Tão Intenso - Livro 1 Completo ( Editando )

Capitulo 2 Decisão

CHRISTOPHER CARTER

Não importa o que tenha que fazer para fazer o certo, o resto é só consequência. Me considero muito centrado, sou mal humorado não nego, fechado? Muito, fazer o que esse sou eu.
Desde pequeno ja sabia o que queria pra minha vida, sou decidido e não pense que estou me gabando eu realmente sou assim.

E sobre mulheres? Sou como você deve ter pensado, não cola esse negocio de relacionamento comigo... não eu nunca tive um trauma como muitos homens com o amor, simplesmente nunca em todo meus 33 anos me apaixonei de verdade, acho que não fui feito para esse negocio, e sabe gosto que seja assim,uma noite pra cada e ta bom demais, sou bonito, gostoso não preciso ir atrás de mulher elas vem até mim. Meu emprego é ótimo trabalho na empresa do meu pai como contador. Bom esse é o pouco de mim que resolvi compartilhar preciso comunicar ao meu melhor amigo, Stefan minha decisão. Não existe escolha se é isso que preciso fazer para conseguir, eu vou.

- Certeza? Não acha que isso vai acabar indo longe demais? - Stefan questiona depois de lhe contar minha decisão.

- O que de ruim pode acontecer? Você sabe que sou capaz de tudo para conquistar meus objetivos. - Digo ligando o carro e saindo da garagem da casa de meu amigo.

- Você quem sabe cara, eu não me envolvo nos seus rolos.

Não digo mais nada, apenas sigo para a boate que vamos hoje. Não gosto desses lugares mais Stefan parece uma baitola e não quis ir sozinho. Até que não será uma má ideia, quem sabe não encontro minha alma gêmea lá.
Sorrio com o pesamento,sabendo bem que isso é tolice.

- Viu o passarinho verde? - Pergunta Stefan com cara de cú.

- Vai tomar no cú, e vá cuidar da sua vida. - paro de sorrir quando falo

- Sabe, as vezes me esqueço que você é mal humorado - Olho pra ele de relance e aperto a mão no volante com força, melhor ele calar a boca - Relaxa, não está mais aqui quem falou.

Quem me dera que ele não estivesse aqui agora, esse cara as vezes enche. Chegamos a boate logo, o transito estava suave, ainda bem.
Entramos direto nada de fila sabe como é né, caras como eu não pegam fila pra uma boatizinha qualquer. Meu amigo que costuma frequentar esses lugares ele é o vip eu sou só acompanhante... espera isso soou meio gay, quer saber deixa pra lá.

- Cara olha aquela gostosa - Sério mesmo isso produção? O cara mal chegou e já achou uma mina pra trepar, esse é rápido - Será que vou lá falar com ela?

- Oxi vai, até parece que nunca comeu ninguem.

Ele finge não ouvir meu comentario e vai em direção a uma ruiva de farmacia, gostosinha porém minha praia é mulher loira.

Me sento no bar e peço uma cerveja. Eu bebendo minha cerveja quando a vejo, ela está aqui. É uma ótima ideia fingir o encontro agora. Vejo que ela vem em direção ao bar, com seus saltos na mão, com certeza está bêbada. Ela chega ao bar me olha de cima a baixo e depois pede uma cerveja. Hora de me fazer de bom moço.

- Eu acho que a senhorita não deveria beber tanto. - digo sem olha-la e tomo um gole da minha cerveja.

- E quem é você pra me dizer o que devo ou não fazer? - ela me olha com raiva? Nojo? Sei lá também não importa.

- Sou um homem dando conselho a uma dama - espera, isso importa sim, ela tem que gostar de mim senão nada dará certo.

- Se conselho fosse bom agente vendia e não dava. - Isso é verdade, essa garota sabe o que fala... mesmo bêbada.

- Qual seu nome? Com quem está aqui? - pergunto me fingindo de preocupado.

- Não sou ninguem com que você deve se preocupar.

- Precisa ir pra casa.

- Preciso que você me deixe em paz... alias porque ainda to falando com você, se... - ela para de falar e leva a mão na testa fechando o olho.

- O que foi? - deixo a cerveja de lado e coloco minhas mãos em seu ombro franzindo a testa... ok sou um bom ator.

- Eu to tonta eu acho que...

Ela para de falar porque desabou em meus braços, merda ela desmaiou.
A pego no colo e a levo para meu carro deixando a deitada no banco de trás, ai isso não estava nos meus planos.
Ligo para Stefan falando para pegar um táxi, ele não me questionou apenas disse ok. Eu sei onde ela mora mais não posso leva-la para sua casa, isso poderia estragar tudo, então a levo para um hotel. Deixo a Conta paga e mando lhe entregarem um café da manhã logo cedo junto com um bilhete meu que escrevi.

Saio do hotel e vou para meu apartamento, tiro minhas roupas e caio na cama.

Mal posso esperar para falar com ela... sóbria

- Amanhã preciso falar com você, gracinha - digo em voz alta com um sorrisinho

E com aquele mesmo sorrisinho idiota, durmo.