Confused

Cap. 25 - Criminal

N/a: Gente, essa semana eu tenho simulado, então não vai dar pra escrever, sexta eu posto im capítulo novo, desculpa por ter demorado mais do que eu costumo.
Escutem: Lock me up - The Cab, para esse capítulo, podem dar play desde já.

Tenho que agradecer muito a todos que estão divulgando, comentando, votando, ou mesmo só lendo.

Espero que gostem,
Beijoss

Bati na porta uma, duas, três vezes até que ele abrisse a porta.

- Lauren... Oi  - me encarou, os olhos azuis confusos.

- Oi, está sozinho?

- Sim, por quê? - entrei no quarto, me jogando na cama. - O que aconteceu? Por que você está toda vestida assim?

- Preciso de sua ajuda, mas não pode contar a ninguém

- Diga - Louis sentou a meu lado na cama, e me observou, desconfiado.

- Você não vai querer me ajudar... Mas, infelizmente, eu posso te chantagear. Seu padrasto não sabe de sua opção sexual, não é mesmo? - pisquei.

- Você não faria isso...

- Você sabe que eu faria. Enfim, você não tem opção; vai me ajudar. E se abrir essa boquinha delicada para alguém você já sabe. Vista-se com uma roupa apresentável, vamos à boate.

- Fazer o que, Lauren? Está louca?

- Talvez

Ele foi até sua mala e pegou uma blusa social branca, o tecido era um pouco cintilante, dando um toque suntuoso para a peça e um terno preto bem cortado. Trocou os vans pelos sapatos que usara noite passada, também pretos, e estava pronto. Era tão fácil para um homem se arrumar, para ele bastou vestir uma camisa, eu tive que me maquiar, me apertar em um vestido e me equilibrar em saltos altos.

- Pronto, agora me diga, o que vamos fazer?

Olhei meu relógio, já eram 11:13, tínhamos que nos apressar.

- Não temos tempo, Louis - abri a porta e saí, o garoto me seguiu. - Aposto que conhece Brad Jersey

- Óbvio, ele já fez negócios importantes com a empresa de meu padrasto - lhe lançei um sorriso malicioso - Lauren, você está me assustando

Comecei a andar mais rápido e Louis me acompanhou.

- Eu tive uma briguinha com meu pai, a partir de hoje vou fazê-lo se arrepender de todas as vezes que me tratou mal. Então, voltando ao plano, Brad Jersey é bem importante no ramo empresarial e tenho a certeza de que meu pai queria passar-lhe uma boa impressão do hotel. O problema é que ele é um pouco inatingível, a única coisa que o vi fazer aqui foi ir à piscina e jogar poker. Mas, felizmente, ele tem uma filha, Emily Jersey, muito bonita por acaso. - Lois me olhava, tentando entender onde eu queria chegar. - Ela está, neste exato momento, na boate do hotel, provavelmente bêbada. Bem, Louis, não sei se você vai gostar dessa parte mas... você vai ter que fingir que é hetero. - Ri.

- Eu não vou fazer sexo com ela

- Não, claro que não. Você só precisa conseguir levá-la até seu quarto, de lá eu assumo.

A lua cheia era refletida nas águas calmas das piscinas, a brisa salgada e quente do mar soprava nossos cabelos. Não pude deixar de notar o quão bonito era o exterior do hotel à noite, a estrutura colonial do lobby era iluminada por diversas luzes artificiais.

- Louis, eu não consegui nada para drogá-la, mas consegui isso - peguei em minha bolsa a seringa que conseguira na enfermaria do hotel, alegando ser portadora de diabetes. - Portanto, vou pegar uma garrafa de vodka com barman e levar para o quarto, induziremos-lhe um coma alcoólico.