𝗔𝗠𝗕𝗜𝗧𝗜𝗢𝗨𝗦 018

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126 d.C; A DESPEDIDA DE LUCERYS

Sob a luz dourada do amanhecer, o céu sobre Pedra do Dragão foi preenchido pelo som das asas dos dragões, marcando a chegada de Aemond, Rhaenyra e seus filhos

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Sob a luz dourada do amanhecer, o céu sobre Pedra do Dragão foi preenchido pelo som das asas dos dragões, marcando a chegada de Aemond, Rhaenyra e seus filhos. A atmosfera era solene e suave, com o vento carregando o sal do mar e o murmúrio das ondas quebrando suavemente contra as rochas negras da ilha.

A cerimônia Valiriana foi organizada com simplicidade, mas com um significado profundo. Apenas os dragões e os filhos de Rhaenyra testemunharam o ritual sagrado. Um altar de pedra próximo à praia, decorado com tochas acesas que contrastavam com a luz suave do sol nascente.

Rhaenyra e Aemond se posicionaram frente a frente, os olhos violetas de ambos refletindo a intensidade do momento. Entre eles, uma taça ancestral de ouro adornada com gravuras de dragões.

O sacerdote iniciou os ritos na língua antiga, suas palavras ecoando pela praia. Rhaenyra foi a primeira a cortar levemente a palma da mão, deixando o sangue escorrer na taça. Aemond repetiu o gesto com firmeza, unindo seu sangue ao dela.

— Sangue do meu sangue — murmuraram em uníssono, enquanto o sacerdote os guiava nas palavras que simbolizavam a união de suas almas, sua casa e seus destinos.

Eles ergueram a taça juntos, cada um tomando um gole do líquido misturado, selando a promessa de se unirem não apenas como marido e mulher, mas como herdeiros da antiga Valíria.

Os dragões que os cercavam soltaram um rugido em uníssono, como se reconhecessem a profundidade do momento. A luz do sol nascente iluminava os cabelos prateados do casal, dando-lhes uma aparência quase divina.

Os filhos de Rhaenyra observavam em silêncio, compreendendo o peso daquele ritual, que conectava suas tradições à força de sua família. A cerimônia simples e sagrada reforçou os laços que eles estavam determinados a preservar, independentemente das forças que tentassem separá-los.

Aemond inclinou-se em direção a Rhaenyra, seu olhar fixo ao dela enquanto o mundo ao redor parecia desaparecer. O gosto do sangue, misturado com o sabor do beijo, carregava um simbolismo profundo — um lembrete da força e sacrifício que os unia. A suavidade do gesto contrastava com a intensidade das promessas silenciosas que ambos compartilhavam naquele momento.

Com cuidado, ele pegou um pedaço de tecido branco bordado com dragões prateados e envolveu delicadamente a mão de Rhaenyra, cobrindo o pequeno corte que ainda escorria. Sua mão segurou a dela com firmeza, e ele trouxe a palma para seus lábios, depositando um beijo reverente.

— Eu juro, Rhaenyra, pelo sangue que compartilhamos e pelos deuses antigos, que te amarei até o meu último suspiro — declarou Aemond, sua voz firme e carregada de emoção. — Ninguém, em todo o mundo, será capaz de tirar você de mim.

As palavras dele não eram apenas uma promessa de amor, mas também de proteção, de uma devoção que transcendia qualquer ameaça ou intriga que o destino pudesse colocar em seu caminho.

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