Namorada de Mentirinha - SAIDA

43. pecinhas de xadrez

*sem acreditar que faz 2 anos que tenho essa fanfic!! nunca q tive uma fanfic por tanto tempo em andamento kkkkkkkk quebrei (não quero dar fim mesmo, admito - por amar demais e ainda ter mto pra escrever sobre, como é que faz? dificil. eu quero tudo e a vida não me dá a energia necessária TT  

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Era a quinta vez consecutiva que o celular de Jihyo tocava aquela madrugada, mas ela sequer ouviu. Estava dormindo muito, muito profundamente. Sonhando com xadrez... Xadrez humano. Talvez, porque havia passado parte do dia jogando contra Tzuyu - xadrez comum mesmo. Se divertiram um bocado. Agora, estavam ali de conchinha na cama da menor. Seus braços contornando a taiwanesa, a respiração pesada, a mente fértil.

No sonho, ela montava um cavalo branco e Tzuyu era sua rainha. Dahyun uma torre, Mina um bispo, Momo um peão e as demais peças não tinham rostos definidos. Embora, todas, em seus respectivos lugares sem falta.

Do outro lado do tabuleiro, podia-se enxergar Nayeon e Sana nas posições de torre, Jeongyeon sobre um cavalo preto, Chaeyoung de rainha e do seu lado... Tzuyu - como rei. Foi quando enfim se deu conta de que tinham duas Tzuyu's em jogo e que o rei do seu lado? Era Daniel.

Ah, que inferno!!

— Aigoo... Quem... Quem é que tá ligando pra você uma hora dessas? — Sejeong se ergueu do conforto do colchão com enorme pesar, se dirigindo à mesinha de cabeceira da Park que lá seguia no sétimo sono junto a Tzuyu (que só havia desistido de ir para o próprio quarto aquele dia. O número insistente era desconhecido. Não deveria ser importante. — Eu vou... Colocar no silencioso, ok? — Nada. — Então, tá bom. — Ela tirou o som do aparelho e só voltou para sua cama como se nada tivesse acontecido. — Queria eu ter o sono dessas duas, que inveja.

***

Quando Chaeyoung teve a certeza de que tinha algo muito errado acontecendo, ela se atreveu a ir atrás de Mina. Não necessariamente por ela, mas porque Sana não voltou para o quarto quase DUAS HORAS depois de sair aquela madrugada, não estava respondendo nenhuma de suas mensagens ou ligações, assim como Nayeon, Jeongyeon e Tzuyu. Se a garota não estivesse com Dahyun, teria que envolver a polícia na história e essa era a última coisa que gostaria de fazer.

Chegando no sétimo andar, bateu de porta em porta até que alguém a atendesse. A primeira que o fez a encheu de xingamentos, mas logo revelou o quarto de Mina. Nisso, ela continuou ali fazendo a maior barulheira que o andar já teve, arranjou boas inimizades, quase foi linchada, mas eventualmente Mina despertou com todo aquele fuzuê, aparecendo e encarando-a incrédula. Que diabos era aquilo!? Tinham aula no dia seguinte. Estava morta de cansaço, sonolenta e agora, para completar, irritada. Na melhor das hipóteses? Era um pesadelo. Assassinato liberado.

— Tá maluca?? Que isso, hein Chaeyoung? Quer emputecer o dormitório todo, é? O que veio fazer aqui a essa hora--

— A Sana--aii, caralho. — Ela apertou o abdômen, toda torta. — A Sana tá... Calma. — A baixinha tentou respirar fundo. Sua cara estava péssima, os lábios pálidos, pálidos. — Acho que eu vou... V-vomitar.

— Não na minha porta, entra. — Mina a puxou para dentro, levando-a até o banheiro sem hesitar. Observou a garota se ajoelhar em frente ao vaso. — Você tá bêbada?

— N-ão — Ela botou tudo para fora.

— É muito difícil acreditar em você. — A japonesa deixou o banheiro e voltou com uma garrafinha d'água. Entregou para a loira. — Mas, enfim, o que tem a Sana?