AON | ˒ Até onde você iria por uma ambição? Quais regras quebraria por conta de uma obsessão? Bom, a resposta para isso era clara. O homem de fios platinados desceria até o inferno com extremo prazer, apenas para alcançar aquilo que tanto cobiçou...
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Na décima quinta lua do meio do ano, a união de Rhaenyra e Aemond seria realizada. A cerimônia estava preparada para o grande salão, reunindo a corte e nobres convidados de todos os Sete Reinos. O ambiente pulsava com expectativa enquanto os servos trabalhavam para finalizar os últimos detalhes.
A longa mesa do banquete, decorada com taças douradas, jarros de vinho e pratos suntuosos, estendia-se como um símbolo de fartura e celebração. Mesas menores foram espalhadas pelo salão, permitindo que os convidados se acomodassem confortavelmente. Lustres de velas, erguidos em correntes de ouro, iluminavam o espaço com a luz cálida das chamas, suavemente refletidas pelos vitrais coloridos. A tarde dava lugar ao crepúsculo, e as sombras se misturavam à luz, criando uma atmosfera de encantamento.
Os músicos já se posicionavam, ajustando seus instrumentos, prontos para encher o salão com cantigas e melodias que dariam vida à celebração. Seus trajes elegantes contrastavam com os rostos concentrados, cientes da importância daquela noite.
Nos aposentos reais, a rainha Alicent estava sendo vestida com todo o cuidado por suas damas de companhia. O vestido verde profundo, um símbolo claro da Casa Hightower, ajustava-se perfeitamente ao corpo esbelto da rainha, destacando sua elegância natural. Em seu pescoço, o colar da estrela de sete pontas, feito de ouro, brilhava com intensidade, complementado pelos brincos de esmeralda que pendiam discretamente.
Os anéis de ouro adornavam seus dedos com um toque de sofisticação, enquanto seus cabelos ruivos, longos e brilhantes, eram cuidadosamente trançados em duas finas tranças que desciam de cada lado da cabeça. As fitas verdes entrelaçadas no penteado davam um toque de delicadeza, enquanto uma cascata de fios soltos caía suavemente sobre seus ombros. A tiara de esmeraldas, com a estrela da Fé dos Sete ao centro, coroava sua aparência com um toque de devoção e autoridade.
Alicent era a personificação do que se esperava de uma rainha devota. Sua postura, sempre firme e imponente, mostrava sua fidelidade à Fé e aos costumes. Enquanto observava seu reflexo no espelho, a rainha respirou fundo, ajustando os últimos detalhes de sua roupa. A cerimônia seria um marco, ela sabia que cada gesto, cada olhar, seria interpretado. E, como sempre, estava pronta para desempenhar o papel de rainha com perfeição.
— Vossa Graça está deslumbrante — comentou uma das damas, ajustando uma das fitas nos cabelos dela.
Alicent ergueu o queixo, seus olhos verdes brilhando com determinação.
— É assim que deve ser. Hoje é um dia de importância política, não apenas de celebração. É vital que todos se lembrem de quem realmente mantém a ordem neste reino.
As damas assentiram em silêncio, reconhecendo a tensão oculta por trás das palavras da rainha.
— E quanto a Aemond? — Alicent perguntou, sua voz carregada de preocupação. — Ele está pronto?