--74-- Alguém lembra como usa aquele controle?

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IZABELA

Provocar o Lipe agora era automático para mim, quando eu via, já estava lá, deixando ele doido da cabeça, e ele adora isso, aquela cara não nega, eu conheço aquele homem e sei bem do que ele gosta.

Dizem que quando o homem é safado amiga, a gente tem que controlar na palma da mão. Mas não é como se eu não confiasse nele, não, eu confio e muito. Mas sabe aquela química ? Aquela chama que não pode apagar? Você tem que manter ela acessa o tempo todo, para que não caia na rotina e ambos percam o interesse na medida em que o tempo vai passando. E se o seu boy for como o meu, minha querida, bota lenha, mas bota meeeeesmo, porque ali é incêndio e não um foguinho qualquer.

E afinal de contas, quem disse que eu não iria continuar minha vingança contra ele por todos esses anos de implicância e provocações? A diferença é que agora é de uma forma muito gostosa, ele sofre e depois tem a recompensa! Nós dois na verdade!!

-

Após sair da cozinha caminhei até o meu quarto, e claro, sabendo que Felipe viria atrás de mim.

Tirei a roupa que estava por cima do biquíni e a substituí por um roupão.

Encostei na porta no banheiro e deixei a manga caída de modo que meu ombro e parte superior do braço ficasse todo a mostra, peguei uma toalhinha de rosto e comecei a encostar levemente, onde o picolé havia pingado entre meus seios, esperando Felipe entrar no meu quarto em três, dois, um...

Ele apontou na porta e parou assim que me viu. Empinei um pouco os seios e olhei para eles fingindo que não havia notado que Felipe acabará de chegar na porta. Porém eu ainda conseguia vê-lo com o canto do olho.

Estava parado em baixo da porta, começou a se encostar na lateral do marco de madeira e cruzou os braços sobre o peito me observando.

Afastei a toalha da frente do meu corpo e levei a outra mão que estava livre até a área que estava ainda melada com o doce, passei o indicador delicadamente e depois o levei a boca,  nesse momento levantei o olhar e fitei seus olhos, estavam como duas fendas me observando, com fome. Como eu queria.

- Acho que essa toalha não é o objeto ideal para esse tipo de serviço! - falou e começou a caminhar vagarosamente em minha direção, com aquele maldito sorrisinho de lado.

- É menso? E o que você sugere que eu faça? - perguntei fingindo nem imaginar o que ele está pensando.

- Tenho o instrumento ideal para limpar essa região! - ele já estava na minha frente colocando suas mãos grandes em minha cintura. Fiz cara de inocente

- E que instrumento é esse senhor Felipe? - perguntei interessada

Ele olhou pra mim abriu aquele sorriso gostoso e safado. Olhou para meus seios e respondeu com uma voz rouca e baixa.

- Minha língua! - ele puxou meu quadril pra frente e abaixou o rosto, levou sua língua para meu abdômen e percorreu um caminho quente e gostoso até a parte do meio entre meus seios.

Meu corpo inteiro estremeceu e joguei a cabeça levemente para trás.
Ele afastou a lingua e eu abaixei o rosto para olha-lo, ele deu um beijo onde a lingua havia parado e em seguida olhou pra mim, mas sem mover o rosto de onde estava, e então deu aquele sorrisinho novamente.

Respondo com outro sorriso de lado e o empurrou levemente para trás.

- Acho que já está limpo querido! - Faço ar de desdém e me viro de costas para ele.

Ainda de costas solto o roupão e a medida que vou andando ele vai caindo do meu corpo até ficar no chão, me deixando apenas com o biquíni.

Encosto na lavatório do banheiro e o olho por cima do ombro. Ele estava na mesma posição que o deixei, com os olhos fixos em minha bunda.

Aproveitando isso me inclinei para frente chegando o rosto mais perto do espelho, resultando na minha bunda mais empinada em sua direção.

- Você gosta de me maltratar Izabela? - perguntou com uma voz seria e sexy. Sorri e respondi fingindo que não estava entendendo.

- Eu ? Mas o que foi que eu fiz? - perguntei e me virei pra ele.

Peguei um hidratante que estava sobre a pedra do lavatório, apoiei a perna direita em cima de um vaso de mármore branco de planta grande que ficava ao lado, joguei um pouco de creme nas mãos e comecei a espalhar, começando pela lateral da bunda e descendo até a panturrilha.

- Porque você acha que eu gosto de maltratar você, Felipe?

Ele sorri novamente e vem em minha direção. Pega um pouco do meu creme e passa a mão refazendo o trajeto que eu acabará de fazer em mim mesma!

- Acho que você precisa de ajuda com isso aqui também, mesmo você não merecendo, porque tem me maltratado muito.

- Você me ajudaria com isso? - perguntei fingida.

- Eu farei este sacrifício, porque sou um cara legal. - voltou a mão subindo lentamente em direção a minha bunda outra vez.

- Que bom que você não liga para sacrifícios querido. - ironizei.

- Não pense que está sendo fácil! - ele disse e se afastou um pouco, tendo uma boa visão da minha perna e bunda, observando seu trabalho com as mãos.

- Eu imagino o quão difícil deve estar sendo para você! Mas se importa em me ajudar com essa outra parte? - Virei de costas para ele, quase encostando a bunda no volume que já havia se formado em sua bermuda. Desamarrei a parte de trás do biquíni e puxei meus cabelos para frente.

O olhei por cima do ombro e sorri.

- Poderia espalhar pelas minhas costas Felipe? - perguntei, como se ele fosse recusar.

- Não sei se será fácil. Mas vou tentar. Com toooodo prazer. E não se preocupe comigo. Se tiver mais algum lugar que você não consiga sozinha é só me avisar.

- Que rapaz prestativo!

Entao ele começou a espalhar a loção em minhas costas, bem suavemente, analisando cada centímetro da minha pele, começou a apertar minha cintura com as duas mãos e deslizar para minha barriga, nesse momento sua mão esquerda subiu e a direita desceu.

- Você alcança aqui? - Perguntou e apertou meu seio esquerdo. Depois espalhou o resto do hidratante que ainda havia em sua mão nele todo.

- Pode ser que não alcance aí - respondi já falhando a voz ...

- E aqui? Você alcança? - começou a passar a mão por cima do biquíni. Fazendo movimentos circulares na direção onde estava meu clitóris.

- Aí eu tenho certeza que não alcanço nada. - respondi deixando minha cabeça pender para trás, em seus ombros.

- Quer que eu te ajude com isso?  - ele perguntava com a voz mais rouca e gostosa no meu ouvido. Finalizando com uma leve mordida na cartilagem. Me arrepiei mais do que já estava.

Ele começou a morder meu pescoço, beijar, fazia um caminho suave com a lingua e depois dava um leve chupão em cima. Ao mesmo tempo que puxava a calcinha do meu biquíni para o lado e enfiando seu dedo do meio na fenda que já estava molhada de tão excitada.

Eu não conseguia me concentrar em mais nada, era muito estímulo de uma vez só, sua boca em meu pescoço, uma mão em meu seio e a outra em meu sexo.

Acho que agora eu não consigo mais fugir. Tô presa entre ele, suas mãos e o lavatório do banheiro.

Completamente dominada.

Eu e o melhor amigo do meu irmão - ATUALIZANDO 2019Onde histórias criam vida. Descubra agora