Capítulo 41 - Feliz Aniversário Poncho! (parte 2)

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Bailandoo.... Bailandooo

Tu cuerpo y el mio llenando el vacio

Subiendo y bajando

Meu corpo se movia junto ao de Poncho numa dança carregada de tensão sexual. Nos movíamos muito próximos um do outro, praticamente colados. Eu não ligava nem um pouco para o que os outros pudessem estar pensando, para mim só existia nós dois vivendo na nossa bolha.

Bailandooo... Bailandoooo...

Ese fuego por dentro me esta enloqueciendo

Me va saturando

Poncho me girou e encostou seu corpo no meu. Senti sua respiração na minha nuca e não consegui conte que uma onda de arrepio me tomasse. Quase no mesmo instante, senti um volume crescer. Suspirei surpresa e pude ouvir Poncho rindo. Dei graças a Deus por não estar de frente, assim ele não veria minhas bochechas vermelhas nem meus olhos arregalados.

- Não é a única que sente os efeitos Niña. – Sussurrou e pensei que fosse desfalecer ali mesmo, mas Poncho passou o braço firmemente pela minha cintura. – Obrigado pela festa, mas acho que preferia uma festa a dois agora. – Ele continuou provocante. Meu Deus eu só posso estar sonhando... é isso era um sonho! Poncho jamais falaria isso. – Não é um sonho baby. Vou esperar por isso.

Ai minha santinha protetora das virgens acuadas! Ele quer me matar? Se não é sonho só pode ser isso!

-Niña? Niña? Hey Niña acorda!

Vi uma mão aparecer em frente aos meus olhos e pisquei assustada. Maldição dei pra sonhar acordada agora! Ainda estávamos dançando, mas estávamos quase parados. Minhas bochechas ficaram ruborizadas imaginando se não havia denunciado a minha excitação. Definitivamente precisava parar com isso ou me meteria em problemas.

- O que aconteceu? Sonhando acordada? – Ele perguntou sem saber o quão perto estava da verdade.

- Er... estava pensando no hummm... no bolo! Acho que está na hora de cantarmos parabéns. –"Que coisa idiota a se dizer Anahi?"

-Alguém já te disse que é uma péssima mentirosa? – Ele riu e agora de fato eu deveria ter passado de bochechas vermelhas para roxas. – E Niña?

-A gente já cantou parabéns. Você trouxe o bolo lembra? – Ai ai ai! Tinha mais alguma cor que eu pudesse ficar?

- Ah... é mesmo. – Eu não sabia nem pra onde olhar. Vontade de enfiar a cara num buraco, que nem avestruz. Poncho segurou meu queixo e me fez olhá-lo. Ele sorriu e então encostou seus lábios nos meus. – Você está linda.

- O-o-obrigada. – Maldita gagueira! Era sempre assim, não podia ficar nervosa que já começava a gaguejar! - Não quer escapar comigo um pouco?

- Es-es-esca-par? -Pelo amor de Deus, dá pra falar sem gaguejar garota?!"

- É... tipo.... sair um pouco. Qu A festa já tá no fim mesmo. Não viu?

- Olhei para os lados reparando que os amigos de Poncho já tinham ido embora. Agora estavam apenas, Dulce e Mai conversando com Will, um amigo de Poncho e Damian. A um lado, Christian e Christopher também conversavam em meio a uma partida de vídeo-game. Alice? Bem essa eu não sei onde se enfiou, mas estava ótimo assim!

- Ponchito! – Alice apareceu do nada e se jogou nos braços dele, nos separando. Era só pensar no demônio que ele aparecia. – Eu ainda não te dei meu presente! Feliz aniversário!

Vontade de matar aquela garota não me faltava. Mas eu sabia que se fizesse um escândalo seria pior. Poncho morreria de vergonha ou ficaria chateado comigo e eu ainda sairia de vilã da história.

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