Afim de uma história diferente?
Um tema pouco abordado?
Talvez chegando a ser assustador?
O que acha de ler "Minha primeira menstruação", curioso, não?
Ela é uma garota simples, vivendo sua vida simples, digna de uma adolescente de treze anos. Signo...
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Deixando eu, Meiry e Mandy em casa, Michael e Kat se despediram e se foram. Cheguei completamente exausta, em silêncio, quando minha mãe assustada disse;
- Filha o que é isso? O que houve?
- Ah mãe, foi as meninas, resolveram me tampar ovos. - expliquei desanimada.
- Tadinha do meu bebê gente. - mamãe disse com sarcasmo.
- Mãe! Para de rir, tchau vou tomar banho. - resmunguei e me retirei.
- Adolescentes! - mamãe disse balançando a cabeça para um lado e para o outro, com um sorriso bobo no rosto.
Me dirigi ao meu quarto, peguei meu pijama, minha toalha, e fui rapidamente para o banheiro. Nossa já está bem tarde, não vou demorar no banho assim irar dar tempo de secar meus cabelos com o secador.
Entrei no box, liguei o chuveiro, comecei a me lavar, logo depois meu cabelo..
"Que droga é essa? Essas casquinhas que não sai de mim. Sai capeta!"
Terminando o cabelo, peguei meu sabonete para espinhas, quando vi algo no chão, parecia ser sangue, mas um pouco amarronzado.
- Meu Deus! O que é isso? - interroguei em um tom alto, quase gritando.
- O que foi filha? - minha mãe gritou do quarto.
- É.. Nada não mãe.
- Caramba! Socorro. - falei bem baixinho.
Naquele momento passou varias coisas na minha cabeça como;
"Não é possível, a não! Não pode ser. Oh meu Deus, me ajuda! Socorro, não acredito nisso. Pelo amor de Deus, não pode ser verdade. Será que é mesmo o que estou pensando? Aí Deus me ajuda. Está tudo bem Juliana calma, eu vou fechar os olhos e vou abrir e isto tudo não vai passar de um sonho estranho."
Me encontrava desesperada com aquilo que estava acontecendo, não sabia o que fazer, fechava meus olhos e nada.
"Talvez seja uma hemorragia, socorro! Mas como vou falar isso para minha mãe? Ah meu Deus, e se eu estiver menstruada."
- Senhor, eu não quero mais isto, por favor me dê uma chance! - implorei baixinho.
- Por favor senhor, só mais um tempo. - pedi em tom baixo.
Me lavei e desliguei o chuveiro quase chorando, peguei a toalha, me sequei rapidamente com medo que ela se manchasse. Enrolei uma quantidade grande de papel higiênico de um modo que não incomoda, e usei no lugar do absorvente. Não sabia o que fazer nem o que falar para minha mãe, fora a vergonha que estava sentindo, vergonha que não havia motivo para existir, sou mulher e isso é totalmente normal, sinal que tenho boa saúde, e nem problemas a respeito disso. Quebrando a cabeça tentando criar um jeito para dizer, surgiu-se vários exemplos em minha mente enquanto fazia escova em meus cabelos;
"Mãe vem aqui, o que é isso? Mãe, me ajuda. Socorro mãe, o que é isso? Mãe, vem ver uma coisa. Mãe, estou menstruada. Mãe, virei mocinha. Mãe, desceu. Mãe, está saindo sangue lá em baixo. Mãe,estou sangrando."
Pensei muito e escolhi dizer "Mãe, estou menstruada". Terminei a escova, escovei meus dentes, e sai do banheiro decidida, mas quando vi minha mãe perdi toda a minha coragem. Fiquei naquele jogo de entra no banheiro, sai do banheiro, fala, não fala, foi realmente tenso. Pensei na hipótese de ser algum problema urinário, ou algo do tipo, estava torcendo para ser isso, então resolvi me deitar e esperar até o dia seguinte para ver se o "problema" se resolve. Se caso até amanhã isso não acabar, conto para minha mãe.
Não conseguia dormir, pois o "problema" persistia em minha cabeça, com os olhos fechados, não conseguia entender o porque de eu ter ficado triste por causa disso daquela vez.
Me encontrava muito assustada e confusa, os pensamentos começaram a sumir da minha mente, e então, finalmente adormeci.
No dia seguinte, acordei e já era um pouco tarde, minha mãe estava terminando de preparar o almoço, me assustei, pois eu tinha perdido a hora para ir ao colégio. Ela percebeu que eu estava acordada e perguntou;
- Filha por que faltou ao colégio?
- Perdi o horário mãe.
- Ah sim, o almoço já está quase pronto. - mamãe avisou.
- Tudo bem, só vou escovar meus dentes e lavar meu rosto.
Fui até o banheiro na esperança daquele pesadelo acabar, porém não acabou. É.. Não tive outra opção, o jeito era revelar a minha mãe. Cheguei a cozinha, criei coragem e falei;
