𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐓𝐇𝐄 𝐖𝐀𝐘 𝐘𝐎𝐔 𝐋𝐈𝐄 ━━ O Destino Entrelaçado de Yara e Zuko.
❝𝐉𝐔𝐒𝐓 𝐆𝐎𝐍𝐍𝐀 𝐒𝐓𝐀𝐍𝐃 𝐓𝐇𝐄𝐑𝐄 𝐀𝐍𝐃 𝐖𝐀𝐓𝐂𝐇 𝐌𝐄 𝐁𝐔𝐑𝐍?❞
No coração de uma guerra devastadora, Yara sempre soube qual era o seu papel: proteger sua irm...
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UM PRIMEIRO PASSO RUMO AO PERIGO.
O frio cortante da manhã batia contra o rosto de Yara enquanto ela permanecia em silêncio diante do lago congelado. A superfície límpida refletia o céu em tons azulados, e a princesa se via perdida em pensamentos, tentando afastar as imagens daquele garoto desconhecido que assombrava seus sonhos – o dobrador de fogo de olhar triste e cicatriz marcada. Mesmo sem nunca tê-lo visto, sentia como se ele estivesse próximo, como se o destino os empurrasse um para o outro.
Por que sonhava tanto com alguém como ele? Um inimigo. Um monstro criado pela Nação do Fogo. Ainda assim... havia algo hipnotizante em sua presença onírica, algo que aquecia seu peito, e isso a deixava inquieta.
Seu devaneio foi interrompido por um som familiar.
Um rugido distante cortou o silêncio, e, quando Yara ergueu os olhos, viu Appa sobrevoando o lago como um raio, sua silhueta gigantesca deslizando pelo céu. Num impulso, Yara ergueu a mão e gritou:
— Katara!
Appa parou bruscamente no ar com um bufar pesado, fazendo com que Aang segurasse as rédeas com firmeza. Katara, Aang e Sokka se inclinaram para fora da sela, procurando a origem da voz até localizarem Yara na margem, acenando com uma expressão determinada.
— Yara? O que foi? — Katara perguntou, confusa, enquanto Appa descia lentamente em direção ao chão.
Assim que o bisão pousou, levantando neve ao redor, Yara deu alguns passos à frente.
— Onde vocês vão? — perguntou, com a voz firme, embora por dentro lutasse contra a própria hesitação.
— Vamos acabar com um dos navios da Nação do Fogo — respondeu Aang com empolgação, sorrindo como se fosse a coisa mais normal do mundo.
O coração de Yara acelerou. Os navios da Nação do Fogo. O mesmo povo que destruía famílias, saqueava vilarejos... o mesmo povo daquele garoto de seus sonhos.
— Eu... posso ir com vocês?
O silêncio foi imediato.
Aang, Katara e Sokka se entreolharam como se ela tivesse acabado de sugerir algo absurdo. O olhar de Sokka foi o primeiro a se encher de dúvida.
— Hã... não me leve a mal, princesa, mas... o seu pai provavelmente não vai gostar muito de saber que a filha dele quer se enfiar no meio de uma batalha — comentou Sokka, cruzando os braços e lançando um olhar desconfiado.
— É perigoso, Yara — Katara acrescentou, mais gentil, mas igualmente preocupada. — Esses navios não são só embarcações. Eles estão carregados de soldados experientes.
Aang coçou a nuca, claramente sem saber como recusar.
— É que... sabe, você é... bem... a princesa — disse, sorrindo sem graça.