" Eu ainda não respirava enquanto Felipe se acomodava ao meu lado, e antes de arrumar as almofadas atrás de sí e deitar-se nelas olhou para mim, com aquele sorriso safado no rosto e aquele olhar devorador que dizia -- Era só o que eu queria, e você...
- O que acha de eu te dar um banho? - falou enquanto ainda me mantinha ali, presa entre ele e o lavatório. Eu não conseguia elabora uma resposta, já que suas mãos e boca tiravam a linha de raciocínio que ameaçava começar a se formar.
- Vou entender esse silêncio como um sim - sorriu contra o meu pescoço. Eu apenas balancei a cabeça concordado. Meus músculos nesse momento respondia mais do que meu cérebro.
Então sem pressa alguma ele se afastou do meu corpo, encostou na parede atrás de sí, e me observou por alguns segundos, na posição que ele havia me deixado, de costas para ele usando apenas a calcinha do meu biquíni.
Olhei-o por cima do ombro e esperei, para ver o que ele faria a partir daí. Então logo ele novamente se aproximou, mas ainda mantendo a distância suficiente para me observar enquanto começava a puxar as cordinhas laterais do tecido, soltando por completo aquele único pedaço de pano que restava em meu corpo.
Ainda sem pressa alguma, enfiou as mãos em minha nuca, puxou meu cabelo que estava para frente dos meus ombros, os enrolou em sua mão e puxou minha cabeça para tras, fazendo encostar nele.
Olhei para frente e observei nosso reflexo no espelho, seu rosto estava na lateral do meu enquanto igualmente olhava para o espelho, em meus olhos especificamente. Sua outra mão que estava livre logo passou pela minha cintura e pousou em minha barriga, por cima do umbigo. Entao pressionou meu quadril contra seu corpo, contra sua ereção que continuava ali, cada vez mais como uma pedra. Me arrepiei toda novamente e senti minhas pernas vacilarem. Quando ele entrou no meu quarto eu tinha todo o controle, mas só bastou ele me tocar para o jogo virar para ele. E ele sabia disso. Minha única vantagem, era quando havia alguém por perto, ele gostava da adrenalina de não ser pego, e eu também. Então era fácil provoca-lo quando ele não podia me tocar, mas sozinhos, eu e ele, era sempre o meu fim... E ele sempre soube. Raras eram as vezes em que eu conseguia resistir um pouco mais.
Depois de alguns minutos friccionando seu membro atrás de mim, ele me guiou até o box, ainda na mesma posição que nos encontrávamos, me empurrou calmamente para frente me segurando apenas enquanto ligava a ducha na água quente, tendo feito isso, certificou-se de me fazer entrar completamente. Após entrar, virei e o observei. Pois assim que entrei ele parou de me acompanhar e nossos corpos se separaram.
Ele estava parado na porta do box me observando com seu melhor sorriso cafajeste, esse ele escolheu a dedo, porque sabe o que me provoca. Olhei pra ele com vontade de lhe dar um soquinho só por isso.
Então notei que eu estava completamente nua e ele completamente vestido. Como foi que isso aconteceu sem que eu me desse conta? Que controle é esse que ele tinha sobre mim quando queria ?
- Pretende ficar aí? - foi tudo que consegui dizer. Ele ainda sorri. Idiota. Lindo.
- Por enquanto. - falou e tirou sua camiseta calmamente, contraindo seus músculos e veias enquanto movimentava o corpo retirando o tecido.
Tornou a ficar me observando. Pelo menos agora eu também tinha o que observar. Um peitoral maravilhoso e um abdômen... Vocês já prestaram a atenção naquele abdômen???
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