--35-- Tudo me leva a ela

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Felipe

Depois de uma sexta feira estressante de trabalho, estou no meu carro a caminho de uma festa, não era bem os meus planos para essa noite, queria ir para casa e dormir cedo em muito tempo, mas acho que se eu for para minha casa irei entrar em parafuso.

Nessa festa sei que terá muitas vadias gostosas prontas para mim e que sabem exatamente como me agradar. Com certeza um bom sexo me deixaria mais calmo, já que passei um péssimo dia no trabalho. Não que eu não goste do meu trabalho, gosto e muito. Afinal quem não gostaria de estar envolvido com modelos gostosas e tesudas o dia inteiro? sem contar o fato de todas querendo dar para o papai aqui, mas hoje eu só queria me livrar de tudo.

Normalmente eu só tinha que avaliar os contratos, as modelos, aprova-los e autorizar, mas hoje parece que nada foi feito sobre minha autorização, e se eu autorizei provavelmente estava bêbado. Regra número dois; nunca ir bêbado para a empresa. A regra número um antigamente era nunca misturar bunda, peitos e trabalho, mas ai você quebra essa regra uma vez, depois duas, três, seis, dez... E chega a conclusão que tal regra não funciona, então foi banida da minha lista.

Voltado ao meu trabalho e estresse mental, eu queria matar o Matheus, e no mínimo mais uns cinco funcionários, pra início de conversa, eles falaram no meu ouvido malditas onze horas seguidas, tá, tirando o almoço. Não consegui me concentrar em porra nenhuma que eles falavam, e se você acha que to mal e tudo isso aconteceu porque não consigo tirar aquela gostosa mimada de biquíni em baixo do chuveiro da minha cabeça, você esta completamente certo. Vaca!

Matheus encheu meu precioso saco para vir comigo, mas sinceramente eu não queria olhar pra um dos motivos de estar aqui, então mandei ele se foder e desliguei meu celular. Um dos motivos de estar aqui... Quem eu quero enganar?

Chego na garagem do meu prédio a procura do meu conversível, assim que o encontro sigo para o Verdant. Espero que a bêbada gostosa esteja em casa com seu namoradinho boiola ou trabalhando. Claro que prefiro a segunda opção.

Cheguei na boate e o ritmo já estava frenético, passei os olhos por todo local a procura de uma presa a altura. Entrei um pouco mais a dentro e nas minhas mãos já havia um Martini. Dei mais uma olhada e avistei uma ruiva espetacular. Cabelos enrolados até o meio das costas, branquinha, uma bundinha deliciosa e um par de silicones do caralho. Sorri de canto para mim mesmo, virei o copo bebendo todo o conteúdo e fui em direção a ruiva colocando meu copo sobre a bandeja de um barman pelo caminho.

Me aproximo da ruivaa e lanço um olhar sugestivo seguido pelo meu sorriso matador, o golpe final. Ela sorri e passa seus braços em volta do meu pescoço.

O sorriso nunca falha, mas essa? Foi mais fácil que eu imaginava, não precisei nem perder palavras, molhou a calcinha só de olhar pra mim. Se eu sou um tarado depravado? É, eu sou, e gosto disso!

- vamos para uns dos quartos? Preciso muito te mostrar uma coisa! - sorri malicioso.

- estou louca para ver! - me respondeu abrindo o sorriso, o que me fez imaginar ele em outro lugar, la em baixo, se é que me entendem!

Saímos em direção as escadas para o terceiro andar, então passei por ela, é, a fila da puta estava lá, nem em casa e nem trabalhando, mas lá, na minha frente, deliciosamente gostosa com aquele vestidinho curto e colorido abraçando as suas curvas. Depois de babar por uns dez segundos notei o palerma do lado dela, segurando sua cintura. Minha vontade era de ir lá agora e dá um soco naquela boca cheia de dentes sorridentes, acabar com aquele risinho convencido exibindo seu troféu. Otário maldito!

- ei... Gato? Desistiu do quarto baby? - a ruiva peituda me trouxe de volta.

- desistir? Do quarto? Ta louca? Só achei que tivesse visto um velho amigo. - amigo o caralho. Melhor eu sair daqui antes que eu comece a apresentar tendências homicidas.

Carreguei a ruiva para o terceiro andar e a levei para um dos quartos, já lá dentro a deixei a vontade para me agradar. Ela começou com um bom boquete, sabia que aquele sorriso ficava melhor em outro lugar. Enquanto ela fazia meu amiguinho feliz eu relaxava, aquilo era muito bom, bom pra caralho, precisava de uma assim na pool party, a loirinha que peguei lá no banheiro da piscina não deu conta, mas essa ruiva. Imagina ela com um fio dental na piscina? Piscina... Biquíni... Biquíni rosa, chuveiro. Izih tomando banho. Eu ensaboando aquele corpo escultural... Cacete, meu pau ficou mais duro do que eu achei que fosse possível.

- ta gostoso amor? - a ruiva perguntou.

- continua gata, não para não! - coloquei a mão sobre a cabeça dela. A mulher ta me fazendo "Ô" boquete e por alguma infeliz razão eu tava pensando na vaca maldita com aquele biquíni, com a água escorrendo em seu corpo. Se concentra Felipe. Tem uma gostosa na sua frente empenhada a te agradar. De no mínimo atenção a ela porra!

Depois de umas três horas de uma trepada acrobática, ênfase no acrobática, a mulher é beeeem flexível, saio do quarto a deixando na cama.

- gata, já volto. Não sai daí em! - você acha que eu iria voltar? Não mesmo, já tive o que queria, agora vou para casa dormi igual um bebê.

Desci as escadas quase que correndo, não via a hora de sair dali, nem fodendo que ainda iria para a tal festa, até que minha atenção foi atraída pelo monumento dançando escandalosamente sexy na minha frente. Parei abruptamente e fiquei assistindo. Meu amiguinho aqui em baixo acordou de novo e tava quase dançando na minha calça. Pareço um adolescente virjão, que nunca viu uma gostosa na vida. Normalmente eu me controlo, mas com ela, com essa vaca meu garoto tem vida própria. Hora de sair dali. Mas antes que eu pudesse me mover senti uma mão no meu ombro.

- limpa ai que a baba ta escorrendo! - Matheus disse sarcástico.

- vai se foder. Não tô babando! to apenas reconhecendo alguém.

- anham, difícil não reconhecer a Iza naquele vestidinho!

- Bela pra você, Izabela na verdade! Nao é ela que to olhando! Além do mais já tô de saída! - falei me preparando para sair.

- Admite que ta de quatro por ela! Doido pra pegar... Mas não pode!

- não fico de quatro por mulher nenhuma amigo. Elas que ficam pra mim. E não pego ali porque não quero.

- levaria um corte. Agora que ela ta namorando. Duvido que sã te deixaria se aproximar. - disse e riu.

- sabe quando eu vou levar o não de uma mulher meu amigo? Quando chover canivete em Boston. - falei dando um tapinha nas costas dele e saindo.

- mau vejo a hora desse dia chegar, espero ansiosamente! - riu. Me virei ainda andando e mostrei o dedo do meio para o meu primo.

Destravei o alarme do meu conversível e dirigi para casa. Não pego porque não quero, não é porque ela estava bêbada que me daria. Me daria de qualquer forma. Bêbada ou não. Mas é questão de decisão, não quero e ponto.

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Insta: thaiskiisterb: qualquer dúvida respondo lá.

Eu e o melhor amigo do meu irmão - ATUALIZANDO 2019Onde histórias criam vida. Descubra agora