Prólogo

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Alfred caminhava no meio da rua o que não era de seu costume, ele decidiu ir para a calçada de repente uma negativa, não entedia o que estava acontecendo seu corpo não obedecia e relutava em seguir, continuou a marchar em retidão, ele dobra na esquina e admira a rua que parece não ter fim apenas um tapete negro cercado por enormes árvores, o céu estava vazio, nem ao menos uma única estrela para iluminar o caminho, um vento gélido envolve seu corpo, um arrepio percorre a espinha, ele fecha os olhos e repete mentalmente - um Aesir jamais teme qualquer coisa.

Resistindo aos seus pensamentos que querem que ele saia dali correndo, continua a caminhada. Já nem lembra quanto tempo estava andando, olha para trás e percebe que não consegue mais ver a esquina que dobrou isso significava que já havia andando bastante, mas afinal de contas onde estava indo? Por que o caminho parecia não ter fim? Novamente o vento gélido cortou sua linha de pensamento, de repente um click, aquilo não era tão estranho quanto parecia de alguma forma ele reconhecia aquele lugar e aquela situação, a respiração começou a ficar mais intensa, ele sentia pouco a pouco o medo se apoderar de seu corpo, Alfred aumentou a velocidade da caminhada, ele não sabia ao certo, mas algo ruim estava para acontecer.

O vento sopra uma terceira vez só que mais intenso, as arvores movem-se fazendo barulho neste momento ele presencia outro fato estranho, as folhas secam rapidamente tomando tons opacos e caindo das árvores, alguns segundos depois estavam todas no chão, aquilo era mais um sinal de ele deveria sair dali, ele tenta repetir mentalmente a frase que antes o ajudara - um aesir jama... - não consegue, o medo o consome por inteiro ele sai correndo, o choro vem em seu rosto, corre durante alguns minutos.

Instantes depois o vento cessa e o barulho se silencia, Alfred para ofegante abaixa a cabeça e fita o chão tentando entender o que havia acontecido, ele levanta a cabeça e congela com a visão que tem, um homem usando uma enorme capa, um bastão de aproximadamente 2 metros e um elmo com enormes chifres que possuem curvaturas semi-circulares na ponta, caminha em sua direção, o jovem assustado tenta ver o rosto da estranha figura, mas a escuridão cobria-o, ele sente algo forte e ruim emanar do personagem a sua frente, o instinto o faz voltar a correr na direção contraria, porém quando ele vira percebe que a rua virou uma ladeira, sem se importar com esse novo fato ele segue subindo pela rua, corre o mais rápido que pode e quando está quase no topo, outra figura surge na sua frente dessa vez parece ser uma mulher, com volumosos cabelos cacheados disposto ate abaixo da cintura, usava um vestido com varias ramificações de panos, ele tenta fitar o rosto dessa nova figura que vai se iluminando aos poucos pelos novos raios de sol, ele consegue ver a boca, depois o nariz e quando finalmente ia iluminar o resto do rosto, um toque gelado em suas costas, e a terrível voz anuncia:

- eu te peguei!

- ALFRED ACORDA! - ordenou a voz que bradava como um trovão.

Alguns gemidos, uma malemolência até que finalmente Alfred abriu os olhos, e percebeu o que realmente acontecia, seu pai estava em seu quarto e o segurava pelos braços com a preocupação estampada no rosto, ao fundo seus irmãos o observavam assustados.

- o-o que vocês estão fazendo aqui? - perguntava o jovem ainda sonolento.

- você estava tendo um pesadelo... E acordou a todos - explicou Emilie.

- causado em nós pesadelos horríveis - alfinetou Ernst.

Emilie e Thor repreenderam o rapaz mais velho com o olhar, Ernst percebeu que tinha feito um comentário infeliz.

Thor voltou o olhar para o filho assustado, com um olhar benevolente perguntou:

- o que aconteceu? O que te assustou?

Alfred tentou explicar, mas sentiu a sensação de pavor voltar, seus olhos encheram de lagrimas.

- t-tive a-aquele sonho de novo, só q-que dessa vez foi p-pior...

Ele agarrou o pai e sussurrou chorando:

- eu estou com medo - soluços - eu nunca senti tanto medo na minha vida.

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