┈─ 𝟶𝟶8. O VENENO E A CURA.

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O VENENO E A CURA

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O VENENO E A CURA.

O sol já se punha quando Zuko e Yara retornaram ao acampamento, os braços carregados de peixes frescos graças ao talento dela com a água.

— Nunca achei que dobrar água fosse útil pra pescar — Zuko comentou, observando os peixes ainda se debatendo dentro da bolha cristalina que Yara carregava flutuando ao seu lado.

— Melhor do que passar horas sentado com uma vara esperando, né? — ela respondeu, com um leve sorriso, orgulhosa do próprio trabalho. — Até que formamos uma boa dupla.

Zuko fingiu ignorar, mas não conseguiu conter um pequeno sorriso no canto da boca.

Quando chegaram, encontraram Iroh de costas, agachado próximo à fogueira.

— Zuko, Yara... lembram daquela planta que achei que era chá? — perguntou Iroh, sem nem olhar para eles, em um tom despreocupado.

Os dois trocaram olhares desconfiados.

— Não... — Zuko murmurou, como se temesse a resposta.

Iroh se virou lentamente, revelando o rosto coberto por várias manchas vermelhas inchadas.

— Eu tomei. E... não era chá.

Yara deixou os peixes caírem no chão e correu até ele, analisando as marcas pelo corpo com preocupação crescente.

— Tio... — Zuko apertou os punhos, preocupado.

Iroh coçou o pescoço já irritado e sorriu, como se a situação fosse só mais uma aventura trivial.

— Quando a irritação chegar à minha garganta... eu provavelmente vou parar de respirar. Mas... — ergueu uma pequena cesta improvisada cheia de frutinhas. — Olhem só o que encontrei! Frutinhas bacui, o antídoto perfeito para o veneno de jade-branca.

— Ou... — completou Yara, franzindo o cenho.

— Ou são frutinhas maka'ole, que causam cegueira irreversível.

— Dá isso aqui! — Zuko arrancou as frutinhas da mão do tio, jogando-as longe.

Yara deitou Iroh com cuidado no chão, apoiando sua cabeça sobre a dobra de água que formou como uma almofada.

— Zuko, preciso que me ajude. — ela disse, séria. — Eu posso adiar a propagação do veneno, mas só por um tempo limitado.

— E depois?

— Depois... ele vai precisar de um médico. Rápido.

— E pra onde vamos? — Iroh perguntou, já com a voz rouca. — Somos fugitivos da Nação do Fogo e inimigos do Reino da Terra.

Zuko franziu a testa, pensando alto.

— Se o Reino da Terra nos encontrar... vão nos matar.

— E se a Nação do Fogo nos achar... vão nos levar direto pra Azula — completou Iroh, trocando olhares preocupados com o sobrinho.

𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐓𝐇𝐄 𝐖𝐀𝐘 𝐘𝐎𝐔 𝐋𝐈𝐄, zukoOnde histórias criam vida. Descubra agora