Capitulo 12

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Elizabeth

Amizade.....

As palavras de Drácula ressuavam em minha mente, por mais que esse sentimento posso ser mais forte que uma simples amizade não pode força-lo a abandonar suas conquistas, sempre fui ligada a ele, não só pelo fato de ser a reencarnação de sua esposa, mas sim pelo fato de que ele sempre me compreendeu e me acolheu.

O caminho ate o castelo segue tranquilo e silencioso, permaneço com a cabeça repousada no ombro de Drácula, ele parece pensativo e distante.

Sinto a carruagem parar e deduzo que já estamos em frente ao castelo.

- Chegamos. Diz Drácula com uma voz calma como sempre.

Levanto minha cabeça de seus ombros sinto um peso em meu corpo, desço da carruagem pelo lado direto e Drácula pelo esquerdo, essas roupas de serva não me caíram nada bem, mesmo um pouco nublado posso perceber que os raios do sol estão ali lutando contra as nuvens. Vou em direção à frente da carruagem onde Drácula conversa algo com higor.

Me aproximo e ele dispensa higor com breve aceno com as mãos.

- Não te incomoda?. Pergunto para Drácula apontando para os raios do sol.

- Um pouco, mas não o suficiente para me destruir. Drácula diz com um pequeno sorriso em seus lábios.

- Vamos? Drácula me pergunta apontando para a entrada do castelo.

-Sim. Respondo rápido e seguimos para dentro do castelo.

O clima no castelo também não muda, o mesmo ar de mistério e escuridão.

Dirigimo-nos ate a sala principal ao chegarmos vemos Lady juliet com um pequeno livro em suas mãos sentada no sofá e Alyra com encostada ao piano com uma cara de poucos amigos.

- Elizabeth o que houve com suas roupas? Diz Lady juliet com um olhar surpreso.

- Um pequeno acidente. Respondo um pouco sem graça.

- Um pequeno acidente? Pergunta Alyra olhando para minhas roupas.

- Sim , fui inventar de patinar no gelo e acabei caindo dentro do lago. Respondo de forma serena.

- Elizabeth você não muda. Comenta lady juliet com uma pequena gargalhada.

- Não mesmo, uma praga como sempre. Diz Alyra com tom de voz debochado, que eu simplesmente ignoro.

- Onde esta chanceller? A voz de Dracula soa firme na sala.

- Esta no escritório mestre, aguardando sua chegada. Informa Alyra que vai em direção a Drácula que esta próximo a janela, Alyra põe suas mãos nas costas de Drácula que esta de costas para ela.

Permaneço próximo a lady juliet no sofá.

Alyra me encarra com um sorrisinho cínico nos lábios.

- Mestre a nossa viagem para Londres é amanha não se esqueça. Alyra fala com uma voz manhosa.

- Não irei me esquecer. Os olhos azuis de Drácula permanecem fixos no lado de fora da janela.

- Elizabeth retire essas roupas e dirija-se ao meu escritório, precisamos conversar sobre o Heron. Ordena-me Drácula.

- Sim mestre. Fiz uma breve reverencia para ele, que me olhou com um sorriso brincalhão nos lábios.

- Esta ficando dócil a praguinha. Debocha Alyra.

- Alyra contenha-se. Repreende Dracula.

Me retiro daquele ambiente repugnante.

Enquanto caminho para meu quarto penso no que Alyra falou sobre a sua viagem com Dracula, será uma viagem de negócios? ou uma viagem "romântica''?

Parece que Alyra é bem mais útil do que eu para o Drácula afinal ela é uma mulher fluente nos assuntos das cortes aliadas ao Conde, e eu? Nem ao menos sei para que servem.

Melhor deixar esse assunto de lado e me concentrar nos passos que darei para enfrentar Heron.

Entro em meu quarto e corro para o banheiro, tomo um banho demorado e bem quentinho e decido vestir um vestido com um decido leve e confortável que vai ate os joelhos de mangas curtas com uma tonalidade violeta.

Olho para o relógio e vejo que já é hora do almoço e sinto meu estomago doer , termino de me arrumar e corro para a cozinha almoço rápido em meio aos protestos da serva para que eu coma devagar.

Sigo para o escritório de Dracula e o encontro discutindo com Chenceller , entro devagar e fecho a porta e fico parada de frente para ele que nem percebem a minha presença.

Pelo pouco que ouvi deu a entender que o projeto para montar uma maquina de energia para sustentar e abastecer as cortes e fornecer mas agilidade e sem a necessidade de luz solar constante falharam miseravelmente e Chanceller era o responsável por isso.

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