totalmente pelos erros da construção do projeto, o que é injusto pois é algo que fazemos encima de probabilidades que podem não da certo em algumas ocasiões.

Olho em direção a Dracula que esta prestes a esganar o Chanceller, decido dar minha opinião de forma calma e pacifica.

- Primeiro, acalmem-se. Respiro fundo e continuo – Segundo , Dracula erros acontecem não pode exigir que tudo dê certo só por que você quer.

- Isso mesmo. Comenta Chanceller

O olhar de Drácula para nós dois foi tão assustando que comecei a me arrepender de ter dito essas palavras.

- VOCÊ me garantiu que o projeto estaria pronto três dias atrás Chanceller , a sua incompetência pode me prejudicar perante as cortes. Diz Dracula aos gritos.

- Perdão mestre, mas como eu disse são probabilidades, por favor não me ponha no calabouço .Chanceller esta desesperando.

- Calma Chanceller . peço – Pode me mostrar o projeto?

- S-sim . Chanceller responde nervoso.

- Elizabeth... murmura Dracula.

- Acalme-se você também . Digo com um tom de voz gentil.

- Você acha que pode resolver tudo apenas com um simples dialogo. Diz Dracula cruzando os braços e encostando-se a mesa, aguardando o retorno de Chanceller com o projeto.

- Sei que nem sempre isso é possível Dracula , mas não é com gritos e ameaças que irá conseguir o que quer. O informo.

Ele me encarra e permanece calado.

- Aqui esta senhorita. Chanceller retorna com uns pergaminhos cheios de cálculos e desenhos de uma maquina de energia.

Analiso cada um e percebo que a soma da quantidade de energia que esta calculada não daria para a maquina sustentar.

- Esta soma esta errada Chanceller, essa quantidade de energia ira sobrecarregar a maquina , você terá que construir duas maquinas para que seja possível dividir a energia.

Chanceller arregala os olhos e me olha como se estivesse ainda mais desesperado

- Senhorita Elizabeth eu pensei a mesma coisa, mas achei que demoraria ainda mais para ficar pronto.

Drácula respirou como estive se controlado para não bater em chanceller.

- Chanceller, a demora faz parte da perfeição, pegue os pergaminhos e calcule tudo em dobro e recomece o projeto e importante é que ele funcione.

- Obrigada senhorita Elizabeth. Chanceller me agradece com uma pequeno aceno de cabeça e se retira da sala.

- Não vai dizer nada? Pergunto a Dracula que está ao meu lado ainda encostado a mesa.

- Não, mas se esse projeto falhar novamente , eu ponho você e ele no calabouço. Ele diz com um tom de ameça.

Respiro fundo e rezo para que de tudo certo.

- Mas eu vim aqui para conversarmos sobre Heron , não para resolver seus problemas. Digo sento em uma poltrona perto da mesa.

- Certo, aqui está. Dracula me entrega um livro com uma capa de couro marron e sem escritos na frente.- Este livro contem informações preciosas sobre seu poder e como usa-lo.

Pego o livro e começo a folear as paginas de froma aleatória.

- Bem tem uma pagina especifica onde mostra quais maldiçoes você pode quebrar e quais você não pode quebrar, preste bastante atenção quando for estudar esse livro Elizabeth pois ele será de extrema importância contra o Heron, depois que estudar cada parte dele nos iremos para o próximo passo que é praticamente observarmos os movimentos precisos do seu inimigo.

- Certo. Murmuro e me levanto da poltrona indo em direção à porta, decido perguntar sobre a viajem.

- Dracula você ira viajar ?

- Sim, preciso visitar alguns lideres dos clãs aliados entre outras coisas. Dracula diz despreocupado sentando-se em uma cadeira por trás da mesa e repousando seus cotovelos na mesa e uma de suas mãos apoiando um lado de seu rosto.

- Quanto tempo ficará fora? Continuou com as perguntas.

- Três dias no máximo. Ele afirma olhando para alguns papéis que estão sobre a mesa.- Precisa de algo?

- Não. Digo com um sorriso amarelo nos lábios. Parece que a Alyra tem uma vantagem afinal ela é a noiva dele isso me coloca em uma condição nada confortável 

A condiçao de amiga.

Amiga do homem que amo, isso sim é frustrante.

Vida cruel. 

- Se precisar de algo chame o Chanceller para lhe ajudar.

- Certo. Digo e me retiro da sala, penso em ir para o laboratório ver o meu pai, mas sou vencida pelo cansaço e decido retorna para o meu quarto e descansar pois pretendo estudar cada pagina desse livro e me livrar de uma vez por todas de Heron.


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