Tão Intenso - Livro 1 Completo ( Editando )

Capítulo 15 lembranças ruins

  O capitulo não queria sair, mas não é q ele veio?

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- Acha? - é tudo o que consigo dizer.

- Sim... eu nunca me apaixonei antes - diz todo fofinho completamente confuso.

— Eu... nem sei o que dizer

— Não tem que dizer nada. Me abrace — pede eu faço.

   Ficamos naquele momento fofo, cut cut e não queremos largar um do outro. Sinto algo gostoso, um sentimento de conforto e paz e agora eu tenho certeza, gosto do Chris... puta merda estou apaixonada. E então automaticamente minha mente viaja para a ultima vez que me apaixonei, Chris não é Eitor mais eu ainda estou ferida. Um medo me toma, e se ele algum dia enjoar de mim, me trocar por outra... me fazer sofrer? Ele é homem e lá no fundo sei que todos são iguais.

   Saio dos braços de Chris e viro de costas pra ele, abraço meu corpo e meus olhos se enchem de água.

Eu não posso, não posso.

   Eu queria poder ama-lo mais não posso, somos diferentes, de mundos diferentes. Isso me da medo

— O que foi? — Chris pergunta e coloca suas mãos em meus ombros.

— Você tem que ir embora — digo tentando soar fria.

— Olha pra mim! — não o faço — Diga o que tem!

— Me deixe em paz — resmungo e uma lágrima desce. Só queria ficar sozinha

— Puta merda! Como vou saber o que tem se não me contar

— E quem disse que quero que saiba. Saia daqui antes que eu chame os seguranças — suas mãos saem de meus ombros.

— É assim Caroline? — diz com rancor.

— Me dizer essas coisas não vai me fazer esquecer o que aconteceu mais cedo.

— Vai ficar lembrando essa porra toda vez agora! Já disse que isso não é da sua conta, pare de ser tão petulante, garota! — diz já nervoso

— Estou trabalhando, Christopher. — ignoro seu tom grotesco.

— Tudo bem Caroline, se você quer assim... mais essa conversa ainda não acabou — diz e pouco depois ouço a porta bater com força.

    

   Me sento em minha cadeira e afundo meu rosto em minhas mãos chorando baixinho quando  lembranças horriveis tomam minha mente.

" Outra chicotada, já deviam ter acabado a umas 10 atrás, minha bunda está ardendo e minhas costas também,  meus rosto está banhado por contas das lágrimas, minha garganta está doendo pelos soluços engolidos a força.

— Isso é pra aprender a nunca mais repetir essa merda de palavra — gritou Eitor e soltou meus braços da suspenção.

  Cai no chão e com dificuldade tirei os pesos dos meus pés.

— Levante! — gritou sentado no sofá

   Me levanto e ele pede que me aproxime, assim o faço. Me ajoelho de costas pra ele sabendo que ainda não acabou e ele pega a palmatória e se ajoelha atrás de mim.

— Agora eu vou te foder e você não vai gozar porque eu não quero!

                ◆◇◆

— Mais eu te amo. — digo chorando e implorando por seu amor.

— Depois de todos aqueles castigos insiste em voltar nesse assunto? — segura firme em meu cabelo e o puxa para trás com força — Se não quer voltar para meu calabolço para mais um castigo cale a boca!

   Solta meu cabelo e sai do quarto.

                ◆◇◆

— Inutil! Desgraçada! Você não vale nada! Suma da minha frente antes que faça uma besteira.

— Por favor, não... — digo sem forças.

— Cansei de você me implorando por amor, pare de ser burra! O amor não existe, é sentimento de tolos, idiotas! Agora suma e não volte!"

   Meu rosto está todo molhado, meu coração acelerado. Não quero sofrer de novo, Eitor brincou comigo, alimentou minha paixão e me iludiu como uma perfeita idiota e depois simplesmente por capricho, me humilhava para puro prazer.

  Eu o odeio! O odeio com todas as minhas forças, ele acabou com meu coração, por culpa dele tenho medo de amar e ser amada. Eu o odeio e me odeio por ter deixado tudo aquilo acontecer comigo, nunca permiti que outro homem chegasse perto do meu coração, mais Christopher chegou sem pedir permissão, chegou de uma forma e me tocou de uma forma inexplicavel, eu preciso me deixar ser feliz, não vou tentar esquecer Chris pois sei que será inutil, eu tenho medo mais não tenho como fungir desse sentimento chamado amor...

   Pego meu telefone em cima de minha mesa e peço para minha secretaria cancelar todos meus conpromissos e remarca-los, vou pra casa, estou péssima e neste estado não vou trabalhar.

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   Naquele mesmo dia em que fora humilhado por sua ex dominadora, Alessandro jurou vingança e jurou para ele mesmo faze-la pagar por um ato completamente imprudente. Ele só não sabia como fazer isso, até que alguns dias depois, largado no clube de fetiches, teve o desprazer de Conhecer Eitor, algo que para ele foi a melhor coisa que lhe aconteceu. Um cara aparentemente legal. Lhe perguntou o porquê de estar lá, sozinho e não acompanhado, Alessandro lhe confidenciou o que havia acontecido e em como se sentia, mais para evitar falar de sua paixão deixou seu novo amigo guiar a conversa. Eitor falava sobre sua submissa mais nova a mais maravilhosa e a mais teimosa que ele já teve, Alessandro não acreditava em tal conhecidencia, as caracteristicas se batiam muito com de sua ex dominadora, Alessandro estava disposto a perguntar o nome dessa tal submissa quando o próprio Eitor soltou tal informação.

   E não é que ambos falavam da mesma pessoa? Alessandro viu ali a oportunidade perfeita de vingança, alguem como Eitor, também com ódio de Caroline provavelmente lhe ajudaria. E assim foi, Eitor não pensou duas vezes e aceitou a prosposta de vingança.

— Temos um acordo? — disse Eitor com seu costumeiro sorriso de desprezo e arrogancia

— Sim... temos — suspirou Alessandro sem acreditar no que estava prestes a fazer.

   Eitor queria e iria fazer de tudo para ver Caroline acabada, ele andara lhe vigiando e viu que a tal havia arrumado alguem, não um submisso mais alguem mais fixo que isso, alguem com quem ela saia na rua e lhe olhava com um brilho no olhar, aquele mesmo brilho que ela lhe olhava. Cego de ódio por Caroline ter encontrado novamente o amor jurou faze-la esquecer de vez desse maldito sentimento para voltar novamente para ele.

   E assim ele faria, enquanto Caroline não esquecesse de vez desse sentimento tolo ele nunca poderia tê-la de volta, porém se algo lhe fizer odiar esse sentimento quem sabe, não é mesmo?