𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐓𝐇𝐄 𝐖𝐀𝐘 𝐘𝐎𝐔 𝐋𝐈𝐄 ━━ O Destino Entrelaçado de Yara e Zuko.
❝𝐉𝐔𝐒𝐓 𝐆𝐎𝐍𝐍𝐀 𝐒𝐓𝐀𝐍𝐃 𝐓𝐇𝐄𝐑𝐄 𝐀𝐍𝐃 𝐖𝐀𝐓𝐂𝐇 𝐌𝐄 𝐁𝐔𝐑𝐍?❞
No coração de uma guerra devastadora, Yara sempre soube qual era o seu papel: proteger sua irm...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
NOVOS CAMINHOS.
Sentados no chão em plena praça movimentada, cobertos por mantos velhos e sujos para se disfarçarem, Zuko, Iroh e Yara já haviam perdido as contas de quantas horas estavam ali pedindo esmola.
Iroh balançava um potinho de barro, sorrindo como se realmente estivesse vivendo o melhor dia da vida dele.
— Uma moedinha para viajantes cansados! — pedia com sua voz calma e simpática, e logo recebeu algumas moedas que tilintaram no fundo do pote.
— Isso é humilhação — resmungou Zuko, irritado, cruzando os braços e encarando a rua com desprezo. — Somos da realeza. Deviam nos dar tudo que quiséssemos.
Yara, sentada ao lado dele com as pernas esticadas e o cabelo preso de qualquer jeito, soltou uma risadinha abafada.
— Você ainda acha que o mundo gira ao seu redor, né?
Zuko lançou um olhar torto para ela.
— Eu só tô dizendo a verdade.
— Se pedir gentilmente... — completou Iroh, interrompendo com um sorriso tranquilo. — Uns trocados para um velho faminto?
Uma senhora que passava sorriu e jogou outra moedinha no pote.
— Aqui está, querido.
Yara balançou a cabeça, divertida.
— Viu? Aprenda com seu tio.
— Tô aprendendo que o mundo é injusto.
— Bem-vindo.
Mas então, de repente, a conversa parou.
Um homem alto e robusto se aproximou. Os olhos pequenos e atentos não desgrudavam de Yara desde o instante em que ele surgiu no campo de visão deles.
Zuko percebeu na hora.
Observou cada passo dele. Cada olhar. O jeito como encarava Yara como se ela fosse... mercadoria.
Isso fez o sangue de Zuko ferver.
— Que tal me darem a garota? — disse o homem com um sorriso nojento, jogando um saco pesado de moedas para o alto antes de segurá-lo com orgulho. — Em troca disso aqui.
O silêncio foi imediato.
Zuko levantou na mesma hora, os olhos em chamas, a mandíbula travada.
— Que? Não! — rosnou, avançando meio passo, já na defensiva.
Yara arregalou os olhos, surpresa, olhando do homem para Zuko.
— Que problema é esse? — murmurou baixinho para si mesma, começando a juntar suas coisas com pressa ao perceber que não ia acabar bem.
— Eu fiz uma proposta justa — continuou o homem, encarando Zuko com arrogância. — Vocês precisam de dinheiro. Eu quero a garota. Todo mundo sai ganhando.