24- Hospital

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OITO MESES DEPOIS.

O quarto estava escuro, algumas flechas de luz entravam pela cortina do quarto, Ashelly e Elay dormiam tranqüilamente no quarto dela.
Quando de repente, Ashelly sentiu uma pontada.
-Aí!-ela de levantou rapidamente, colocando as mãos na barriga.
-O quê? O que foi amor?-Elay diz ao tomar um susto com ela.
-Aí, a...amor, vamos pro hospital! Por favor?!-ela fala e ele sai da cama todo preocupado, correndo e ajudando ela a se levantar, ele pega a bolsa que já estava preparada dentro do closet.-Amor, pega minha roupa? Por favor?-ela pede se levantando, ele entrega um vestido a ela que torce o nariz pela escolha de roupa que ele fez.-Poxa amor, vestido?-ela faz uma careta.
-Isso é hora pra escolher roupa que te deixe gostosa? Por favor né Ashelly! Pega qualquer roupa e vamos logo!-ele briga com ela enquanto colocava seus tênis, depois colocou a camisa. Ele a olha e vê que ela está fazendo um biquinho.-O que foi?-ele pergunta preocupado.
-To com fome!-ela diz e ele começa a rir.-O que foi?
-Nosso bebê está quase saindo sozinho de dentro de você e você fala que ta com fome? Você não existe viu!-ele gargalha.
-Claro, oxi! Não vão deixar eu comer lá! Eu quero coxinha amor!- ela diz levantando-se da cama após se arrumar.
-Ta legal, vamos passar na padaria antes de ir! Só tu mesmo em? É a noiva mais louca do mundo!-ele da um selinho nela, e os dois vão para o carro.
Depois de comprar a coxinha, ele a levou para o hospital, tudo ocorreu bem, o bebê nasceu saudável.
Pequeno igual a mãe, tem a boca e o nariz de Elay, olhos da cor dos de Ashelly, sim o garotão já nasceu de olhinhos abertos. Cabelinhos loirinhos, mãozinhas fininhas, uma gracinha, seria o xodó de todos onde passasse.
Cinco minutos haviam se passado, e a mulher que faz os registros para as certidões de nascimento chegou no quarto, Ashelly a olhou, era uma senhora, morena, gordinha e baixinha, usava óculos fundo de garrafa, cabelos enrolados, mas ela aparentava ser legal.
-Olá mamãe de primeira viagem!-disse a mulher sorrindo.
-Olá, tudo bem?-disse Ashe acariciando as mãozinhas de seu bebê, que ainda não tinha um nome.
-Tudo ótimo! O senhor deve ser o pai da criança? Certo?-a senhora pergunta.
-Sim! Me chamo Elay Souza!-ele se apresenta sentando-se na cama junto com Ashe.
-Pois bem, vamos registrar esse neném lindo?-a moça diz.
-Claro!-disse Ashelly e Elay juntos.
-Vamos lá!- ela coloca os óculos que até agora estavam pendurados por um cordão.-Seu nome todo mamãe?
-Ashelly Evans!- Ashe diz.
-Você é filha dos Evans?-ela pergunta.
-Sou! Por quê?- Ashelly responde.
-Sua família procura você por todos os lugares! Ouvi dizer que seu nome foi manchado! E que seu pai parou o funcionamento das empresas por sua causa! Garotinha? O que você fez de errado?-a senhora perguntou com preocupação no olhar.
Ashelly não soube o que falar, entrou em desespero ao saber dos pais, e saber o que eles estão enfrentando é pior ainda, e a parte ruim disso tudo, é ter que saber pela boca de outras pessoas, coisas sobre sua família, Ashelly parou para pensar, ela está agindo errado, ficou esse tempo todo na casa de Joyce, mas se escondendo dos capangas da empresa do Marcus, que está morto, e a essa altura do campeonato, os capangas já devem ter desistido de procurar por ela, mas seus pais... Seus pais não desistiram, pararam todo o funcionamento das empresas para procurá-la. Ela precisa voltar! Mas, ela agora tem um bebê! Ela tem uma vida que depende dela! E agora?
-Você não está confundindo ela?- Elay pergunta para desconversar.
-É! Tem razão! Devo ter confundido! Perdoem-me?-a senhora disse e continuou todo o interrogatório, mas Ashelly só prestou atenção, na hora em que a senhora perguntou sobre qual seria o nome da criança.-Qual será o nome dele?-a senhora olhou para Ashelly.
-Eduardo!- disse Elay.
-Dyllan!-Disse Ashe.
-Opa, precisamos de um nome em que os dois concordem!-disse a senhorinha.
-Eduardo!-Disse Ashe.
-Dyllan!-Disse Elay.
A senhora continuou olhando pra o casal com um enorme ponto de interrogação estampado em invisivelmente em sua testa.
-Eduardo Evans Souza!-Disse Elay e Ashe ao mesmo tempo.
-Assim melhorou!-disse a moça e anotou.

DOIS DIAS DEPOIS.

Elay entrou no quarto desesperado, Ashelly o olhou sem entender.
-O que houve?- ela saiu da cama fechando a porta.
Ele a abraçou e olhou fundo em seus olhos.
-Os capangas da empresa estão aqui atrás de você!-Elay fala, ela entra em choque.
E agora?
Ela não só tem que se defender, mas também tem que defender Eduardo.
Rapidamente, eles começam a arrumar as coisas de Ashelly e de Eduardo, e ao saírem de fininho, correram para a porta, ela já havia pego alta mesmo, eles correram, e ao colocar Eduardo na cadeirinha do banco de trás do carro, fechou a porta.
Mas quando ela olhou para a porta do hospital, os caras estavam correndo em direção a ela.
-Rápido amor!- ela entra no carro, e logo, Elay sai em alta velocidade.
Chegando na avenida, ele diminui a velocidade e entra na vila que fica a mansão de Joyce.
Ashelly desce do carro, e abre os portões da casa, e Elay entra rapidamente com o carro, eles tiram tudo do carro, Ashe pega Eduardo e eles correm para dentro de casa.
De repente, Edu começa a chorar.
-Oh, meu amor, não chore, mamãe está aqui ta?- ela diz.-Amor? Sobe as coisas pra mim?- ela pede a Elay.
-Claro!- ele assentiu e vai pegando tudo e levando para o quarto de Ashelly.

Srt. EvansOnde histórias criam vida. Descubra agora