┈─ 𝟶15. PRESSÁGIO DE MORTE.

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PRESSÁGIO DE MORTE

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PRESSÁGIO DE MORTE.

Era noite quando os três chegaram a um pequeno e mal iluminado bar na beira da estrada, desses que pareciam mais uma armadilha do que um descanso.

Iroh havia insistido para que parassem ali.

— Tenho um velho amigo neste lugar. Pode nos ajudar... e, com sorte, tem chá. — disse com aquele sorriso otimista típico dele.

Yara apenas assentiu, mas por dentro, tudo nela gritava.
O mal-estar havia começado assim que a lua subiu no céu.
E não era simples cansaço.

Era dor.
Era a morte roçando sua pele como no dia em que nasceu.

A cabeça latejava, as mãos suavam frio, e o corpo parecia não pertencer mais a ela.

Zuko, antes de entrar, a olhou por sobre o ombro, reparando na palidez e no jeito que ela segurava a própria cabeça.

— Você tá bem? — murmurou, aproximando-se e encostando a mão na cintura dela de leve, como quem queria ajudar sem invadir demais.

— Tô ótima. Quase morrendo, mas ótima — ironizou com um sorriso forçado, tentando não preocupá-lo, e se afastou devagar.

— Não brinca com isso, Yara...

— Ué, mas não tô brincando — disse com a voz fraquinha, e afundou na cadeira de madeira da mesa mais afastada, colocando a cabeça sobre os braços.

Zuko franziu a testa, claramente desconfiado, mas Iroh já acenava, chamando-o para ir até o balcão.

— Vamos logo. Quanto mais rápido, mais cedo podemos sair daqui.

— Fica aqui. Se alguém encostar em você, grita — Zuko disse antes de sair, lançando um olhar desconfiado ao redor do bar.

— Se eu morrer antes, te aviso.

Zuko não riu. Ele realmente estava preocupado.

Enquanto Yara tentava controlar a sensação sufocante que a envolvia, observava os dois conversando com o tal "amigo" de Iroh. O homem, um sujeito baixo e magricelo,

Yara sentiu o presságio. Forte e claro.

De repente, sem aviso, o homem disse alto, como se quisesse ser ouvido pelo bar inteiro.

— Acham que vão capturá-los e ficar com o ouro todo?

Yara arregalou os olhos, levantando a cabeça devagar, o coração disparando.

Ela cambaleou ao se erguer, a visão turva, e quase tropeçou nas próprias pernas enquanto tentava chegar até Zuko e Iroh.

— Zuko... — chamou, fraca.

Ele virou na hora, os olhos arregalados ao vê-la tão pálida e trêmula.

— O que foi?

Mas antes que ela pudesse responder, vários homens do bar começaram a se levantar, puxando armas, garrafas e bastões.

𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐓𝐇𝐄 𝐖𝐀𝐘 𝐘𝐎𝐔 𝐋𝐈𝐄, zukoOnde histórias criam vida. Descubra agora