Depois de um descanso merecido acordo com meu corpo dolorido sinto como se houvesse um peso em meus ombros, levanto lentamente da cama abro a porta e vou ate o laboratório do papai, vejo-o foleando um livro em sua mesa.
- Elizabeth, já esta de pé?
- Sim. Sussurro
- Esta tudo bem, só preciso tomar um banho e comer alguma coisa para ir ate a cidade recolher as minhas coisas e coloca-las aqui.
- Esta bem querida venha. Papai me leva ate outra sala, o castelo se parece mais com uma mansão do que propriamente um castelo, ele abre uma porta enorme e vejo um banheiro com paredes douradas, a banheira no centro também dourada.
- Este é o banheiro principal do castelo, Drácula foi o responsável por toda a decoração, ele costumava passar a maior parte do tempo nesta banheira, provavelmente maquinando seus planos diabólicos, mas isso já faz sete anos, bom você pode tomar seu banho aqui, irei mandar a minha empregada Eva fazer algo para você comer.
- Obrigado, Pai você acha que o Drácula ira vim ate aqui hoje?. Pergunto
- Filha a única coisa que o Drácula esta interessado é continuar sendo o soberano sobre essas terras, sei que você esta ansiosa por respostas, mas tenha cuidado filha , o Drácula é um ser sombrio ninguém consegue prevê-lo.
- Não se preocupe papai.
- Certo bom banho.
- Obrigado.
Papai sai e fecha a porta, começo tirando o vestido, depois tiro as outras roupas, me sinto totalmente desconfortável com elas, vou ate a banheira ligo a torneira coloco os sais de banho e simplesmente me jogo entre as espumas, sinto a agua invadir meu corpo, sinto arrepios em meu corpo apenas de imaginar o Drácula dentro desta banheira, afasto meus pensamentos pervertidos e volto a me concentrar no banho.
Enxugo-me com as toalhas impecáveis bordas que estão encima de uma pequena mesa próxima à banheira, visto um roupão dado por papai para que eu pudesse ir ate o quarto para escolher algumas roupas de mamãe que ele ainda guardava.
Vou ate quarto e abro um baú que esta próximo a cama de papai encontro vários vestidos de cigana, minha mãe tinha um lado cigano então isso não me surpreende, depois de reprovar a metade dos vestidos encontro um vestido longo verde-escuro com mangas curtas.
Vou para o meu quarto, o tecido do vestido e fino mais o forro dele é grosso, coloco as roupas intimas básicas que estão junto do vestido nada de espartilhos ou anáguas, tudo muito simples, o vestido cai como uma luva em meu corpo destacando as minhas curvas, coloco as sandálias e vou para o espelho da um jeito em meu cabelo, depois de desfazer as tranças decido deixa-los soltos, meu cabelo esta mais escuro que antes sua ondas mais notórias talvez seja o clima, o frio não me incomoda mais, depois de tudo vou para o laboratório de papai, me aproximo lentamente a porta esta fechada, ouço vozes alteradas lá dentro, abro a porta com cuidado e vejo Drácula, meu coração acelera novamente todas as vezes que o vejo isso acontece estou começando a achar que isso não é normal.
Victor esta de frente para ele os dois estão discutindo sobre alguma coisa relacionada a maquina que papai esta construindo.
Permaneço em silencio observando os dois, ate que papai nota a minha presença.
- Elizabeth, há quando tempo este ai? Papai pergunta.
- Acabei de chegar. Minto Drácula me encarra com um olhar de poucos amigos.
- Não sabe mentir Elizabeth, já faz vários minutos que você esta ai. Drácula joga alguns papeis na mesa de papai. – Quero este projeto finalizado ate amanha.
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The castle
FanfictionTransilvânia ano 1890 Elizabeth é uma jovem de 19 anos que passou quase metade de sua vida longe de seu pai Victor Frankenstein Em busca de resposta sobre os mistérios que envolve sua vida ela decide retornar a sua terra natal,a Transilvânia. Eliza...