capitulo 8

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Depois de um descanso merecido acordo com meu corpo dolorido sinto como se houvesse um peso em meus ombros, levanto lentamente da cama abro a porta e vou ate o laboratório do papai, vejo-o foleando um livro em sua mesa.

- Elizabeth, já esta de pé?

- Sim. Sussurro

- Esta tudo bem, só preciso tomar um banho e comer alguma coisa para ir ate a cidade recolher as minhas coisas e coloca-las aqui.

- Esta bem querida venha. Papai me leva ate outra sala, o castelo se parece mais com uma mansão do que propriamente um castelo, ele abre uma porta enorme e vejo um banheiro com paredes douradas, a banheira no centro também dourada.

- Este é o banheiro principal do castelo, Drácula foi o responsável por toda a decoração, ele costumava passar a maior parte do tempo nesta banheira, provavelmente maquinando seus planos diabólicos, mas isso já faz sete anos, bom você pode tomar seu banho aqui, irei mandar a minha empregada Eva fazer algo para você comer.

- Obrigado, Pai você acha que o Drácula ira vim ate aqui hoje?. Pergunto

- Filha a única coisa que o Drácula esta interessado é continuar sendo o soberano sobre essas terras, sei que você esta ansiosa por respostas, mas tenha cuidado filha , o Drácula é um ser sombrio ninguém consegue prevê-lo.

- Não se preocupe papai.

- Certo bom banho.

- Obrigado.

Papai sai e fecha a porta, começo tirando o vestido, depois tiro as outras roupas, me sinto totalmente desconfortável com elas, vou ate a banheira ligo a torneira coloco os sais de banho e simplesmente me jogo entre as espumas, sinto a agua invadir meu corpo, sinto arrepios em meu corpo apenas de imaginar o Drácula dentro desta banheira, afasto meus pensamentos pervertidos e volto a me concentrar no banho.

Enxugo-me com as toalhas impecáveis bordas que estão encima de uma pequena mesa próxima à banheira, visto um roupão dado por papai para que eu pudesse ir ate o quarto para escolher algumas roupas de mamãe que ele ainda guardava.

Vou ate quarto e abro um baú que esta próximo a cama de papai encontro vários vestidos de cigana, minha mãe tinha um lado cigano então isso não me surpreende, depois de reprovar a metade dos vestidos encontro um vestido longo verde-escuro com mangas curtas.

Vou para o meu quarto, o tecido do vestido e fino mais o forro dele é grosso, coloco as roupas intimas básicas que estão junto do vestido nada de espartilhos ou anáguas, tudo muito simples, o vestido cai como uma luva em meu corpo destacando as minhas curvas, coloco as sandálias e vou para o espelho da um jeito em meu cabelo, depois de desfazer as tranças decido deixa-los soltos, meu cabelo esta mais escuro que antes sua ondas mais notórias talvez seja o clima, o frio não me incomoda mais, depois de tudo vou para o laboratório de papai, me aproximo lentamente a porta esta fechada, ouço vozes alteradas lá dentro, abro a porta com cuidado e vejo Drácula, meu coração acelera novamente todas as vezes que o vejo isso acontece estou começando a achar que isso não é normal.

Victor esta de frente para ele os dois estão discutindo sobre alguma coisa relacionada a maquina que papai esta construindo.

Permaneço em silencio observando os dois, ate que papai nota a minha presença.

- Elizabeth, há quando tempo este ai? Papai pergunta.

- Acabei de chegar. Minto Drácula me encarra com um olhar de poucos amigos.

- Não sabe mentir Elizabeth, já faz vários minutos que você esta ai. Drácula joga alguns papeis na mesa de papai. – Quero este projeto finalizado ate amanha.

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